ANTERIORMENTE...
- Boa noite.
- Boa noite, minha linda.
- tchau. - doeu mais em mim do que nele falar daquela forma com ele, mas todos os meus pensamento me fizeram perceber que o certo a fazer era juntar ele com a Melissa, ou pelo menos me afastar dele.
- Ei aí? - Tom se aproximou, e beijou meu rosto.
- Oi.
- Está tudo bem? - ele percebeu meu humor e perguntou.
- Não muito. A Melissa está internada.
- Nossa, o que ela tem?
- O rim dela não está muito bom.
- Sinto muito. - me abraçou, e Ben chegou na mesma hora com a cara fechada.
- Oi. - nos soltamos.
- Bom, já estava de saída. - Tom se afasta.
- O que estava falando com ele?
- Coisas.
- Coisas? Como assim?
- Ain, Benjamin, nada demais.
- Benjamin?
- É seu nome, não?
- Por que está grossa comigo?
- Grossa, eu? Não viaja.
- Eu sei o que quer.
- O que? - tremi na base.
- Se afastar de mim
- Não é isso.
- Você acha que se ficar longe de mim a Melissa via se sentir melhor não é?
- Bom,... - comecei tentando me explicar, mas ele me cortou de novo.
- Eu não vou deixar você fazer isso com a gente. Fique sabendo. - saiu bravo, pisando firme pelo corredores.
- Que vida. - Louise chega por trás e me dá o maior susto.
- Está muito ruim é?
- Menina, quer me matar?
- Desculpa.
- Tudo bem.
- O que está acontecendo?
- Preciso terminar com o Ben.
- Por quê?
- A Melissa está mal e precisa dele.
- Ai sai dessa! A Melissa precisa da sua amizade e não do seu namorado.
- Fácil falar.
- E mais fácil ainda fazer.
- Lógico que não. Eu tirei ele dela.
- Quando? Ele sempre foi seu.
- Louise, você não está ajudando.
- Que seja, eu vim te falar que recebi um telefonema estranho hoje cedo, eu atendi e ninguém falava, somente ouvia.
- Também recebi um telefonema desses uns dias atrás.
- Só que eu liguei pra companhia telefônica e descobri o endereço do lugar. Vamos comigo lá depois da escola?
- Não posso, tenho que ir no hospital.
- Você pode ir mais tarde. É importante.
- Ok, eu vou, te encontro na saída.
- Saída? Não vai no teste de líder de torcida?
- Aé! Eu vou, claro.
- Então até lá. Boa sorte.
- Obrigada, até. - Louise sumiu da minha visão, e o telefone tocou. - Alô.
- Oi, prima. Sou eu o Daniel.
- Oi primo!
- Estou ligando pra falar que pode ficar despreocupada que eu estou no hospital com a Melissa.
- O que faz aí?
- Companhia, ué! Ela precisa distrair, ficarei aqui a manhã toda e um pouco da tarde até você chegar, ou a mãe dela.
- Que bom. Fico mais tranquila.
****
- Tem certeza que é aqui? - perguntei com medo que a resposta fosse sim. A casa era sinistra,era uma mansão meio abandonada, parecia a casa de uma bruxa.
- Tenho sim. -meu coração acelerou e ela começou a tremer de medo. - batemos?
- Bate vai. - falei e ela bateu com receio na primeira vez, depois bateu mais forte, mas ninguém a tendeu. - Entramos?
- Está louca, Valentina?
- Precisamos saber mais. - eu disse a encorajando, mas estava morta de medo.
Então entramos lentamente...
CONTINUA....
Nenhum comentário:
Postar um comentário