sábado, 30 de novembro de 2013

Oh, Jones! parte 77.

- O que estavam falando?
- Nada, Danny.
- Gabi. - a repreende.
- Relaxa, eu sei me cuidar. Mais e você como está? - o abraça.
- Ah, não sei, acho que em estado de choque, não sei explicar é estranho.
- Imagino.

Alguns dias depois...

- O Dougie não veio de novo a escola. - Manu comenta.
- Ele me prometeu que ia parar de faltar.
- E onde ele está morando?
- Num hotel lá no centro.
- Ain, gente. Por isso que ele está faltando, hotéis são caros.
- Pois é, mas a diretora já o avisou que estava quase estourando em faltas, ele vai acabar repetindo.
- Bom, se ele está faltando pra pagar o hotel, então ele não falta mais.
- Como assim?
- Tem um quarto sobrando lá em casa.
- Jura? - sorri.
- Sim. Só não ofereci porque achei que ele o Harry fosse voltar a grande amizade.
- Também achei. - Lizzie se aproxima.
- Meninas.
- OI, Lizzie, está boa?
- Sim,  e vocês? - ela fazem sinal com a cabeça que sim. - Cadê meu irmão?
- Não veio. - Manu quem responde.
- Desse jeito ele vai reprovar.
- É, eu falo isso pra ele todo dia. - Gabi simplesmente diz.
- Precisava falar com ele.
- Por quê, o que houve?
- Meu pai e minha mãe estão em pé de guerra novamente.
- Por quê? - Gabi se preocupa.
- Por causa do Dougie. - fala triste, e as duas ficam olhando. - Meu pai quer ir conversar com ele, pois o Dougie não pode tratar a mamãe como ele tratou, e que está mais que na hora dele voltar pra casa. Mas, a mamãe não quer que ele vá, pois acha que os dois acabaram brigando e aí que o Dougie não volta mais pra casa.
- Vixi. Pior que eu não sei também qual é a melhor entre as duas opções.
- É por isso que queria conversar com ele, apesar de eu achar que ele vai me enxotar, não seria tão ruim.
- É eu também acho. Vamos lá pra casa, ele vai aparecer lá a noite pra falar comigo, aí você conversam.
- Obrigada. Será que posso ir depois da escola com você, meus pais só gritam o dia todo não queria voltar pra lá.
- Claro. Afinal você é minha cunhadinha querida. - sorri, e as duas riem.


Mais tarde na casa dos Jone's....

- Oi, amor. - beija Gabi.
- Oi.
- Por que está séria? É por que eu faltei, né? Não tive como, mas por favor me dá bronca amanhã, hoje não estou muito bem.
- Tem alguém que quer falar com você. - Lizzie sai pela porta da cozinha.
- Oi, Dougie.
- Lizzie? O que faz aqui?
- Preciso te contar umas coisas e conversar.
- E incomodou a Gabi pra isso?
- Amor, ninguém me incomodou. Conversa com ela com calma, é importante.
- Está bem.
- Fiquem à vontade, vou estar na cozinha com  as meninas. - se retira.
- E então?
- Maninho, a vida está um inferno lá em casa, mamãe e papai brigando o tempo todo e por você. O papai quer você em casa, quer te dar um bronca pra ver se você volta, que seu lugar é lá em casa, mas a mamãe não quer que ele vá porque acha que vão brigar, então eles quem estão brigando, passei o dia com a Gabi porque não aguento mais lá em casa. - lágrimas começam a escorrer.
- Lizzie. - ele se aproxima dela, vai para abraça-la e para. - Não chore.
- Volta pra casa, sinto sua falta. Sinto muita falta. - chora mais.
- Maninha. - a abraça. - Eu não posso voltar.
- Por quê?
- A mamãe...
- O que tem ela? Fala, eu mereço saber.
- Não posso.
- Você pode e deve, também sou da família e mereço saber. Não sou mais uma criança. - se solta dos braços dele.
- Mana,... O papai achou que eu fosse filho de outro, por isso foi embora de casa e quis vendê-la, nos deixando na rua sem o menor pesar. Só se importou com você. Até porque eu não era mais filho dele, mesmo tendo sido por 16 anos. Fiquei magoado, não posso mais olha-lo nos olhos. Ele voltou por que a mamãe confirmou  que eu não era filho dele, mas ele sempre me disse que eu era. Também não posso mais olha-la ou ela mentiu para continuar com ele, ou ela mentiu pra mim a vida toda.
- Nossa... - fica boca-aberta.
- Também sinto sua falta, mas você me lembra eles o tempo todo, eu te olho e vejo que não sou nada naquela família. Não tenho mais pais, por isso não voltarei pra lá.
- Você é da família sim, da minha família. Você é meu irmão, e me desculpa se te faço sentir assim, mas não vou me afastar de você, por que irmãos não se separam em momentos difíceis, e eu preciso de você comigo.
- Eu sei que precisa de mim, mas... Você é só uma menina, deve continuar lá por um tempo. E não quero saber de nada de lá.
- Se se afastar, eu sai de casa também. Não posso sem você. - ele fica em silêncio, ela o beija no rosto. - não sou mais a sua irmãzinha de 10 aninhos, os anos passaram lá no meu colégio também. Posso não ser adulta, mas tenho 14 anos. - se retira, e ele também sai, vai até o jardim. Logo a Gabi vai até lá.
- Amor. 
- Oi. - sorri fraco.
- Foi uma conversa difícil, não é? - ele assenti com a cabeça.
- Sim, depois te conto. - as meninas se aproximam.
- D. Poynter, tenho uma notícia ótima pra você. - ele só olha Manuela falando. - Você pode ir morar comigo e a Emily, temos um quarto sobrando, mas tem uma condição? Não pode mais faltar da escola.
- Não sei.
- Aceita, amor.
- É, cunhado aceita.
- Ele já aceitou, né, D.Poynter? - Emily quem diz e ele sorri fazendo sinal que sim.


CONTINUA...

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