segunda-feira, 11 de março de 2013

CONTINUAÇÃO, PARTE 22

.ANTERIORMENTE...

 - Entramos?
- Está louca, Valentina?
- Precisamos saber mais. - eu disse a encorajando, mas estava morta de medo.



Entramos lentamente.
- Está tudo escuro aqui. - Louise sussurrou pra mim, e eu concordei com a cabeça, pois estava com muito medo para falar algo.
- Será que tem alguém aqui? - tentei falar o mais baixo que consegui.
- Acho que não. - continuamos entrando, subimos a escada que estava bem há frente da porta.
- Alguém! Socorro! - ouvimos gritos que vinha do andar de cima da casa, nos olhamos assustadas.
- Quem será que está gritando? - Louise tremia e gaguejava a cada palavra que mencionou.
- Valentina! - quando ouvi meu nome tive certeza de quem era, entrei em um choque profundo, fiquei imóvel por alguns segundos. Minha irmã estaria viva? E se estivesse será que tudo seria esclarecido? Porém, antes que eu terminasse meus pensamentos individuais, a porta se abriu iluminando o ambiente escuro.
- Quem são vocês duas! - o cara alto e forte falando num tom de voz altíssimo nos deixando muito assustadas.
- CORREEEEEEE! - gritei e sai correndo pelas escadas.
- AHÀÀÀÀÀÀÀ! VALENTINA! - podia ouvi-la gritar, então olhei pra trás e o moço segurava suas pernas e puxava, mas ela estava se segurando no corrimão da escada. - CORRE!! ACHE ELA! - voltei a correr, e cheguei até um corredor com muitas portas.
- Valéria? - gritei tentado acha-la.
- Aqui! - ouvi seus gritos em resposta e percebi que ela estava do lado direito, porém havia 7 portas do tal lado.
- Onde pensa que vai? - o homem musculoso e cheio de força aparentemente falando me alcanço até o corredor.
- Fique longe de mim! - foi o que consegui fazer de imediato. - Você está com a minha irmã?
- Que irmã? Vem aqui.
- Não.
- Vou te matar de qualquer forma. escolha a maneira menos dolorosa. - nesse momento senti que se meu nome não fosse Valentina eu já teria urinado nas calças. Foi então que a última porta se abriu com um corpo caindo no corredor, o corpo de Valéria, ela estava viva, e eu mal podia acreditar.
- Valéria?! - corri até ela puxei seu corpo para dentro do comodo e fechei aporta como malfeitor logo ao meu alcance. Consegui fechar, mas sabia que isso não duraria muito. Resolvi soltar a Valéria.
- Valentina, que bom que me achou! - ela me abraçou.
- Eu nem acredito que está viva! - lágrimas escorreram por minha face.
- Precisamos sair daqui. - ela mal terminou de falar e a porta estava ao chão.
- AHÀÀÀÀÀÀÀÀÀ... - gritamos juntas e também corremos juntas até o telhado, e ele bem na nossa cola.
- Por onde? - gritava como uma insana desvairada.
- Aqui. - ela desviou de algumas coisas e chegamos até a parte que dava para a piscina. - Pula!
- Não mesmo. - descordei, mas quando vi ele se aproximamos, nós duas pulamos.
Que aventura! mergulhamos juntas e saímos de lá o mais rápido que conseguimos, e continuamos a corrida até a rua. Benjamin vinha em nossa direção, e por isso continuamos correndo sem olhar para os lados.
- Você está bem? - ele me olhou preocupado, mas sua feição mudou na mesma hora que viu Valéria, agora estava assustado assim como eu, no entanto os minutos seguintes mudaram tudo.
- O carro! - Ben gritou, e eu e minha irmã nos viramos pra ver dois faróis que se aproximavam de nós a toda velocidade.



                                              CONTINUA....

Nenhum comentário:

Postar um comentário