- Dougie, você precisa ir. Voltar pra sua casa.
- Pai! - Gabriela reprende.
- Pai nada. Você estão se agarrando pelos corredores e móveis dessa casa, não está certo. Namorados não podem morar juntos. Não é nada contigo, Dougie, mas como namorado da minha filha não pode conviver com ela nessa casa.
- Eu entendo, senhor Jones. - Dougie se pronuncia.
- Ótimo. Amanhã cedo você já pode se retirar.
- Pai, está expulsando ele?
- Não, querida, mas quero mantê-la virgem.
- Pai! - Gabi o repreende de novo indignada.
- Estou sendo sincero. Desculpe a maneira como estou dizendo, mas um pai deve ser direto quando o assunto é esse. - todos ficam em silêncio.
- Vocês vão ficar todos calados? Brigite, fala alguma coisa.
- Gabi, já falei, não adianta muito.
- A Brigite tem que ser mãe de vocês e não amiga, então pare de cobrar que ela seja amiga de vocês!
- Querido, ser mãe é ser amiga também, não admito que fale isso pra eles. Tudo bem você pedir para o rapaz ir, é sua casa, e em partes até concordo, mas serei além de mãe amiga sempre.
- Certo, não foi o que quis dizer. E Poynter não me entenda mal, a Gabi que me deixa alterado.
- Tudo bem, senhor, não estou ofendido. Amanhã bem cedo não estarei mais aqui, somente visitando.
- Ótimo. - Gabriela se retira da mesa bufando.
Todos se retiram do jantar, e Dougie mais Danny vão atrás da Gabriela no jardim...
- Amor, calma, não precisa se estressar com isso.
- Não? Você não falou nada, aceitou tudo.
- O que queria que ele falasse, mana?
- Que se colocasse, que dissesse que não tem pra onde ir, sei lá, qualquer coisa. Pra onde ele vai agora, Danny? E virgindade? Que papo mais ultrapassado, a Dayana não é mais virgem, a Manu também não, eu posso também não ser mais, ele não pode saber.
- Mais você é.
- Danny, você não pode saber.
- Ok, esse papo está ficando muito pesado pra mim, resolvam-se vocês. Acho que é melhor. - dá um tapinhas nas costas do amigo. - Boa sorte, cara.
- Gabriela, você não tem que ficar tão brava assim.
- Como não?
- Seu pai só está querendo o seu melhor.
- O meu melhor? E se eu quiser transar? Eu sei o que é bom pra mim.
- Desculpa, mas você ainda não está pronta pra isso e ele sabe.
- Como você pode saber que não estou pronta?
- Pelo simples fato de saber que me beijou do jeito que me beijou hoje por ter ficado com ciúmes da Emily.
- Lógico que não. - fica corada.
- Eu te conheço. Não minta pra mim. E sobre eu ter um lugar pra ficar.. Eu arranjo um.
- É mesmo? Onde?
- Vejo com o Tom.
- A vó dele não vai deixar.
- Sei lá, eu vejo. Não se preocupe. - se aproxima dela. - Agora promete que não vai brigar com seu pai por mim?
- Está bem. - ele beija sua testa. - Desculpa meu estresse.
- Relaxa.
Enquanto isso no andar de baixo...
- O que foi, docinho de cocô?
- Eu,... Eu acho... - ele a olha sem entender. - fiz um teste de farmácia, e o resultado foi positivo.
- O que? - fica pasmo. - Esses testes não são confiáveis, e...
- Fiz 3 vezes e nas 3 deu positivo. - ele a abraça.
CONTINUA...
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