quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Oh, Jones! parte 76

- Vou ser tia! - sorri, e Manu ri jogando uma almofada na amiga.
- Gabi! É sério! - Daya repreende.
- Calma! Sem desespero. Você e o Danny se amam, se conhecem a vida toda, podem se casa... - Emily é interrompida.
- Não, gente! Não entendem? Eu estou no segundo colegial e ele no terceiro, somos adolescentes e não pais!
- Amiga linda,... sinto informar, mas criança que faz criança não é mais criança! - sorri. - Portanto serei tia, e sim estou feliz com a notícia apesar do seu desespero imenso.
- Minha mãe vai me matar. - Daya solta um suspiro assustado.
- Bom, primeiro passo, é ter certeza com o exame de sangue. Depois esperar a barriga crescer... Aí, então contar aos pais. Nunca se sabe o que pode acontecer em três meses.
- Concordo. - Emily fala.

Enquanto isso no quarto do lado...

- Véi, você pai? Logo você? - Harry diz.
- Qual é man? - Danny reclama.
- Cara, vai ser um pai ótimo, e muito melhor que o meu. - Dougie quem palpita em seguida.
- Só não morra!
- O que? - Danny não entende o que Tom afirma, e o olha assustado.
- Meus pais morreram. Não desejo a ninguém, então faça de tudo pra viver sempre. Esse é meu conselho.
- Você não estão me ajudando! Não quero conselhos de como ser pai. Quero apoio pela barra que irei passar. - cobre o rosto com as mãos.
- Jones, não será o fim do mundo. Aconteceu. - Dougie tenta ajudar, e em seguida Tom.
- É. Seus pais podem até querer te matar no início, mas vai passar. - os dois olham pra Harry como se ordenassem que ele dissesse algo.
- Danny, olha pra mim. - o amigo olha. - Eu sou o péssimista, o que acha que tudo dará errado logo de primeira mão, apenas vejo o lado bom depois, você me conhece bem. Mas, dessa vez... Talvez por milagre, ou sei lá... Você vai conseguir enfrentar todos os caminhos desses problemas que um dia serão a maior benção da sua vida.
- Valeu, Man's! - se abraçam, as meninas entram.
- Ownnnnnn! - as quatro dizem ao ver a cena fofa, em seguida se ajeitam ao lado dos seus pares, Daya senta no colo de Danny, Gabi deita a cabeça no colo de Dougie, Manuela senta-se ao lado de Tom que a abraça de lado, e por fim no quanto do quarto relativamente distante de todos se encontra Harry e Emily próximos um do outro.

O silêncio predomina por um tempo, todos estavam refletindo a situação...

- As meninas acham que devemos esperar 3 meses pra contar. -Dayana corta o silêncio, e todos a olham.
-Por quê?
- Muita coisa pode acontecer nos 3 primeiros meses, é possível perder, é possível que o exame de sangue dê negativo apesar das chances serem pequenas depois de 3 exames de farmácia positivos. - Manu explica.
- Certo. Então esperamos se você preferir, docinho de cocô.
- Esperamos. - batidas na porta, e logo se abre.
- Galerinha, o lanche da tarde está pronto. - Bri avisa. - Dougie, querido, arrumou lugar para ir?
- Na verdade não.
- Volta pra casa, ué. - Judd diz sem pensar, e todos o olham, apenas Bri que não entende o olhar de repreensão. - Não é nada, mas Dougie, é a melhor opção.
- Não pedi sua opinião. Você nem mesmo é meu amigo pra optar.
- Não sei qual o conflito, mas concordo com o Harry, devia procurar se acertar com sua família. E com seu amigo também. Não demorem para descer, o lanche está maravilhoso. - ia saindo quando vira-se. - A piscina está limpinha com água cristalina. Aproveitem! - fecha a porta.
 O silêncio predomina novamente, então Tom e Manu levantam-se pra sair primeiro, os outros também vão saindo até sobrar os dois amigos...

- Dougie, me desculpa. Não devia me meter...
- Não devia mesmo.
- Cara, falou sério mesmo quando disse que não éramos mais amigos?
- Sim. O que achou?
- Achei que não deixaria uma amizade de anos ir pelo ralo a baixo por conta de uma garota.
- Não é qualquer garota e você sabe.
- Sim, eu sei. Mas,...
- Mas o que?
- Não a beijei, não a fiz te trair, não menti pra você. Fui honesto. Não mereço que vire as costas pra mim. Eu sei que a ama, mas quem disse que eu não? Tudo bem é errado eu gostar dela, mas eu gosto, o que posso fazer? Não se manda nos sentimentos. Porém, não irei tentar nada com ela, e tentarei me reconciliar com a Emily, a menina que eu sempre amei e não devo esquecer. Talvez eu não devesse ter dito nada, teria magoado menos, só que eu não conseguiria mentir pra você, meu melhor amigo ou pra minha namorada. Desculpa.
- Eu compreendo, no entanto não posso te desculpar, não agora.
- Vem morar lá em casa.
- Não posso. Obrigado.
- Um dia voltaremos a ser amigos?
- Um dia. - sorri fraco, e se retira. Alguém entra no quarto.
- Harry. - ele levanta a cabeça e se surpreende.
- Gabi?
- Eu sei que fui grosseira, que não te deixei explicar... Queria te pedir desculpas. A culpa foi minha, eu acabei te deixando confuso, e...
- Para, não é sua culpa. E tudo bem, eu desculpo.
- Que bom. - sorri. - Cuida bem da minha amiga.
- Farei o possível. E você se cuida.
- Você também. - Harry vai sair, quando ela o chama, e ele vira-se.
- Por que agora? Por que não quando eu amava você?
- Eu não sei. Só sei que me apaixonei por você quando te conheci profundamente.
- Você se apaixonou pela Daves mesmo a vendo fútil e safada.
- Com ela foi diferente. Eu conseguia ver além da máscara que ela vestia, e gostei dela desde quando a vi pela primeira vez na primeira série. Com você foi diferente, foi conforme convivíamos e ia te conhecendo.
- Não é justo darmos uma chance pra isso. Nem pra eles e nem mesmo pra nós.
- Isso? Isso o que?
- Esse sentimento entre nós.
- Pensei que estava sentindo sozinho, não estou? - Danny entra.
- Ain, desculpa, estou atrapalhando.
- Nunca atrapalha, maninho.
- Bom, já vou. - Harry diz saindo


CONTINUA...


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