segunda-feira, 25 de março de 2013

Continuação parte 24 ( Valéria)

Minha irmã estava muito triste dava pra ver, mas ela era teimosa como uma criança sapeca. Eu também estava sofrendo, afinal Ben foi meu primeiro amor, e ainda é, mas se tem algo que aprendi nesses meses que fiquei trancafiada é que a vida é muito curta para sofrermos por coisas que não irão mudar... E o Benjamin pra sempre vai amar a Valentina, não tem oque mudar.

- Valéria. - Tom apareceu na porta.
- oi, tudo bem?
- Tudo, mas a pergunta é se você está bem?
- Melhor agora com sua visita. - sorri pra ele que logo se aproximou de mim.
- Que bom. 
- E aí sentiu minha falta?
- Senti, claro.
- Então suponho que esteja muito feliz de saber que estou viva?
- Sim, estou, mas não me leve a mal, porém se não tivesse pensado que você tinha morrido não teria conhecido sua irmã tão bem. - ponto agora o cara que gostava de mim gosta da minha irmã,  o que é que ela tem que eu não tenho sendo que somos iguais?!
- Já vi que você é outro apaixonado pela Valentina. Acertei?
- Senti uma invejinha da sua irmã? - ele brincou e abriu um sorriso lindo.
- Não. Quer dizer, só um pouco.
- Não sou apaixonado por ela. Gosto muito dela, mas você ainda mexe muito comigo. - sorri involuntariamente. - Gostou de saber foi?
- Não vou mentir, gostei sim.
- Você me deixam confuso. - brinca e começa a rir e eu o acompanho.
- Não se apresse em descobrir de quem gosta. Muitas águas ainda irão rolar.
- Tem razão. Bom, te espero na escola segunda, hem!
- Nos vemos lá. - ele já ia saindo quando o chamei. - Ei. - ele me olhou me questionando com o olhar e eu fiz um gesto com os dedos para que ele se aproximasse e então o beijei no rosto. - Obrigada pela visita. - ele saiu e logo Dan entrou.
- Prima.
- Oi.
- O que o policial queria contigo?
- Ah, queria saber sobre o desaparecimento.
- Contou toda a verdade, não é?
- Daniel, existem coisas que não precisam ser mencionadas.
- O que disse pra ele?
- Que quando eu estava arrumando minhas coisas para ir velejar, alguns cara me pegaram e me enfiaram numa van, estavam todos devidamente com os rosto cobertos, portanto não faço ideia de quem sejam. Me mantiveram em cativeiro todo esse tempo, o motivo, eu não sei, mas sempre diziam que eu só morreria quando minha outra parte chegasse. Ouvi a voz da minha irmã e da Louise, então corremos sem saber ao certo pra onde, encontramo Ben na rua e um carro nos atropelou.
- Puxa, precisamos descobrir quem foi. - ele disse depois que analisou cada palavra que eu falei. - Bom, vou indo, quero ver a Melissa.
- Ta gamadinho na novinha, hem! - brinquei com ele que me mostrou a língua.



                    CONTINUA...

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