Chegamos na escola, eu e a Val, e estava o maior tumulto nas cochichando por todo lado, e os meninos aparentavam estar nervosos.
- Oi, amor. - beijei Ben.
- Oi.
- O que está havendo?
- O menino novo. - apontou para o menino que era aquele gato que falou com a minha irmã no sarau sábado.
- A Valéria conhece ele.
- É? - Ben perguntou.
- AH, ele me perguntou uma coisa só.
Subimos pra aula, e logo minha mãe entrou como aluno novo.
- Bom dia, pessoal! Temos um amigo novo. - e ele entrou, as meninas suspiravam e os meninos bufavam, e eu? suspirava também, é claro. - Pode se apresentar para nós.
- Claro, professora. - ele sorriu para nós, que sorriso era aquele? Era perfeito demais. - Olá, pessoal. Meu nome é ... - foi interrompido pelo diretor.
- Dá licença. Posso dar um recado?
- Sente-se, depois você se apresenta. - e ele foi se sentar.
O diretor veio falar sobre a peça e sobre a formatura, ficou a aula toda falando, e nós não descobrimos o nome daquele cara perfeito que agora era nosso colega de turma, e depois foi a aula do professor Jaime que nunca nos deixava conversar, então no intervalo a curiosidade nos tomava.
- Qual será o nome dele? - Louise disse suspirando.
- AH, deve ser algo bem másculo. - respondi.
- Será? Aposto que é um nome super gay.
- Concordo, cara muito bonitos, sempre são gays. - Benjamin apoiou a opinião do Tom.
- E você, Val, o que acha?
- Que? - ela parecia estar enfeitiçada por ele, nem dizia nada, e minha irmã sempre foi de falar muito.
- Como acha que ele se chama?
- Não sei, mas deve ser um nome bem diferente.
- E por quê? - Tom não entendeu.
- Porque ele é único. - Valéria disse toda apaixonada.
- Hummm, a Val ta gamadinha nele. - Louise brincou, e Tom fechou a cara na hora.
- Bom, eu adoraria ter ele como cunhado, imagine como seria meus sobrinhos? - brinquei também.
- Pelo amor de Deus, eu queria ele como marido isso sim! Ou quem sabe até amante. - Louise falou se abanando.
- Estou de olho em você, dona Valentina ! - Ben falou sério me olhando nos olhos.
- Está bem. - sorri por vê-lo com ciúmes.
Finalmente voltamos pra sala, e saberíamos o nome daquele misterioso garoto.
- Já se apresentou? - a professora perguntou.
- Não.
- Então fique a vontade.
- Olá, pessoal, de novo! Então como ia dizendo no começo do dia meu nome é...
CONTINUAAAA....
domingo, 31 de março de 2013
Continuação parte 31, Versão Valéria.
ANTERIORMENTE...
- Que é? - respondi meio estressada, mas quando virei-me. - Oiii.. - quem era esse cara?
- Tudo bem? - falar que ele era bonito era pouco.
Alto, corpo atlético, olhos azuis, mas não eram simples olhos azuis, eram azuis cintilante, e se você olhar muito sentiria-se como se visse o mar. Seu rosto era desenhado como de um boneco, e seus cabelos eram negros como a noite, e sua franja caía sempre nos olhos o fazendo balançar a cabeça para tirá-los dos olhos. Nossa, e sua boca? Totalmente rosada e perfeita, nem muito fina, nem muito grossa.
- Aham. - não consegui mencionar uma palavra que fosse.
- Você conhece o Benjamin Scott?
- Aham. - ele sorriu por eu só conseguir fazer barulhos iguais da mesma coisa pra tudo que ele perguntava. E que sorriso era aquele, iluminou meu rosto de tão brancos e perfeitos.
- Sabe onde ele está?
- Aham.
- Você está mesmo bem?
- Sim. - consegui falar. - Desculpe, é que.. Bom, deixa pra lá. O Ben é namorado da minha irmã.
-Eu sou irmão dele.
- Eu nem sabia que ele tinha irmãos.
- É que na verdade, sou meio irmão.
- Ele nunca me contou isso.
- É por que ele não sabe. E você também não deveria saber. - coçou a cabeça.
- Relaxa, não vou dizer nada.
- Valeu. Você pode me mostrar ele?
- Claro, vem aqui. - puxei ele pelas mãos. - Ali. - apontei. - Está com uma garota igual a mim.
- Ah. Você gosta de ser gêmea?
- Ah, sei lá. Por quê?
- Deu curiosidade.
- Bom, o Ben tenho certeza que gostaria de ser. - falei baixo pra mim mesma e ele ouviu.
- Que?
- Nada. besteira minha.
- Bom, obrigado, já vou. - beijo meu rosto e eu quase morri.
- Quem era esse gato? - Louise e Valentina se aproximaram perguntando.
- Cara, ele é o ... Putz nem perguntei o nome.
- Como não? - Valentina perguntou incrédula.
- Será que é aluno novo?
- Louise, eu espero que seja, mas algo me diz que ele ainda vai ficar um bom tempo aqui.
sábado, 30 de março de 2013
continuação parte 30, versão Valéria.
Finalmente aqueles dois fizeram as pazes. Acho que minha consciência estava até mais tranquila.
- Ei! - Louise chegou bravíssima.
- Que foi?
- Vai dar de cima do Tom mesmo? Bonito! Para de furar o olha da sua irmã, e vem furar o meu?!
- Calma! Não estou ficando com ele.
- Mais estava flertando.
- Louise, eu pensei que você só quisesse namorar ele pra ficar mais popular, você nunca gostou dele.
- E daí! Mais todo mundo pensa que eu gosto e não é legal minha melhor amiga ficar como cara que eu gosto.
- Mais você não gosta!
- Não interessa, se você acabar com a minha reputação nossa amizade também acaba! Para de pensar em você! Eu também existo, ok? - ela me deixou sozinha, saiu sotando faísca.
Eu já sabia que ela ficaria brava, mas não imaginei que ficaria furiosa. Meu celular então tocou.
" Se não se afasta do Tom não é somente sua melhor amiga que ficará furiosa - V."
Pronto, agora tem outra pra ficar furiosa comigo.
- Oiii. - Valentina chegou me abraçando forte.
- Que felicidade, tem nome? - pisquei.
- Ben Scott. - ela deu aquele sorriso. - mais e você o que foi?
- Eu e o Tom flertamos.
- AAAAh, que legal!
- É, nem tanto. - bufei.
- Por quê?
- Porque a Louise quase me matou, e a "V" também.
- Peraí, como assim a "V" também?
- Olha. - mostrei a mensagem.
- E agora o que vai fazer?
- Sei lá. Acho que me afastar do Tom.
- Está louca? O Tom se mostrou super interessado e é um partidão.
- E também está afim de você e talvez esteja confundindo as coisas.
- Ou talvez tenha confundido comigo, afinal ele sempre gostou de você.
- É melhor eu nem pensar nisso, ou a Louise acaba com a minha vida na escola.
- Faça o que seu coração mandar. - apontou pro meu coração.
- Não dá. - Ben se aproximou abraçando-a pelas costas.
- E aí, meninas?
- E aí cunhado? Ok, isso ainda é muito estranho.
- Muito! - os dois disseram juntos.
- Ok, vou deixar os pombinhos às sós. - ok, que era bom ver minha irmã feliz, mas ainda tinha ciúmes do Ben. E por mais que eu tentasse,não conseguia ver ele como meu cunhado. Era meu ex-namorado! Bom, chega de Benjamin Scott.
-Ei!
- Que é? - respondi meio estressada, mas quando virei-me. - Oiii.. - quem era esse cara?
- Tudo bem? - falar que ele era bonito era pouco.
- Ei! - Louise chegou bravíssima.
- Que foi?
- Vai dar de cima do Tom mesmo? Bonito! Para de furar o olha da sua irmã, e vem furar o meu?!
- Calma! Não estou ficando com ele.
- Mais estava flertando.
- Louise, eu pensei que você só quisesse namorar ele pra ficar mais popular, você nunca gostou dele.
- E daí! Mais todo mundo pensa que eu gosto e não é legal minha melhor amiga ficar como cara que eu gosto.
- Mais você não gosta!
- Não interessa, se você acabar com a minha reputação nossa amizade também acaba! Para de pensar em você! Eu também existo, ok? - ela me deixou sozinha, saiu sotando faísca.
Eu já sabia que ela ficaria brava, mas não imaginei que ficaria furiosa. Meu celular então tocou.
" Se não se afasta do Tom não é somente sua melhor amiga que ficará furiosa - V."
Pronto, agora tem outra pra ficar furiosa comigo.
- Oiii. - Valentina chegou me abraçando forte.
- Que felicidade, tem nome? - pisquei.
- Ben Scott. - ela deu aquele sorriso. - mais e você o que foi?
- Eu e o Tom flertamos.
- AAAAh, que legal!
- É, nem tanto. - bufei.
- Por quê?
- Porque a Louise quase me matou, e a "V" também.
- Peraí, como assim a "V" também?
- Olha. - mostrei a mensagem.
- E agora o que vai fazer?
- Sei lá. Acho que me afastar do Tom.
- Está louca? O Tom se mostrou super interessado e é um partidão.
- E também está afim de você e talvez esteja confundindo as coisas.
- Ou talvez tenha confundido comigo, afinal ele sempre gostou de você.
- É melhor eu nem pensar nisso, ou a Louise acaba com a minha vida na escola.
- Faça o que seu coração mandar. - apontou pro meu coração.
- Não dá. - Ben se aproximou abraçando-a pelas costas.
- E aí, meninas?
- E aí cunhado? Ok, isso ainda é muito estranho.
- Muito! - os dois disseram juntos.
- Ok, vou deixar os pombinhos às sós. - ok, que era bom ver minha irmã feliz, mas ainda tinha ciúmes do Ben. E por mais que eu tentasse,não conseguia ver ele como meu cunhado. Era meu ex-namorado! Bom, chega de Benjamin Scott.
-Ei!
- Que é? - respondi meio estressada, mas quando virei-me. - Oiii.. - quem era esse cara?
- Tudo bem? - falar que ele era bonito era pouco.
Continuação parte 29 Versão Valentina
- Benjamin. - não consegui falar mais nada, a saliva parecia ter secado, e a língua tinha ficado imóvel. Ele me olhou de baixo para cima, me encava esperando que eu continuasse a falar, mas em vez disso comecei a tremer de medo de sua reação.
- Valentina. - ele percebendo meu nervosismo mencionou meu nome para me dar tempo o suficiente para pensar em como começar o assunto.
- Eu preciso falar com você. - ele segurou o sorriso, parece que achou graça.
- Eu percebi. - e então notei que era obvio que eu queria falar com ele.
- Ain, desculpa, équeestoumuitonervosa, porquesabe,eu... - comecei a falar rápido juntando uma palavra na outra. Ele então se levantou e segurou meus braços, fazendo-me tremer e arrepiar do dedinho do pé ao último fio de cabelo.
- Se acalma. Me diz o que foi.
- Eu... - olhou nos meus olhos esperando que eu terminasse a frase. - Você?
- Eu sou uma idiota! - abaixei a cabeça.
- É. - levantei a cabeça rapidamente e olhei em seus olhos. - Não quer deixar de ser?
- Não devia concordar comigo que sou idiota! - ele sorriu.
- Mais calma? Agora me fala o que quer falar. - e foi minha vez de sorrir.
- Desculpa por não ter posto você em primeiro lugar.
- Tudo bem, me desculpe a maneira que te tratei.
- Eu mereci.
- Pensei que podia me afastar, mas não dá, prefiro ser seu amigo do que não ser nada. -meu coração se aqueceu no mesmo instante.
- Eu não me lembro de nós, mas eu sinto nós. - ele iluminou meu rosto com um sorriso imenso, imenso como meu amor por ele. - E sabe, eu te amo muito antes de existir um romance entre nós.
- Ama?
- Sim, eu lutei comigo mesma pra não amar, mas já não consigo fazer isso.
- Então não faz. - segurou meu rosto com as mãos.
- Eu te amo, Benjamin Scott!
- Eu também te amo, Valentina Mckenzie Rice! - e então eu iniciei um choro que não parava mais. - Não chora, agora vai ficar tudo bem. - ele disse, mas não dava, eu não conseguia parar, parecia que eu estava limpando minha alma.
- Me abraça. - ele me abraçou forte, depois me olhou novamente.
- Que bom que veio atrás de mim.
- Que bom que eu vim. - fomos nos aproximando até nos beijarmos.
CONTINUA...
- Valentina. - ele percebendo meu nervosismo mencionou meu nome para me dar tempo o suficiente para pensar em como começar o assunto.
- Eu preciso falar com você. - ele segurou o sorriso, parece que achou graça.
- Eu percebi. - e então notei que era obvio que eu queria falar com ele.
- Ain, desculpa, équeestoumuitonervosa, porquesabe,eu... - comecei a falar rápido juntando uma palavra na outra. Ele então se levantou e segurou meus braços, fazendo-me tremer e arrepiar do dedinho do pé ao último fio de cabelo.
- Se acalma. Me diz o que foi.
- Eu... - olhou nos meus olhos esperando que eu terminasse a frase. - Você?
- Eu sou uma idiota! - abaixei a cabeça.
- É. - levantei a cabeça rapidamente e olhei em seus olhos. - Não quer deixar de ser?
- Não devia concordar comigo que sou idiota! - ele sorriu.
- Mais calma? Agora me fala o que quer falar. - e foi minha vez de sorrir.
- Desculpa por não ter posto você em primeiro lugar.
- Tudo bem, me desculpe a maneira que te tratei.
- Eu mereci.
- Pensei que podia me afastar, mas não dá, prefiro ser seu amigo do que não ser nada. -meu coração se aqueceu no mesmo instante.
- Eu não me lembro de nós, mas eu sinto nós. - ele iluminou meu rosto com um sorriso imenso, imenso como meu amor por ele. - E sabe, eu te amo muito antes de existir um romance entre nós.
- Ama?
- Sim, eu lutei comigo mesma pra não amar, mas já não consigo fazer isso.
- Então não faz. - segurou meu rosto com as mãos.
- Eu te amo, Benjamin Scott!
- Eu também te amo, Valentina Mckenzie Rice! - e então eu iniciei um choro que não parava mais. - Não chora, agora vai ficar tudo bem. - ele disse, mas não dava, eu não conseguia parar, parecia que eu estava limpando minha alma.
- Me abraça. - ele me abraçou forte, depois me olhou novamente.
- Que bom que veio atrás de mim.
- Que bom que eu vim. - fomos nos aproximando até nos beijarmos.
CONTINUA...
Continuação, parte 28 - versão Valéria.
ANTERIORMENTE...
- Mas,... Eu não convidei ela, digo, eu convidei,mas não para um encontro,ela deve ter entendido errado.
- Que seja. Agora vou falar como Ben.
- Por quê? Só porque aconteceu algo pra nos atrapalhar? Você tem certeza que gosta dele?
- Tom. - os dois me fitaram surpresos. - Qualquer um vê que ela e o Ben se amam, não atrapalhe isso. Eu pensei que ele também gostasse de mim, assim como você pensa que ela te ama, mas não se iluda como eu. - não aguentei, e deixei minha lágrimas escorrerem. - Vai, Vale. - ela se aproximou secou minha lágrimas e disse.
- Obrigada por entender. - beijou meu rosto e foi se afastando de nós e se aproximando dele, do amor da vida dela.
- Não esperava essa atitude de você.
- Aprendi muita coisa com a minha irmã.
- E eu também. - ele sorriu pra mim. - Quer...
- Onde é que você foi, Tom? - Louise nos atrapalhou.
- Eu... Espera, você disse que tínhamos um encontro para os outros?
- O que? Não, claro que não. Por que eu faria isso?
- Não sei. Bom, que seja, segura as pontas pra mim.
- Ta bem, mas por quê?
- Porque agora estou ocupado chamando a Valéria pra dançar. - me puxou e fomos para o meio do salão.
- Ela vai me matar depois.
- Com certeza. Você não esta vendo o rosto dela como eu. - ele riu.
- AH, você se diverte com a minha desgraça?
- Fazer o que?! Chorar é que não vou!
- É! Mais você é malvado ela gosta de você.
- Mais ela não tem chances comigo, não vou iludi-la.
- Quem tem então? Louise é a garota mais bonita da escola, mais rica e mais popular.
- Pode ser a mais rica e popular, porém a mais bonita é você.
- Eu ou a Valentina? - levantei as sobrancelhas.
- Oras vocês duas!
- Claro, isso que dá ter irmã gêmeas.
- Tá vendo. - ele riu, e depois se aproximou do meu ouvido. - Mas, eu gosto de uma garota por outros motivos além de beleza.
- Isso me inclui na sua lista das que tem chances?
- Se inclui? Você acha mesmo que se não incluísse eu estaria dançando contigo? - abri a boca em indignação. - Agora me resta saber se eu tenho chances com você. - fechei a boca e nos olhamos nos olhos.
- Isso terá que descobrir. - pisquei pra ele, e após beijei seu rosto o deixando ali no meio da pista com as mãos segurando a bochecha beijada.
CONTINUA.....
sexta-feira, 29 de março de 2013
Continuação parte 27 Versão Valentina
- Nossa, ele já fez o transplante na Melissa faz três dias e eu nem sabia, foi até na escola hoje.
- É pra você ver. A gente fica no hospital por um mês e tudo acontece. - minha irmã concordou comigo, e mãe abriu a porta.
- Meninas, preciso que supervisione o sarau.
- AH, fala sério. - Valéria logo bufou.
- Seu pai está com febre, não posso deixá-lo sozinho.
- Ok, ok, a gente supervisiona. - respondi por nós duas.
- Obrigada, vocês são uns amores. Ah, e não se esqueçam que amanhã tem um almoço em família, não marquem nada. - já ia saindo quando voltou. - Vejam pra mim se a Melissa está melhor da cirurgia?
- Ai você está querendo demais.
- Ué, não é sua melhor amiga?
- É, mas ainda estamos um pouco estranha um com a outra.
- É o momento perfeito de ficarem bem. - ela deu aquele sorriso que eu sempre detestei e que já tinha até me esquecido. - E ai você liga para o Benjamin também.
- Pra que?
- Por que eles fazem parte da minha peça, e preciso saber se estarão bem para os ensaios. - saiu fechando a porta.
- Vai liga logo, sis.
- Fala isso porque não é você.
- Vai, vou ficar do seu lado.
- Primeiro a Melissa. - ela confirmou com a cabeça para que eu discasse,e eu disquei os números, minhas mãos tremia, eu estava com medo, fazia um certo tempo que não nos falávamos e a última vez eu nem sabia de tudo que eu tinha feito. - Alô.
- Alô. - a voz era da Melissa, estava suave, e isso me tranquilizou um pouco.
- Sou eu, a Valentina. Liguei pra saber como você está?
- Oi, amiga. Estou bem! Ainda estou no hospital, estou em observação, mas essa semana mesmo saiu daqui.
- Que bom, amiga, fico feliz em saber.
- Vem me visitar qualquer dia, estou com saudades.
- Eu também estou...
- Mais estava com medo que eu ainda estivesse com raiva de você, não é?
- Não, é que eu,...Sim, era isso mesmo.
- Eu te conheço.
- Por que será que todo mundo consegue ler meus sentimentos?!
- Porque você é transparente, oras! - brincou e nós duas rimos.
- Tem razão. Então essa semana vou até aí te ver.
- Certo. Já sabe que foi o Ben quem me doou o rim?
- Sim, já fiquei sabendo.
- Espero que esteja tudo bem pra você...
- Claro, está tudo ótimo, o importante é sua saúde! Mas, quem ficou um pouco bolado com isso foi o Daniel.
- Por quê?
- Ele acha que isso vai te aproximar mais do Benjamin e te afastar dele.
- Fala pra ele parar de ser bobo, que o fato dele ter ficado aqui comigo o tempo todo não vai mudar nossa amizade de jeito nenhum.
- Só que eu acho que não é só amizade que ele quer...
- Para com isso! O Daniel nunca ia me olhar desse jeito, sou só uma pirralha e ele um cara lindo de 25 anos que já terminou a faculdade.
- Não sei não. Mais deixa eu desligar que tenho que ligar pro Ben ainda.
- Vocês já se acertaram?
- Não. Porém, eu quero me acertar.
- Hum, então parou de bobeira! Quem foi a alma santa que te convenceu?
- Valéria.
- Até que ela não é de todo ruim então.
- Eu sempre disse. - ri do jeito que ela falou.
- Então até mais.
- Até, beijo. - desliguei.
- O que ela falou de mim?
- Que não é de todo ruim por ter me convencido a fazer as pazes com Ben.
-É, ela também não é de todo ruim por ter aceitado que vocês se amam. - comecei a rir.
- Aiaiai, só vocês duas mesmo.
- Agora, para de enrolar e liga pro Ben.
- Calma, preciso me preparar melhor emocionalmente.
- Cala a boca, liga logo.
- Ta legal! - disquei os números e também tremia,mas dessa vez estava apavorada, e se ele me tratasse mal? E pior, se fosse indiferente?
- Alô. - senti meu coração parar. - Alô. - e quando ouvi a voz melhor meu coração voltou a bater.
- Olá Senhora Scott. O Benjamin está ai?
- Quem é?
- É a Valentina.
- Oi, querida! Ele foi até o sarau um pouco, passou a tarde toda descansando, e um parte da manhã também, e você o conhece, descansar não é com ele, então foi até o sarau um pouco. Quer deixar recado?
- Não, eu também vou ao sarau, falo com ele lá.
-AH, e fica de olho nele, ele abusa muito.
- Pode deixar. Até logo.
- Até. - desligamos.
- E aí?
- Ele foi ao sarau.
- Isso eu entendi, quero saber oque a mãe dele te falou.
- Pra eu tomar conta dele, porque ele fica abusando.
- Humm... - joguei uma almofada nela.
- Para de ser boba.
- Parei. - ri sozinha .
- Está rindo do que maluca?
- De nós. Bom agora vamos.
Quando chegamos lá, logo avistei ele do outro lado do salão, estava sentado vendo as estrelas, enquanto todo o resto da festa estava se ajeitando para sentar perto do palco.
- Vai até lá falar com ele.
- E vocês? - perguntei
- A gente vai ficar bem, né, Dan?
- Claro. - então comecei a atravessar o salão quando cruzei com Tom.
- Olá, garota tão linda.
- Oi. - já fui saindo, mas ele me puxou.
- Ei, que foi?
- Nada.
- Me fala. -ele disse sério em olhando.
- AH, você tenta me beijar e depois convida a Louise pra um encontro romântico?! Você não é quem eu pensava.
- Mas,... Eu não convidei ela, digo, eu convidei,mas não para um encontro,ela deve ter entendido errado.
- Que seja. Agora vou falar como Ben.
- Por quê? Só porque aconteceu algo pra os atrapalhar? Você tem certeza que gosta dele?
Continua.....
- É pra você ver. A gente fica no hospital por um mês e tudo acontece. - minha irmã concordou comigo, e mãe abriu a porta.
- Meninas, preciso que supervisione o sarau.
- AH, fala sério. - Valéria logo bufou.
- Seu pai está com febre, não posso deixá-lo sozinho.
- Ok, ok, a gente supervisiona. - respondi por nós duas.
- Obrigada, vocês são uns amores. Ah, e não se esqueçam que amanhã tem um almoço em família, não marquem nada. - já ia saindo quando voltou. - Vejam pra mim se a Melissa está melhor da cirurgia?
- Ai você está querendo demais.
- Ué, não é sua melhor amiga?
- É, mas ainda estamos um pouco estranha um com a outra.
- É o momento perfeito de ficarem bem. - ela deu aquele sorriso que eu sempre detestei e que já tinha até me esquecido. - E ai você liga para o Benjamin também.
- Pra que?
- Por que eles fazem parte da minha peça, e preciso saber se estarão bem para os ensaios. - saiu fechando a porta.
- Vai liga logo, sis.
- Fala isso porque não é você.
- Vai, vou ficar do seu lado.
- Primeiro a Melissa. - ela confirmou com a cabeça para que eu discasse,e eu disquei os números, minhas mãos tremia, eu estava com medo, fazia um certo tempo que não nos falávamos e a última vez eu nem sabia de tudo que eu tinha feito. - Alô.
- Alô. - a voz era da Melissa, estava suave, e isso me tranquilizou um pouco.
- Sou eu, a Valentina. Liguei pra saber como você está?
- Oi, amiga. Estou bem! Ainda estou no hospital, estou em observação, mas essa semana mesmo saiu daqui.
- Que bom, amiga, fico feliz em saber.
- Vem me visitar qualquer dia, estou com saudades.
- Eu também estou...
- Mais estava com medo que eu ainda estivesse com raiva de você, não é?
- Não, é que eu,...Sim, era isso mesmo.
- Eu te conheço.
- Por que será que todo mundo consegue ler meus sentimentos?!
- Porque você é transparente, oras! - brincou e nós duas rimos.
- Tem razão. Então essa semana vou até aí te ver.
- Certo. Já sabe que foi o Ben quem me doou o rim?
- Sim, já fiquei sabendo.
- Espero que esteja tudo bem pra você...
- Claro, está tudo ótimo, o importante é sua saúde! Mas, quem ficou um pouco bolado com isso foi o Daniel.
- Por quê?
- Ele acha que isso vai te aproximar mais do Benjamin e te afastar dele.
- Fala pra ele parar de ser bobo, que o fato dele ter ficado aqui comigo o tempo todo não vai mudar nossa amizade de jeito nenhum.
- Só que eu acho que não é só amizade que ele quer...
- Para com isso! O Daniel nunca ia me olhar desse jeito, sou só uma pirralha e ele um cara lindo de 25 anos que já terminou a faculdade.
- Não sei não. Mais deixa eu desligar que tenho que ligar pro Ben ainda.
- Vocês já se acertaram?
- Não. Porém, eu quero me acertar.
- Hum, então parou de bobeira! Quem foi a alma santa que te convenceu?
- Valéria.
- Até que ela não é de todo ruim então.
- Eu sempre disse. - ri do jeito que ela falou.
- Então até mais.
- Até, beijo. - desliguei.
- O que ela falou de mim?
- Que não é de todo ruim por ter me convencido a fazer as pazes com Ben.
-É, ela também não é de todo ruim por ter aceitado que vocês se amam. - comecei a rir.
- Aiaiai, só vocês duas mesmo.
- Agora, para de enrolar e liga pro Ben.
- Calma, preciso me preparar melhor emocionalmente.
- Cala a boca, liga logo.
- Ta legal! - disquei os números e também tremia,mas dessa vez estava apavorada, e se ele me tratasse mal? E pior, se fosse indiferente?
- Alô. - senti meu coração parar. - Alô. - e quando ouvi a voz melhor meu coração voltou a bater.
- Olá Senhora Scott. O Benjamin está ai?
- Quem é?
- É a Valentina.
- Oi, querida! Ele foi até o sarau um pouco, passou a tarde toda descansando, e um parte da manhã também, e você o conhece, descansar não é com ele, então foi até o sarau um pouco. Quer deixar recado?
- Não, eu também vou ao sarau, falo com ele lá.
-AH, e fica de olho nele, ele abusa muito.
- Pode deixar. Até logo.
- Até. - desligamos.
- E aí?
- Ele foi ao sarau.
- Isso eu entendi, quero saber oque a mãe dele te falou.
- Pra eu tomar conta dele, porque ele fica abusando.
- Humm... - joguei uma almofada nela.
- Para de ser boba.
- Parei. - ri sozinha .
- Está rindo do que maluca?
- De nós. Bom agora vamos.
Quando chegamos lá, logo avistei ele do outro lado do salão, estava sentado vendo as estrelas, enquanto todo o resto da festa estava se ajeitando para sentar perto do palco.
- Vai até lá falar com ele.
- E vocês? - perguntei
- A gente vai ficar bem, né, Dan?
- Claro. - então comecei a atravessar o salão quando cruzei com Tom.
- Olá, garota tão linda.
- Oi. - já fui saindo, mas ele me puxou.
- Ei, que foi?
- Nada.
- Me fala. -ele disse sério em olhando.
- AH, você tenta me beijar e depois convida a Louise pra um encontro romântico?! Você não é quem eu pensava.
- Mas,... Eu não convidei ela, digo, eu convidei,mas não para um encontro,ela deve ter entendido errado.
- Que seja. Agora vou falar como Ben.
- Por quê? Só porque aconteceu algo pra os atrapalhar? Você tem certeza que gosta dele?
Continua.....
Continuação parte 26 Versão Valentina
- Você tem razão. - minha irmã Valéria concordou comigo. - Mas, me diz pra onde foi com o Tom Rios?
- AH, fomos dar uma volta.
- Humm, achei que fosse apaixonada pelo Ben. - começou a me zuar e eu fiquei muito sem graça.
- Para! Não é legal me zuar com isso.
- Larga a mão de ser chata, já disse que não tem problema você e o Ben.
- E você acha que eu não te conheço, Valéria? Você pode enganar a Louise, o pessoal do colégio, mas a mim não, você está chateada com isso, gosta do Ben ainda.
- Eu amo ele ta?! Mas eu errei, enganei ele, enganei você, e afastei vocês dois sem nem ao menos curtir ele, então vocês merecem ficar juntos, e além do mais logo, logo eu supero isso!
- Não sei se supera.
- Valentina, para de pensar sempre em todo mundo menos em você!
- Talvez eu pare, quando você parar de fingir estar bem quando na verdade não está!
Legal ! Nossa primeira briga depois de toda aquela confusão, ela entrou em casa sem me dar uma resposta, e com lágrimas nos olhos. Fiquei um tempo parada lá fora, sentei-me na escadinha de entrada e fiquei ali pensando na vida.
Meu celular tocou, abri a mensagem:
" Nunca duvide que estou observando vocês! - V."
- Quem é "V"?
- Quem é o que? - Daniel se aproximou de mim, e sentou-se ao meu lado.
- Nada. E aí está tudo bem entre meus pais?
- Pra dizer a verdade sim, estão conversando numa boa, não os vejo mais implicando um com outro.
- Eu queria que pelo menos eles se tornassem amigos já que não conseguem voltar.
- Dê tempo ao tempo.
- Tem razão. Dan, e a Mel?
- Na casa dela, eu acho. Já faz uns três dias que fez cirurgia e que não vejo ela.
- Mais a cirurgia deu certo?
- Acho que sim.
- Não parece feliz.
- Não é isso...
- Então o que é?
- Benjamin agora será o herói dela, e antes de ser herói já era o cara perfeito, não tenho mais chances.
- Não fala assim.
- Minha única chance era se você ou a Valéria voltassem com ele.
- Eu acho que o Ben não ficaria com a Melissa.
- Não sei não.
- Por que diz isso?
- Por que? Oras, ele está carente, ela frágil, os dois irão se aproximar muito, ela vai querer agradecer e você vai estar de rolo com o Tom.
- O que? - engasguei quando ele terminou a frase.
- Qual é? Você e o Tom logo, logo voltam. Eu vi vocês dois juntos hoje. Tom é esperto, é a oportunidade dele, e ele seriam um idiota se deixasse passar.
- Tom está confuso.
- Logo não estará mais. - levantou-se - Vai dizer que hoje ele não tentou te beijar ou não te beijou? - perguntou, mas não esperou a resposta e eu lembrei-me de como foi passar a a manhã com Tom...
- Está melhor?
- Sim. Onde estamos?
- Na casa da árvore que tem na minha casa.
- Não me diga. - brinquei.
- Eu e meu pai construímos antes dele falecer, e sempre que ficou mal aqui me ajuda a melhorar, pensei que talvez funcionasse contigo também.
- Acho que está funcionando. - sorri pra ele que fez o mesmo.
- Sei que sua vida deve está de ponta cabeça, né? Mais sabe não quero falar sobre isso, eu quero te distrair dos problemas.
- Tipo como?
- Video-game? - puxou um lençol de cima do video-game, o que me fez rir.
- Eu topo. - jogamos por horas, e eu só estava ganhando.
- Não vale. Você ganha todos, como faz isso?
- Sorte. - ri. - Jogo como coração, não com estratégias.
- Quem te ensinou?
- Meu pai. - ri novamente. - Ele sempre jogou comigo desde muito novinha, e eu nunca me interessei em aprender os botões certos pra jogar, e mesmo assim quase sempre ganhava dele.
- Então quer dizer que se eu parar de olhar pro controle e jogar com o coração eu ganho de você?
- Sim. - confirmei sorrindo.
- Ok, vamos tentar. - ele fechou os olhos, e começamos o jogo, quando acabou a partida ele havia ganhando. - Ah! Não acredito, isso funciona mesmo! - me abraçou forte.
- Eu disse! Parabéns! - beijei seu rosto, e no mesmo instante ele me olhou nos olhos. - É...
- Obrigado.
- Pelo que?
- Por ter vindo comigo até aqui. - acariciou meu rosto, foi se aproximando mais. - Você nem imagina o quanto é incrível.
- Você que é. - sorri, mas por dentro estava muito assustada, meu estomago parecia ter milhões de borboletas voando.
- Eu quero muito te beijar, mas não é justo contigo nesse momento. - selou seus lábios nos meus num selinho. - Um selinho fica no meio do caminho, quem sabe decida continuar a caminhar. - falou tudo sem tirar os olhos dos meus, e então meu celular tocou.
- Alô. - atendi sem tirar os olhos dele. - Ok, Valéria, estou indo te encontrar.Beijos. - desliguei - Preciso ir, obrigada por me tirar da escola. - beijei seu rosto e levantei-me.
Tudo que eu precisava! Agora eu estava encantada por Tom, que é um perfeito príncipe dos contos de fadas mas também estava amando Benjamin Scott um príncipe da vida real com direito à muitos conflitos. E pra ajudar Daniel havia me deixado mais confusa ainda, porém agora já estava fundindo.
E por isso resolvi que era melhor parar de pensar em garotos e ir falar com a minha irmã sobre a mensagem de "V".
- Val. - bati na porta.
- Entra. - entrei. - O que foi?
- Desculpa pela maneira que falei contigo.
- Tudo bem, me desculpe também. - nos abraçamos.
- Não quero brigar com você por causa de meninos.
- Muito menos eu, sis. - sentamos na cama dela. - Eu também recebi uma mensagem de "V".
- E o que dizia?
- Pra que eu não duvidasse que está do observando.
- Quem será que está zuando com a gente? Quando eu descobrir eu acabou com a raça. - ela falou brava, e seu rosto estava avermelhado, ela provavelmente estava a flor da pele.
- Duas. Mais quem será?
- Louise. Com certeza.
- Ou Benjamin.
- Por que ele? Não faz sentido.
- Talvez queira se vingar de nós. Afinal, ele ficou sem nenhuma de nós.
- Não faz sentido, Valentina.
- É tem razão.
- Você queria que fosse ele né? - brincou.
- Eu? Por que ia querer?
- Ué, pra você ter um motivo pra conversar com ele. - riu, e eu joguei a almofada nela.
- Para de me zuar!
- HAHAHA a Valentina está gamadinha no Benjamin Scott .- mostrou a língua pra mim que mostrei de volta.
- HAHAHA engraçadinha, você também está! - ela abriu a boca mostrando sua indignação de brincadeira.
- Sua.. Sua sem graça. - rimos juntas deitadas na cama. - Senti sua falta.
- Imagino que eu também. É muito ruim ser sequestrada?
- É. Me senti presa, sem ser eu. Espero que descubram logo quem foi. - o nosso celular tocou junto.
"Não irão descobrir, porque não deixarei - V."
Olhamos uma pra outra assustadas e desconfiadas, rapidamente levantamos e olhamos pela janela, ninguém estava lá.
- Olá! - Louise abriu a porta, e estava cheia de sacolas. - Trouxe uns presentinhos pra vocês, vejam como sou boa, nenhuma quis ir as comprar comigo, mas mesmo assim lembrei de vocês.
- Obrigada. - dissemos juntas.
- Vocês estão bem?
- Claro. - falamos juntas novamente.
- Advinhem só.
- O que? - falamos de novo juntas.
- Vocês querem parar com isso, já basta serem gêmeas não precisam falar juntas. O Tom me ligou.
- E? - questione.
- E me chamou finalmente pra sair! Temos um encontro.
- Onde vão? - questionei de novo incrédula que depois da manhã que tivemos ele ia sair num encontro com Louise.
- No sarau. Romântico, não? Eu estou muito ansiosa preciso ir me arrumar, beijos. - já ia saindo quando virou-se pra nós. - Vocês vão adorar o que comprei. - saiu.
- Eu sei que é ruim dizer, mas o Tom não combina com ela.
- Está com ciúmes? - perguntei a minha irmã.
- Não claro que não.
- Temos um gosto muito parecido, é hora de tomarmos cuidado. - ela riu do que disse.
- Por mim a gente dividi os dois. - me mostrou a língua e entrou no banheiro.
- Boba! Vai sair?
- Vou.
- Pra onde?
- Vou ao sarau, vamos?
- O que? - ela apareceu na porta de toalha.
- Quero ver se essa história é mesmo verdade.
- Não confia na sua melhor amiga?
- Confio nela, mas não confio no ego dela.
- HAHA, você não mudou nada.
- E você me ama assim mesmo!
- Convencida! - fingi indignação.
- Mais sério, todos da escola vão estar lá, vamos curtir um pouco, e quem sabe você e o Ben não se acertam.
- Será?
- Basta você querer.
- Ok, se ele estiver lá vou falar com ele!
- Assim que se fala. - ela piscou pra mim. - E se não cruzar com ele, quem sabe no domingo cruza. Chama o Dan pra ir com a gente.
- Tá, vai logo nesse banho. - gritei - Daaaaan!
- Que? - ele apareceu na porta. - Vamos no sarau, se arruma.
- Não.
- Se arruma!
- Ok. - bufou.
- AH, fomos dar uma volta.
- Humm, achei que fosse apaixonada pelo Ben. - começou a me zuar e eu fiquei muito sem graça.
- Para! Não é legal me zuar com isso.
- Larga a mão de ser chata, já disse que não tem problema você e o Ben.
- E você acha que eu não te conheço, Valéria? Você pode enganar a Louise, o pessoal do colégio, mas a mim não, você está chateada com isso, gosta do Ben ainda.
- Eu amo ele ta?! Mas eu errei, enganei ele, enganei você, e afastei vocês dois sem nem ao menos curtir ele, então vocês merecem ficar juntos, e além do mais logo, logo eu supero isso!
- Não sei se supera.
- Valentina, para de pensar sempre em todo mundo menos em você!
- Talvez eu pare, quando você parar de fingir estar bem quando na verdade não está!
Legal ! Nossa primeira briga depois de toda aquela confusão, ela entrou em casa sem me dar uma resposta, e com lágrimas nos olhos. Fiquei um tempo parada lá fora, sentei-me na escadinha de entrada e fiquei ali pensando na vida.
Meu celular tocou, abri a mensagem:
" Nunca duvide que estou observando vocês! - V."
- Quem é "V"?
- Quem é o que? - Daniel se aproximou de mim, e sentou-se ao meu lado.
- Nada. E aí está tudo bem entre meus pais?
- Pra dizer a verdade sim, estão conversando numa boa, não os vejo mais implicando um com outro.
- Eu queria que pelo menos eles se tornassem amigos já que não conseguem voltar.
- Dê tempo ao tempo.
- Tem razão. Dan, e a Mel?
- Na casa dela, eu acho. Já faz uns três dias que fez cirurgia e que não vejo ela.
- Mais a cirurgia deu certo?
- Acho que sim.
- Não parece feliz.
- Não é isso...
- Então o que é?
- Benjamin agora será o herói dela, e antes de ser herói já era o cara perfeito, não tenho mais chances.
- Não fala assim.
- Minha única chance era se você ou a Valéria voltassem com ele.
- Eu acho que o Ben não ficaria com a Melissa.
- Não sei não.
- Por que diz isso?
- Por que? Oras, ele está carente, ela frágil, os dois irão se aproximar muito, ela vai querer agradecer e você vai estar de rolo com o Tom.
- O que? - engasguei quando ele terminou a frase.
- Qual é? Você e o Tom logo, logo voltam. Eu vi vocês dois juntos hoje. Tom é esperto, é a oportunidade dele, e ele seriam um idiota se deixasse passar.
- Tom está confuso.
- Logo não estará mais. - levantou-se - Vai dizer que hoje ele não tentou te beijar ou não te beijou? - perguntou, mas não esperou a resposta e eu lembrei-me de como foi passar a a manhã com Tom...
- Está melhor?
- Sim. Onde estamos?
- Na casa da árvore que tem na minha casa.
- Não me diga. - brinquei.
- Eu e meu pai construímos antes dele falecer, e sempre que ficou mal aqui me ajuda a melhorar, pensei que talvez funcionasse contigo também.
- Acho que está funcionando. - sorri pra ele que fez o mesmo.
- Sei que sua vida deve está de ponta cabeça, né? Mais sabe não quero falar sobre isso, eu quero te distrair dos problemas.
- Tipo como?
- Video-game? - puxou um lençol de cima do video-game, o que me fez rir.
- Eu topo. - jogamos por horas, e eu só estava ganhando.
- Não vale. Você ganha todos, como faz isso?
- Sorte. - ri. - Jogo como coração, não com estratégias.
- Quem te ensinou?
- Meu pai. - ri novamente. - Ele sempre jogou comigo desde muito novinha, e eu nunca me interessei em aprender os botões certos pra jogar, e mesmo assim quase sempre ganhava dele.
- Então quer dizer que se eu parar de olhar pro controle e jogar com o coração eu ganho de você?
- Sim. - confirmei sorrindo.
- Ok, vamos tentar. - ele fechou os olhos, e começamos o jogo, quando acabou a partida ele havia ganhando. - Ah! Não acredito, isso funciona mesmo! - me abraçou forte.
- Eu disse! Parabéns! - beijei seu rosto, e no mesmo instante ele me olhou nos olhos. - É...
- Obrigado.
- Pelo que?
- Por ter vindo comigo até aqui. - acariciou meu rosto, foi se aproximando mais. - Você nem imagina o quanto é incrível.
- Você que é. - sorri, mas por dentro estava muito assustada, meu estomago parecia ter milhões de borboletas voando.
- Eu quero muito te beijar, mas não é justo contigo nesse momento. - selou seus lábios nos meus num selinho. - Um selinho fica no meio do caminho, quem sabe decida continuar a caminhar. - falou tudo sem tirar os olhos dos meus, e então meu celular tocou.
- Alô. - atendi sem tirar os olhos dele. - Ok, Valéria, estou indo te encontrar.Beijos. - desliguei - Preciso ir, obrigada por me tirar da escola. - beijei seu rosto e levantei-me.
Tudo que eu precisava! Agora eu estava encantada por Tom, que é um perfeito príncipe dos contos de fadas mas também estava amando Benjamin Scott um príncipe da vida real com direito à muitos conflitos. E pra ajudar Daniel havia me deixado mais confusa ainda, porém agora já estava fundindo.
E por isso resolvi que era melhor parar de pensar em garotos e ir falar com a minha irmã sobre a mensagem de "V".
- Val. - bati na porta.
- Entra. - entrei. - O que foi?
- Desculpa pela maneira que falei contigo.
- Tudo bem, me desculpe também. - nos abraçamos.
- Não quero brigar com você por causa de meninos.
- Muito menos eu, sis. - sentamos na cama dela. - Eu também recebi uma mensagem de "V".
- E o que dizia?
- Pra que eu não duvidasse que está do observando.
- Quem será que está zuando com a gente? Quando eu descobrir eu acabou com a raça. - ela falou brava, e seu rosto estava avermelhado, ela provavelmente estava a flor da pele.
- Duas. Mais quem será?
- Louise. Com certeza.
- Ou Benjamin.
- Por que ele? Não faz sentido.
- Talvez queira se vingar de nós. Afinal, ele ficou sem nenhuma de nós.
- Não faz sentido, Valentina.
- É tem razão.
- Você queria que fosse ele né? - brincou.
- Eu? Por que ia querer?
- Ué, pra você ter um motivo pra conversar com ele. - riu, e eu joguei a almofada nela.
- Para de me zuar!
- HAHAHA a Valentina está gamadinha no Benjamin Scott .- mostrou a língua pra mim que mostrei de volta.
- HAHAHA engraçadinha, você também está! - ela abriu a boca mostrando sua indignação de brincadeira.
- Sua.. Sua sem graça. - rimos juntas deitadas na cama. - Senti sua falta.
- Imagino que eu também. É muito ruim ser sequestrada?
- É. Me senti presa, sem ser eu. Espero que descubram logo quem foi. - o nosso celular tocou junto.
"Não irão descobrir, porque não deixarei - V."
Olhamos uma pra outra assustadas e desconfiadas, rapidamente levantamos e olhamos pela janela, ninguém estava lá.
- Olá! - Louise abriu a porta, e estava cheia de sacolas. - Trouxe uns presentinhos pra vocês, vejam como sou boa, nenhuma quis ir as comprar comigo, mas mesmo assim lembrei de vocês.
- Obrigada. - dissemos juntas.
- Vocês estão bem?
- Claro. - falamos juntas novamente.
- Advinhem só.
- O que? - falamos de novo juntas.
- Vocês querem parar com isso, já basta serem gêmeas não precisam falar juntas. O Tom me ligou.
- E? - questione.
- E me chamou finalmente pra sair! Temos um encontro.
- Onde vão? - questionei de novo incrédula que depois da manhã que tivemos ele ia sair num encontro com Louise.
- No sarau. Romântico, não? Eu estou muito ansiosa preciso ir me arrumar, beijos. - já ia saindo quando virou-se pra nós. - Vocês vão adorar o que comprei. - saiu.
- Eu sei que é ruim dizer, mas o Tom não combina com ela.
- Está com ciúmes? - perguntei a minha irmã.
- Não claro que não.
- Temos um gosto muito parecido, é hora de tomarmos cuidado. - ela riu do que disse.
- Por mim a gente dividi os dois. - me mostrou a língua e entrou no banheiro.
- Boba! Vai sair?
- Vou.
- Pra onde?
- Vou ao sarau, vamos?
- O que? - ela apareceu na porta de toalha.
- Quero ver se essa história é mesmo verdade.
- Não confia na sua melhor amiga?
- Confio nela, mas não confio no ego dela.
- HAHA, você não mudou nada.
- E você me ama assim mesmo!
- Convencida! - fingi indignação.
- Mais sério, todos da escola vão estar lá, vamos curtir um pouco, e quem sabe você e o Ben não se acertam.
- Será?
- Basta você querer.
- Ok, se ele estiver lá vou falar com ele!
- Assim que se fala. - ela piscou pra mim. - E se não cruzar com ele, quem sabe no domingo cruza. Chama o Dan pra ir com a gente.
- Tá, vai logo nesse banho. - gritei - Daaaaan!
- Que? - ele apareceu na porta. - Vamos no sarau, se arruma.
- Não.
- Se arruma!
- Ok. - bufou.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Continuação parte 25 ( Valéria)
- Onde será que a Valentina e o Tome estão indo?
- Namorar, provavelmente. - Louise falou naturalmente.
- Será?
- Ah com certeza. Ela deve ter brigado como Ben pelo que vimos, e o Tom é apaixonado nela agora.
- espera, você não gosta mais dele?
- Gosto. - ela pareceu meio desconsertada com que perguntei.
- Não parece. - ela mudou sua feição.
- Eu amo ele, mas... É que eu ando meio que desistindo, ele sempre atrás de vocês.
- Vocês?
- É, quando não é você é sua irmã. E como ainda não pensei em nada pra fazer.
- Como assim algo pra fazer?
- Oras, preciso de um plano para me aproximar dele. Suponho que não irá mais me ajudar por que agora envolve sua irmã.
- É, eu prefiro. Desculpa, eu e a Valentina já passamos por muitas coisas para brigarmos agora.
- Certo. - ela bufou e revirou os olhos. Achei as atitudes da Louise um pouco estranhas, mas deixei passar, quando a aula terminou e eu sai par ao intervalo meu celular tocou.
" Ainda não acabou, espero que fique o mais distante possível do Benjamin e sua clone longe do Tom Rios. - V"
Li e reli várias vezes, olhei o número e não consegui identificar quem mandou. Pensei ser uma brincadeira de Louise.
- Ei, Você me mandou uma mensagem hoje, brincado com a minha cara?
- Não, claro que não. Por quê?
- Recebi uma mensagem estranha.
- Hum, olha quem vem vindo.. O Benjamin.
- É, eu já vou. - sai de perto pensando um pouco mais sobre aquela mensagem, e então esbarrei com minha irmã.
- Valéria, cuidado, com esse gesso fica andando tão rápido assim.
- Desculpa, vou tomar cuidado.
- Mais oque foi que está aflita?
- Recebi uma mensagem estranha, acho que alguém está nos observando. - olhei para os lados verificando que ninguém nos ouvia.
- Que isso?! Você anda vendo muito Pretty little liars.
- É sério.
- Para de assistir um pouco esse seriado, alguma amiga sua deve ta te zuando.
- É tem razão.
Continuação....
- Namorar, provavelmente. - Louise falou naturalmente.
- Será?
- Ah com certeza. Ela deve ter brigado como Ben pelo que vimos, e o Tom é apaixonado nela agora.
- espera, você não gosta mais dele?
- Gosto. - ela pareceu meio desconsertada com que perguntei.
- Não parece. - ela mudou sua feição.
- Eu amo ele, mas... É que eu ando meio que desistindo, ele sempre atrás de vocês.
- Vocês?
- É, quando não é você é sua irmã. E como ainda não pensei em nada pra fazer.
- Como assim algo pra fazer?
- Oras, preciso de um plano para me aproximar dele. Suponho que não irá mais me ajudar por que agora envolve sua irmã.
- É, eu prefiro. Desculpa, eu e a Valentina já passamos por muitas coisas para brigarmos agora.
- Certo. - ela bufou e revirou os olhos. Achei as atitudes da Louise um pouco estranhas, mas deixei passar, quando a aula terminou e eu sai par ao intervalo meu celular tocou.
" Ainda não acabou, espero que fique o mais distante possível do Benjamin e sua clone longe do Tom Rios. - V"
Li e reli várias vezes, olhei o número e não consegui identificar quem mandou. Pensei ser uma brincadeira de Louise.
- Ei, Você me mandou uma mensagem hoje, brincado com a minha cara?
- Não, claro que não. Por quê?
- Recebi uma mensagem estranha.
- Hum, olha quem vem vindo.. O Benjamin.
- É, eu já vou. - sai de perto pensando um pouco mais sobre aquela mensagem, e então esbarrei com minha irmã.
- Valéria, cuidado, com esse gesso fica andando tão rápido assim.
- Desculpa, vou tomar cuidado.
- Mais oque foi que está aflita?
- Recebi uma mensagem estranha, acho que alguém está nos observando. - olhei para os lados verificando que ninguém nos ouvia.
- Que isso?! Você anda vendo muito Pretty little liars.
- É sério.
- Para de assistir um pouco esse seriado, alguma amiga sua deve ta te zuando.
- É tem razão.
Continuação....
segunda-feira, 25 de março de 2013
CONTINUAÇÃO PARTE 25 ( Valentina)
Estar na escola e ter que ver o Benjamin após passar o fim de semana inteiro ouvindo o que vivi e não me lembro era no mínimo tenso.
- Não quero encontrar ele.
- Ai, maninha relaxa. - Val falou como se tudo que eu estava sentindo fosse pura frescura. Louise se aproximou.
- Olá, girls! - respondemos. - Como está a Melissa?
- Ah, não muito bem, precisa muito do transplante.
- Não está sabendo? - Louise falou e eu e Valéria não entendemos.
- Não do que?
- Valéria, o Benjamin vai doar sue rim para Melissa. - Não sei se a Valéria ficou como eu, mas entrei em choque, fiquei um tempo parada sem dizer nada.
- Oi, meninas. - Tom passou cumprimentando com aquele sorriso que te faz esquecer qualquer coisa, é, foi ele quem me tirou do transe.
- Me conta está história melhor, Louise? - perguntei.
- Não tem o que contar. Ele é compatível com ela, e vai doar para salva-la. Não é romântico? - minha irmã cutucou a amiga. - Digo...
- Tudo bem. Vou pra aula, precisa de ajuda Valéria?
- A Louise me ajuda, vai em paz. - sai de perto delas sentindo seus olhares me seguirem. Sentei-me no banco ao lado da minha sala esperando que desse a hora da aula, pois ali ficava vazio e eu poderia ficar quietinha na minha, mas acho que alguém também teve a mesma ideia.
- Oi. - arregalei os olhos ao ve Benjamin Scott em pé na minha frente.
- Oi. - e um silêncio horrível predominou, como se fosse uma barreira entre nós. - Você vai doar seu rim pra Mel?
- Sim.
- Por quê?
- Ela é minha melhor amiga, eu sou compatível, não vejo motivo para não doar.
- Mais se você doar nunca vai poder jogar basquete.
- A vida da melissa vale mais pra mim.
- Mais é seu sonho, quem sabe não haja outro doador.
- Agora se preocupa comigo?
- Não seja grosseiro. - minha voz saiu fraca.
- Que seja, meu sonho não é tão importante quanto a vida dela. E também nem estou fazendo nada para realizá-lo, assim como você com relação a líder de torcida.
- Agora se preocupa comigo? - dessa vez minha voz foi irônica e bem alta. Ele revirou os olhos e bufou antes de falar qualquer coisa.
- Eu sempre me preocupei com você, nunca percebeu?
- Se se preocupa volte a ser meu amigo.
- Amigo? - seus olhos se encheram de lágrimas. - Eu não sou o Tom Rios, sinto muito. - ia saindo de perto.
- Onde vai? - levantei-me, aproximei-me. - Nunca quis te magoar.
- Mas magoou. - ele continuou de costas pra mim.
- Eu sinto aqui no peito. - segurei as mãos no peito. - tudo de especial que temos, mas é tudo muito estranho pra mim ainda, o sentimento está aqui, mas a história não se encaixa ainda em mim. Eu sei que você deve estar com muito ódio de mim no momento, mas por favor, não me deixa por completo, seja meu amigo, seja paciente. - meu olhos derramaram lágrimas, e ele por fim se virou de frente pra mim.
- Desculpa, mas não posso ser seu amigo, eu não posso continuar ao seu lado e não te ter, dói muito. Pelo menos por agora não dá. - ele falou tão baixinho que quase não ouvi, e depois saiu, pensei em ir atrás dele, mas o pessoal da turma entraram entre eu e ele.
- Está tudo bem? - ouvi uma voz conhecida bem atrás de mim.
- Está sim, Tom.
- Você não me engana.
- Eu esqueço que agora somos amigos. - sorri disfarçando minha tristeza.
- Ei, vamos sair daqui.
- Pra onde?
- Vem comigo.
- Mais e aula?
- Confia em mim.
- Não sei se posso, não me lembro como você é.
- Sou o cara legal que ficou do seu lado quando seu pai sofreu um acidente, e o mesmo cara que levou um fora seu e continuou sendo seu amigo.
- Você me convenceu. - sorri e agarrei sua mão.
CONTINUA...
Continuação parte 24 ( Valéria)
Minha irmã estava muito triste dava pra ver, mas ela era teimosa como uma criança sapeca. Eu também estava sofrendo, afinal Ben foi meu primeiro amor, e ainda é, mas se tem algo que aprendi nesses meses que fiquei trancafiada é que a vida é muito curta para sofrermos por coisas que não irão mudar... E o Benjamin pra sempre vai amar a Valentina, não tem oque mudar.
- Valéria. - Tom apareceu na porta.
- oi, tudo bem?
- Tudo, mas a pergunta é se você está bem?
- Melhor agora com sua visita. - sorri pra ele que logo se aproximou de mim.
- Que bom.
- E aí sentiu minha falta?
- Senti, claro.
- Então suponho que esteja muito feliz de saber que estou viva?
- Sim, estou, mas não me leve a mal, porém se não tivesse pensado que você tinha morrido não teria conhecido sua irmã tão bem. - ponto agora o cara que gostava de mim gosta da minha irmã, o que é que ela tem que eu não tenho sendo que somos iguais?!
- Já vi que você é outro apaixonado pela Valentina. Acertei?
- Senti uma invejinha da sua irmã? - ele brincou e abriu um sorriso lindo.
- Não. Quer dizer, só um pouco.
- Não sou apaixonado por ela. Gosto muito dela, mas você ainda mexe muito comigo. - sorri involuntariamente. - Gostou de saber foi?
- Não vou mentir, gostei sim.
- Você me deixam confuso. - brinca e começa a rir e eu o acompanho.
- Não se apresse em descobrir de quem gosta. Muitas águas ainda irão rolar.
- Tem razão. Bom, te espero na escola segunda, hem!
- Nos vemos lá. - ele já ia saindo quando o chamei. - Ei. - ele me olhou me questionando com o olhar e eu fiz um gesto com os dedos para que ele se aproximasse e então o beijei no rosto. - Obrigada pela visita. - ele saiu e logo Dan entrou.
- Prima.
- Oi.
- O que o policial queria contigo?
- Ah, queria saber sobre o desaparecimento.
- Contou toda a verdade, não é?
- Daniel, existem coisas que não precisam ser mencionadas.
- O que disse pra ele?
- Que quando eu estava arrumando minhas coisas para ir velejar, alguns cara me pegaram e me enfiaram numa van, estavam todos devidamente com os rosto cobertos, portanto não faço ideia de quem sejam. Me mantiveram em cativeiro todo esse tempo, o motivo, eu não sei, mas sempre diziam que eu só morreria quando minha outra parte chegasse. Ouvi a voz da minha irmã e da Louise, então corremos sem saber ao certo pra onde, encontramo Ben na rua e um carro nos atropelou.
- Puxa, precisamos descobrir quem foi. - ele disse depois que analisou cada palavra que eu falei. - Bom, vou indo, quero ver a Melissa.
- Ta gamadinho na novinha, hem! - brinquei com ele que me mostrou a língua.
CONTINUA...
- Valéria. - Tom apareceu na porta.
- oi, tudo bem?
- Tudo, mas a pergunta é se você está bem?
- Melhor agora com sua visita. - sorri pra ele que logo se aproximou de mim.
- Que bom.
- E aí sentiu minha falta?
- Senti, claro.
- Então suponho que esteja muito feliz de saber que estou viva?
- Sim, estou, mas não me leve a mal, porém se não tivesse pensado que você tinha morrido não teria conhecido sua irmã tão bem. - ponto agora o cara que gostava de mim gosta da minha irmã, o que é que ela tem que eu não tenho sendo que somos iguais?!
- Já vi que você é outro apaixonado pela Valentina. Acertei?
- Senti uma invejinha da sua irmã? - ele brincou e abriu um sorriso lindo.
- Não. Quer dizer, só um pouco.
- Não sou apaixonado por ela. Gosto muito dela, mas você ainda mexe muito comigo. - sorri involuntariamente. - Gostou de saber foi?
- Não vou mentir, gostei sim.
- Você me deixam confuso. - brinca e começa a rir e eu o acompanho.
- Não se apresse em descobrir de quem gosta. Muitas águas ainda irão rolar.
- Tem razão. Bom, te espero na escola segunda, hem!
- Nos vemos lá. - ele já ia saindo quando o chamei. - Ei. - ele me olhou me questionando com o olhar e eu fiz um gesto com os dedos para que ele se aproximasse e então o beijei no rosto. - Obrigada pela visita. - ele saiu e logo Dan entrou.
- Prima.
- Oi.
- O que o policial queria contigo?
- Ah, queria saber sobre o desaparecimento.
- Contou toda a verdade, não é?
- Daniel, existem coisas que não precisam ser mencionadas.
- O que disse pra ele?
- Que quando eu estava arrumando minhas coisas para ir velejar, alguns cara me pegaram e me enfiaram numa van, estavam todos devidamente com os rosto cobertos, portanto não faço ideia de quem sejam. Me mantiveram em cativeiro todo esse tempo, o motivo, eu não sei, mas sempre diziam que eu só morreria quando minha outra parte chegasse. Ouvi a voz da minha irmã e da Louise, então corremos sem saber ao certo pra onde, encontramo Ben na rua e um carro nos atropelou.
- Puxa, precisamos descobrir quem foi. - ele disse depois que analisou cada palavra que eu falei. - Bom, vou indo, quero ver a Melissa.
- Ta gamadinho na novinha, hem! - brinquei com ele que me mostrou a língua.
CONTINUA...
domingo, 24 de março de 2013
Continuação - parte 24 ( Valentina)
ANTERIORMENTE....
(...) me deixando sem chão, de coração partido; iniciei um choro que nem eu mesma sabia o motivo, mas o coração sabia, e eu comecei a pensar que seria por causa de Ben.
Dois dias se passaram e eu recebi alta. E nesses dois dias Daniel, meu primo me contou tudo que havia acontecido depois do desaparecimento da minha irmã, que era minha última lembrança.
- Está pronta para sair daqui? - Meu primo perguntou animado.
- Sim. - respondi com firmeza pensando que agora eu devia ser forte,pois viria o mais difícil. Como lidar com as pessoas sem saber das coisas que me aproximaram ou me afastaram delas? Não tenho ideia, mas vamos lá. - Quero ver a Valéria primeiro.
- Vamos lá. - ele sorriu e caminhamos até o quarto do lado. - Bom dia, Val! Olha quem veio te ver.
- Valentina! - ela abriu um sorriso enorme, e sua reação me animou, afinal ela não estava com raiva de mim isso já era algo bom pra quem roubou o namorado da irmã.
- Oi, Val. - fui até sua cama e a abracei. - Como está?
- Bem, graças a Deus. E você?
- Bem também.
- Você não me engana. O que houve? - era estranho falar sobre Ben com ela, mas ela perguntou, poxa.
- Eu briguei com Ben, quer dizer, ele brigou comigo, por que não me lembro de nós dois juntos.
- Valentina, você falou pra vocês darem um tempo não foi?
- Foi, mas...
- Mas nada. Olha eu sei que é estranho tudo isso, mas não precisa se sentir culpada por ficar com ele. Eu enganei ele, fiz pensar que você nunca olharia pra ele diferente, ele te escreveu uma carta que eu nunca lhe entreguei. Vocês descobriram, e resolveram ficar juntos, e se resolveu isso é por que gosta dele. Eu quem te devo desculpas.
- Você não gosta dele?
- Gosto, e gosto muito, mas ele gosta de você e você dele.
- Não sei não.
- Para de pensar sempre nos outros. Bom, não vou insistir você quem sabe.
- Quanto sai daqui?
- Amanhã mesmo. Não aguento mais ficar enfurnada aqui, pelo amor de Deus! Você me conhece odeio me sentir presa.
- É sei bem. - bateram na porta e logo abriram, era um policial.
- Bom dia. - respondemos igualmente. - Posso falar com a senhorita Valéria?
- Sobre o que? - Dan perguntou.
- Sobre seu desaparecimento. Sobre o sequestro.
- Bom, é melhor darmos licença, vem Valentina. - saímos dali, mas percebi que Valéria estava muito nervosa.
CONTINUA....
(...) me deixando sem chão, de coração partido; iniciei um choro que nem eu mesma sabia o motivo, mas o coração sabia, e eu comecei a pensar que seria por causa de Ben.
Dois dias se passaram e eu recebi alta. E nesses dois dias Daniel, meu primo me contou tudo que havia acontecido depois do desaparecimento da minha irmã, que era minha última lembrança.
- Está pronta para sair daqui? - Meu primo perguntou animado.
- Sim. - respondi com firmeza pensando que agora eu devia ser forte,pois viria o mais difícil. Como lidar com as pessoas sem saber das coisas que me aproximaram ou me afastaram delas? Não tenho ideia, mas vamos lá. - Quero ver a Valéria primeiro.
- Vamos lá. - ele sorriu e caminhamos até o quarto do lado. - Bom dia, Val! Olha quem veio te ver.
- Valentina! - ela abriu um sorriso enorme, e sua reação me animou, afinal ela não estava com raiva de mim isso já era algo bom pra quem roubou o namorado da irmã.
- Oi, Val. - fui até sua cama e a abracei. - Como está?
- Bem, graças a Deus. E você?
- Bem também.
- Você não me engana. O que houve? - era estranho falar sobre Ben com ela, mas ela perguntou, poxa.
- Eu briguei com Ben, quer dizer, ele brigou comigo, por que não me lembro de nós dois juntos.
- Valentina, você falou pra vocês darem um tempo não foi?
- Foi, mas...
- Mas nada. Olha eu sei que é estranho tudo isso, mas não precisa se sentir culpada por ficar com ele. Eu enganei ele, fiz pensar que você nunca olharia pra ele diferente, ele te escreveu uma carta que eu nunca lhe entreguei. Vocês descobriram, e resolveram ficar juntos, e se resolveu isso é por que gosta dele. Eu quem te devo desculpas.
- Você não gosta dele?
- Gosto, e gosto muito, mas ele gosta de você e você dele.
- Não sei não.
- Para de pensar sempre nos outros. Bom, não vou insistir você quem sabe.
- Quanto sai daqui?
- Amanhã mesmo. Não aguento mais ficar enfurnada aqui, pelo amor de Deus! Você me conhece odeio me sentir presa.
- É sei bem. - bateram na porta e logo abriram, era um policial.
- Bom dia. - respondemos igualmente. - Posso falar com a senhorita Valéria?
- Sobre o que? - Dan perguntou.
- Sobre seu desaparecimento. Sobre o sequestro.
- Bom, é melhor darmos licença, vem Valentina. - saímos dali, mas percebi que Valéria estava muito nervosa.
CONTINUA....
sexta-feira, 22 de março de 2013
Cont. parte 23 versao Valentina
Abri meus olhos.
- Ben ?! - ele estava bem pertinho de mim, me olhando, e sorrindo feito um tolo apaixonado.
- Minha linda, você finalmente acordou. - me abraçou forte.
- O que aconteceu?
- Você sofreu um acidente, foi atropelada. Você e sua irmã, mas graças à Deus vocês duas estão bem. Ah, já conversei com sua irmã que estamos juntos, e tudo mais.
- O que? Nós juntos? Desde quando?
-Desde uns três meses atrás.
- Não me recordo disso. - ele me olhava decepcionado com minha reação, enquanto eu estava perdida nas lembranças.
- Eu te amo e você me ama é a única coisa que precisa se lembrar. - ele suplicou.
- Somos amigos. Você namora minha irmã.
- Não namoro mais, eu namoro você já faz três meses.
- Não pode ser. Eu nunca namoraria um ex-namorado da minha irmã, ainda mais você.
- Por que ainda mais eu?
- Ah, não me leve a mal, mas somos amigos demais pra termos algo. - minha mãe entrou no quarto nos interrompendo.
- Querida. - beijou meu rosto, e eu não conseguia entender o que ela fazia aqui.
- Que querida o que! Você sumiu da minha vida e me vem com querida.
- Vai começar tudo de novo. - Dona Vitória bufou incrédula. - Filha, você foi atropelada e perdeu a memória, muita coisa aconteceu na sua vida a partir da sua última lembrança.
- E?
- E uma delas é que já fizemos as pazes e você já me entendeu.
- Está mentindo!
- Não estou.
- Aposto que sim.
- Ela não está, amor. - Ben se intrometeu me deixando sem jeito pela maneira como me chamou.
- Não sou seu amor.
- Filha, ele é o seu e você é o dele.
- O que?
- Isso que ouvir. Já disse que muita coisa está diferente.
As coisas que minha mãe falava só me deixavam mais aflita, como eu poderia esquecer coisas tão importante como: " Ben e eu namoramos", " minha mãe e eu fizemos as pazes"; isso não pode estar acontecendo.
- Cadê minha irmã?
- No quarto dela com a perna quebrada. - Ben responde sem aquela alegria que havia sentindo quando acordei.
- Quero a Melissa - gritei, eu já estava ficando desesperada.
- Melissa está internada. - Meu namorado que não me lembrou falou.
- O que? Por quê?
- Problemas com rins.
- Preciso ajudá-la.
- Não pode, pois não é compatível. - agora foi minha mãe quem me avisou.
Muita coisas estava diferente, e estava com a sensação que ainda mudariam muito mais.
- Bom, acho que vou deixar vocês a sós. - a dona Vitória se retirou, e eu entrei em pânico.
- Me desculpa por não lembrar que estamos juntos.
- Tudo bem. - abaixou a cabeça, fitava o piso amarelado do hospital. - Não é culpa sua.
- Mais dói, não é? - ele simplesmente concordou com um gesto da cabeça. - Eu te conheço. Olha, eu sei que gosto de você, estou sentindo, mas acho que não é o melhor momento para nós.
- Está terminando?
- Dando um tempo, na verdade. - uma lágrima rolou, e meu coração ficou apertado no mesmo instante. - Eu não posso continuar namorando com você, e saber que estarei magoando minha irmã e minha melhor amiga sendo que nem me lembro o por que estou contigo. Sinto muito.
- Quer saber? - ele falou um pouco agressivo, e eu apenas o fitei esperando qual seria sua reação. - Cansei disso. Eu luto por você, mas quando fica nas suas mãos,... - olha pras paredes, e aparenta nervosismos, as mãos tremulas. - Você sempre me abandona. Acho que não me ama o suficiente. Tudo bem não se lembrar, mas não sentir isso de tão especial que temos... Todos são sempre mais importantes, ninguém nunca pode sofrer somente eu. Sei que não deve estar entendendo nada, mas eu precisava falar. - vai caminhando rapidamente até a porta, e de costas pra mim continua. - Estamos terminando. Cansei de remar sozinho. Quando perceber o que significo de verdade pra você quem sabe não vem atrás de mim. Por enquanto, não somos mais melhores amigos, e agora sou eu quem sinto muito. - fica parado por 10 segundos, os 10 segundo mais longos da minha vida, então sai do quarto, me deixando sem chão, de coração partido; iniciei um choro que nem eu mesma sabia o motivo, mas o coração sabia, e eu comecei a pensar que seria por causa de Ben.
CONTINUA....
- Ben ?! - ele estava bem pertinho de mim, me olhando, e sorrindo feito um tolo apaixonado.
- Minha linda, você finalmente acordou. - me abraçou forte.
- O que aconteceu?
- Você sofreu um acidente, foi atropelada. Você e sua irmã, mas graças à Deus vocês duas estão bem. Ah, já conversei com sua irmã que estamos juntos, e tudo mais.
- O que? Nós juntos? Desde quando?
-Desde uns três meses atrás.
- Não me recordo disso. - ele me olhava decepcionado com minha reação, enquanto eu estava perdida nas lembranças.
- Eu te amo e você me ama é a única coisa que precisa se lembrar. - ele suplicou.
- Somos amigos. Você namora minha irmã.
- Não namoro mais, eu namoro você já faz três meses.
- Não pode ser. Eu nunca namoraria um ex-namorado da minha irmã, ainda mais você.
- Por que ainda mais eu?
- Ah, não me leve a mal, mas somos amigos demais pra termos algo. - minha mãe entrou no quarto nos interrompendo.
- Querida. - beijou meu rosto, e eu não conseguia entender o que ela fazia aqui.
- Que querida o que! Você sumiu da minha vida e me vem com querida.
- Vai começar tudo de novo. - Dona Vitória bufou incrédula. - Filha, você foi atropelada e perdeu a memória, muita coisa aconteceu na sua vida a partir da sua última lembrança.
- E?
- E uma delas é que já fizemos as pazes e você já me entendeu.
- Está mentindo!
- Não estou.
- Aposto que sim.
- Ela não está, amor. - Ben se intrometeu me deixando sem jeito pela maneira como me chamou.
- Não sou seu amor.
- Filha, ele é o seu e você é o dele.
- O que?
- Isso que ouvir. Já disse que muita coisa está diferente.
As coisas que minha mãe falava só me deixavam mais aflita, como eu poderia esquecer coisas tão importante como: " Ben e eu namoramos", " minha mãe e eu fizemos as pazes"; isso não pode estar acontecendo.
- Cadê minha irmã?
- No quarto dela com a perna quebrada. - Ben responde sem aquela alegria que havia sentindo quando acordei.
- Quero a Melissa - gritei, eu já estava ficando desesperada.
- Melissa está internada. - Meu namorado que não me lembrou falou.
- O que? Por quê?
- Problemas com rins.
- Preciso ajudá-la.
- Não pode, pois não é compatível. - agora foi minha mãe quem me avisou.
Muita coisas estava diferente, e estava com a sensação que ainda mudariam muito mais.
- Bom, acho que vou deixar vocês a sós. - a dona Vitória se retirou, e eu entrei em pânico.
- Me desculpa por não lembrar que estamos juntos.
- Tudo bem. - abaixou a cabeça, fitava o piso amarelado do hospital. - Não é culpa sua.
- Mais dói, não é? - ele simplesmente concordou com um gesto da cabeça. - Eu te conheço. Olha, eu sei que gosto de você, estou sentindo, mas acho que não é o melhor momento para nós.
- Está terminando?
- Dando um tempo, na verdade. - uma lágrima rolou, e meu coração ficou apertado no mesmo instante. - Eu não posso continuar namorando com você, e saber que estarei magoando minha irmã e minha melhor amiga sendo que nem me lembro o por que estou contigo. Sinto muito.
- Quer saber? - ele falou um pouco agressivo, e eu apenas o fitei esperando qual seria sua reação. - Cansei disso. Eu luto por você, mas quando fica nas suas mãos,... - olha pras paredes, e aparenta nervosismos, as mãos tremulas. - Você sempre me abandona. Acho que não me ama o suficiente. Tudo bem não se lembrar, mas não sentir isso de tão especial que temos... Todos são sempre mais importantes, ninguém nunca pode sofrer somente eu. Sei que não deve estar entendendo nada, mas eu precisava falar. - vai caminhando rapidamente até a porta, e de costas pra mim continua. - Estamos terminando. Cansei de remar sozinho. Quando perceber o que significo de verdade pra você quem sabe não vem atrás de mim. Por enquanto, não somos mais melhores amigos, e agora sou eu quem sinto muito. - fica parado por 10 segundos, os 10 segundo mais longos da minha vida, então sai do quarto, me deixando sem chão, de coração partido; iniciei um choro que nem eu mesma sabia o motivo, mas o coração sabia, e eu comecei a pensar que seria por causa de Ben.
CONTINUA....
quinta-feira, 14 de março de 2013
continuação parte 23 VERSÃO VALÉRIA>
Acordei no hospital, e quando abri inteiramente os olhos vi minha mãe deitada no sofá tirando um cochilo. Há meses não acordava me sentindo como agora: segura!
- Filha. - a dona Vitória acordou me chamando, e vendo que eu estava acorda logo estava do meu lado. - Está tudo bem?
- Eu que pergunto. Por que estou aqui?
- Você e sua irmã estava correndo dos bandidos e não virão um carro vindo a toda velocidade, e foram atropeladas.
- Cadê a Valentina?
- No quarto ao lado.
- Ela está bem? - me preocupei.
- Só uma amnésia, ela não se lembra de algumas coisas, mas o já tem alta amanhã. Porém você tem que ficar mais.
- Por quê?
- Você quebrou a perna, e teve algumas faturas graves.
- Quero ver minha irmã.
- Ela vai vim aqui, fique tranquila.
- Quem está com ela?
- O Benjamin, ele se ofereceu pra cuidar dela, queria ser o primeiro que ela visse quando acordasse.
- O que? Por quê? Eu sou a namorada dele. - não gostei de ouvir aquilo, ele devia estar no meu quarto.
- Filha, muita coisa mudou desde que pensamos que você havia falecido. Foram 8 meses, não 8 dias.
- O que está querendo me dizer?
- Melhor o Benjamin te contar. Bom, vou pedir que te tragam algo pra comer. - minha mãe saiu da sala e eu fiquei ali sem entender nada, o que será que havia acontecido de tão sério que ela não quis me contar. Ouvi baterem na porta.
- Louise! - sorri feliz em vê-la. Ela é minha melhor amiga desde .... Desde sempre!
- Oi, amiga. - falou bem devagar, e eu estranhei.
- O que foi?
- Acho que tem muita coisa que você não vai gostar de saber.
- Tipo?
- Tipo... - foi interrompida com a porta se abrindo...
- Olá. - Ben falou com uma voz firme e grossa. - Louise, você pode nos deixar conversar?
- Claro. Eu volto mais tarde, amiga. - ela me mandou beijos no ar e saiu como se estivesse fugindo.
- O que foi, Ben?
- Não sei por onde começar. - abaixou a cabeça, ele não conseguia me olhar nos olhos.
- Pelo começo. - falei firme e forte, mas no fundo estava morta de medo.
- Eu amava a Valentina, você mentiu, e eu comecei a namorar você. Então pensei que tinha morrido. Eu e sua irmã sofremos muito juntos. Coisas estranhas aconteceram que nos fizeram descobrir sua mentira. A Valentina demorou a assumir que você queria estragar a vida dela, mas quando percebeu isso começamos a namorar, e ainda estamos. - fiquei sem palavras, totalmente em choque. - Não vai dizer nada?
- Desculpa. - era só o que eu tinha a dizer. - Não queria ter mentido, mas precisei, e com o tempo comecei a gostar de você. Eu amo você. E sinto muito por ter estragado tudo entre você e minha irmã, mas agora você quem despedaçou meu coração. - comecei a chorar.
- Valéria, não chora. - ele me abraçou. - Eu te desculpo. E te peço desculpas por te machucar, não queria isso, apesar que quando descobri fiquei com muita raiva de você.
- Vai embora. - fechei meu olhos..
- Por quê?
- Vai. Me deixa sozinha. - não conseguia olha-lo.
- Não vou te deixar sozinha nesse estado.
- Para de ser perfeito, vai embora, vai cuidar da Valentina.
- Não sou perfeito, se eu fosse não estaria te magoando. Eu gosto de você, mas não da mesma forma que você. Espero que sejamos amigos, afinal de contas seremos cunhados.
- BEN, ME DEIXA SOZINHA! - gritei não aguentando mais segurar tantas lágrimas que teimavam escorrer. Ele se retirou devagar se querer me deixar, mas acabou saindo do quarto.
Meu coração nunca doeu tanto como agora, parecia que não dava mais pra respirar. Mas, já me decidi, ninguém vai saber da minha dor, nisso eu sou muito diferente da Valentina, ela sempre deixa tudo transparecer, já eu sempre escondi bem.
CONTINUA>>>
- Filha. - a dona Vitória acordou me chamando, e vendo que eu estava acorda logo estava do meu lado. - Está tudo bem?
- Eu que pergunto. Por que estou aqui?
- Você e sua irmã estava correndo dos bandidos e não virão um carro vindo a toda velocidade, e foram atropeladas.
- Cadê a Valentina?
- No quarto ao lado.
- Ela está bem? - me preocupei.
- Só uma amnésia, ela não se lembra de algumas coisas, mas o já tem alta amanhã. Porém você tem que ficar mais.
- Por quê?
- Você quebrou a perna, e teve algumas faturas graves.
- Quero ver minha irmã.
- Ela vai vim aqui, fique tranquila.
- Quem está com ela?
- O Benjamin, ele se ofereceu pra cuidar dela, queria ser o primeiro que ela visse quando acordasse.
- O que? Por quê? Eu sou a namorada dele. - não gostei de ouvir aquilo, ele devia estar no meu quarto.
- Filha, muita coisa mudou desde que pensamos que você havia falecido. Foram 8 meses, não 8 dias.
- O que está querendo me dizer?
- Melhor o Benjamin te contar. Bom, vou pedir que te tragam algo pra comer. - minha mãe saiu da sala e eu fiquei ali sem entender nada, o que será que havia acontecido de tão sério que ela não quis me contar. Ouvi baterem na porta.
- Louise! - sorri feliz em vê-la. Ela é minha melhor amiga desde .... Desde sempre!
- Oi, amiga. - falou bem devagar, e eu estranhei.
- O que foi?
- Acho que tem muita coisa que você não vai gostar de saber.
- Tipo?
- Tipo... - foi interrompida com a porta se abrindo...
- Olá. - Ben falou com uma voz firme e grossa. - Louise, você pode nos deixar conversar?
- Claro. Eu volto mais tarde, amiga. - ela me mandou beijos no ar e saiu como se estivesse fugindo.
- O que foi, Ben?
- Não sei por onde começar. - abaixou a cabeça, ele não conseguia me olhar nos olhos.
- Pelo começo. - falei firme e forte, mas no fundo estava morta de medo.
- Eu amava a Valentina, você mentiu, e eu comecei a namorar você. Então pensei que tinha morrido. Eu e sua irmã sofremos muito juntos. Coisas estranhas aconteceram que nos fizeram descobrir sua mentira. A Valentina demorou a assumir que você queria estragar a vida dela, mas quando percebeu isso começamos a namorar, e ainda estamos. - fiquei sem palavras, totalmente em choque. - Não vai dizer nada?
- Desculpa. - era só o que eu tinha a dizer. - Não queria ter mentido, mas precisei, e com o tempo comecei a gostar de você. Eu amo você. E sinto muito por ter estragado tudo entre você e minha irmã, mas agora você quem despedaçou meu coração. - comecei a chorar.
- Valéria, não chora. - ele me abraçou. - Eu te desculpo. E te peço desculpas por te machucar, não queria isso, apesar que quando descobri fiquei com muita raiva de você.
- Vai embora. - fechei meu olhos..
- Por quê?
- Vai. Me deixa sozinha. - não conseguia olha-lo.
- Não vou te deixar sozinha nesse estado.
- Para de ser perfeito, vai embora, vai cuidar da Valentina.
- Não sou perfeito, se eu fosse não estaria te magoando. Eu gosto de você, mas não da mesma forma que você. Espero que sejamos amigos, afinal de contas seremos cunhados.
- BEN, ME DEIXA SOZINHA! - gritei não aguentando mais segurar tantas lágrimas que teimavam escorrer. Ele se retirou devagar se querer me deixar, mas acabou saindo do quarto.
Meu coração nunca doeu tanto como agora, parecia que não dava mais pra respirar. Mas, já me decidi, ninguém vai saber da minha dor, nisso eu sou muito diferente da Valentina, ela sempre deixa tudo transparecer, já eu sempre escondi bem.
CONTINUA>>>
segunda-feira, 11 de março de 2013
CONTINUAÇÃO, PARTE 22
.ANTERIORMENTE...
- Entramos?
- Está louca, Valentina?
- Precisamos saber mais. - eu disse a encorajando, mas estava morta de medo.
Entramos lentamente.
- Está tudo escuro aqui. - Louise sussurrou pra mim, e eu concordei com a cabeça, pois estava com muito medo para falar algo.
- Será que tem alguém aqui? - tentei falar o mais baixo que consegui.
- Acho que não. - continuamos entrando, subimos a escada que estava bem há frente da porta.
- Alguém! Socorro! - ouvimos gritos que vinha do andar de cima da casa, nos olhamos assustadas.
- Quem será que está gritando? - Louise tremia e gaguejava a cada palavra que mencionou.
- Valentina! - quando ouvi meu nome tive certeza de quem era, entrei em um choque profundo, fiquei imóvel por alguns segundos. Minha irmã estaria viva? E se estivesse será que tudo seria esclarecido? Porém, antes que eu terminasse meus pensamentos individuais, a porta se abriu iluminando o ambiente escuro.
- Quem são vocês duas! - o cara alto e forte falando num tom de voz altíssimo nos deixando muito assustadas.
- CORREEEEEEE! - gritei e sai correndo pelas escadas.
- AHÀÀÀÀÀÀÀ! VALENTINA! - podia ouvi-la gritar, então olhei pra trás e o moço segurava suas pernas e puxava, mas ela estava se segurando no corrimão da escada. - CORRE!! ACHE ELA! - voltei a correr, e cheguei até um corredor com muitas portas.
- Valéria? - gritei tentado acha-la.
- Aqui! - ouvi seus gritos em resposta e percebi que ela estava do lado direito, porém havia 7 portas do tal lado.
- Onde pensa que vai? - o homem musculoso e cheio de força aparentemente falando me alcanço até o corredor.
- Fique longe de mim! - foi o que consegui fazer de imediato. - Você está com a minha irmã?
- Que irmã? Vem aqui.
- Não.
- Vou te matar de qualquer forma. escolha a maneira menos dolorosa. - nesse momento senti que se meu nome não fosse Valentina eu já teria urinado nas calças. Foi então que a última porta se abriu com um corpo caindo no corredor, o corpo de Valéria, ela estava viva, e eu mal podia acreditar.
- Valéria?! - corri até ela puxei seu corpo para dentro do comodo e fechei aporta como malfeitor logo ao meu alcance. Consegui fechar, mas sabia que isso não duraria muito. Resolvi soltar a Valéria.
- Valentina, que bom que me achou! - ela me abraçou.
- Eu nem acredito que está viva! - lágrimas escorreram por minha face.
- Precisamos sair daqui. - ela mal terminou de falar e a porta estava ao chão.
- AHÀÀÀÀÀÀÀÀÀ... - gritamos juntas e também corremos juntas até o telhado, e ele bem na nossa cola.
- Por onde? - gritava como uma insana desvairada.
- Aqui. - ela desviou de algumas coisas e chegamos até a parte que dava para a piscina. - Pula!
- Não mesmo. - descordei, mas quando vi ele se aproximamos, nós duas pulamos.
Que aventura! mergulhamos juntas e saímos de lá o mais rápido que conseguimos, e continuamos a corrida até a rua. Benjamin vinha em nossa direção, e por isso continuamos correndo sem olhar para os lados.
- Você está bem? - ele me olhou preocupado, mas sua feição mudou na mesma hora que viu Valéria, agora estava assustado assim como eu, no entanto os minutos seguintes mudaram tudo.
- O carro! - Ben gritou, e eu e minha irmã nos viramos pra ver dois faróis que se aproximavam de nós a toda velocidade.
CONTINUA....
- Entramos?
- Está louca, Valentina?
- Precisamos saber mais. - eu disse a encorajando, mas estava morta de medo.
Entramos lentamente.
- Está tudo escuro aqui. - Louise sussurrou pra mim, e eu concordei com a cabeça, pois estava com muito medo para falar algo.
- Será que tem alguém aqui? - tentei falar o mais baixo que consegui.
- Acho que não. - continuamos entrando, subimos a escada que estava bem há frente da porta.
- Alguém! Socorro! - ouvimos gritos que vinha do andar de cima da casa, nos olhamos assustadas.
- Quem será que está gritando? - Louise tremia e gaguejava a cada palavra que mencionou.
- Valentina! - quando ouvi meu nome tive certeza de quem era, entrei em um choque profundo, fiquei imóvel por alguns segundos. Minha irmã estaria viva? E se estivesse será que tudo seria esclarecido? Porém, antes que eu terminasse meus pensamentos individuais, a porta se abriu iluminando o ambiente escuro.
- Quem são vocês duas! - o cara alto e forte falando num tom de voz altíssimo nos deixando muito assustadas.
- CORREEEEEEE! - gritei e sai correndo pelas escadas.
- AHÀÀÀÀÀÀÀ! VALENTINA! - podia ouvi-la gritar, então olhei pra trás e o moço segurava suas pernas e puxava, mas ela estava se segurando no corrimão da escada. - CORRE!! ACHE ELA! - voltei a correr, e cheguei até um corredor com muitas portas.
- Valéria? - gritei tentado acha-la.
- Aqui! - ouvi seus gritos em resposta e percebi que ela estava do lado direito, porém havia 7 portas do tal lado.
- Onde pensa que vai? - o homem musculoso e cheio de força aparentemente falando me alcanço até o corredor.
- Fique longe de mim! - foi o que consegui fazer de imediato. - Você está com a minha irmã?
- Que irmã? Vem aqui.
- Não.
- Vou te matar de qualquer forma. escolha a maneira menos dolorosa. - nesse momento senti que se meu nome não fosse Valentina eu já teria urinado nas calças. Foi então que a última porta se abriu com um corpo caindo no corredor, o corpo de Valéria, ela estava viva, e eu mal podia acreditar.
- Valéria?! - corri até ela puxei seu corpo para dentro do comodo e fechei aporta como malfeitor logo ao meu alcance. Consegui fechar, mas sabia que isso não duraria muito. Resolvi soltar a Valéria.
- Valentina, que bom que me achou! - ela me abraçou.
- Eu nem acredito que está viva! - lágrimas escorreram por minha face.
- Precisamos sair daqui. - ela mal terminou de falar e a porta estava ao chão.
- AHÀÀÀÀÀÀÀÀÀ... - gritamos juntas e também corremos juntas até o telhado, e ele bem na nossa cola.
- Por onde? - gritava como uma insana desvairada.
- Aqui. - ela desviou de algumas coisas e chegamos até a parte que dava para a piscina. - Pula!
- Não mesmo. - descordei, mas quando vi ele se aproximamos, nós duas pulamos.
Que aventura! mergulhamos juntas e saímos de lá o mais rápido que conseguimos, e continuamos a corrida até a rua. Benjamin vinha em nossa direção, e por isso continuamos correndo sem olhar para os lados.
- Você está bem? - ele me olhou preocupado, mas sua feição mudou na mesma hora que viu Valéria, agora estava assustado assim como eu, no entanto os minutos seguintes mudaram tudo.
- O carro! - Ben gritou, e eu e minha irmã nos viramos pra ver dois faróis que se aproximavam de nós a toda velocidade.
CONTINUA....
quarta-feira, 6 de março de 2013
Continuação, parte 21
ANTERIORMENTE...
- Boa noite.
- Boa noite, minha linda.
- tchau. - doeu mais em mim do que nele falar daquela forma com ele, mas todos os meus pensamento me fizeram perceber que o certo a fazer era juntar ele com a Melissa, ou pelo menos me afastar dele.
- Ei aí? - Tom se aproximou, e beijou meu rosto.
- Oi.
- Está tudo bem? - ele percebeu meu humor e perguntou.
- Não muito. A Melissa está internada.
- Nossa, o que ela tem?
- O rim dela não está muito bom.
- Sinto muito. - me abraçou, e Ben chegou na mesma hora com a cara fechada.
- Oi. - nos soltamos.
- Bom, já estava de saída. - Tom se afasta.
- O que estava falando com ele?
- Coisas.
- Coisas? Como assim?
- Ain, Benjamin, nada demais.
- Benjamin?
- É seu nome, não?
- Por que está grossa comigo?
- Grossa, eu? Não viaja.
- Eu sei o que quer.
- O que? - tremi na base.
- Se afastar de mim
- Não é isso.
- Você acha que se ficar longe de mim a Melissa via se sentir melhor não é?
- Bom,... - comecei tentando me explicar, mas ele me cortou de novo.
- Eu não vou deixar você fazer isso com a gente. Fique sabendo. - saiu bravo, pisando firme pelo corredores.
- Que vida. - Louise chega por trás e me dá o maior susto.
- Está muito ruim é?
- Menina, quer me matar?
- Desculpa.
- Tudo bem.
- O que está acontecendo?
- Preciso terminar com o Ben.
- Por quê?
- A Melissa está mal e precisa dele.
- Ai sai dessa! A Melissa precisa da sua amizade e não do seu namorado.
- Fácil falar.
- E mais fácil ainda fazer.
- Lógico que não. Eu tirei ele dela.
- Quando? Ele sempre foi seu.
- Louise, você não está ajudando.
- Que seja, eu vim te falar que recebi um telefonema estranho hoje cedo, eu atendi e ninguém falava, somente ouvia.
- Também recebi um telefonema desses uns dias atrás.
- Só que eu liguei pra companhia telefônica e descobri o endereço do lugar. Vamos comigo lá depois da escola?
- Não posso, tenho que ir no hospital.
- Você pode ir mais tarde. É importante.
- Ok, eu vou, te encontro na saída.
- Saída? Não vai no teste de líder de torcida?
- Aé! Eu vou, claro.
- Então até lá. Boa sorte.
- Obrigada, até. - Louise sumiu da minha visão, e o telefone tocou. - Alô.
- Oi, prima. Sou eu o Daniel.
- Oi primo!
- Estou ligando pra falar que pode ficar despreocupada que eu estou no hospital com a Melissa.
- O que faz aí?
- Companhia, ué! Ela precisa distrair, ficarei aqui a manhã toda e um pouco da tarde até você chegar, ou a mãe dela.
- Que bom. Fico mais tranquila.
****
- Tem certeza que é aqui? - perguntei com medo que a resposta fosse sim. A casa era sinistra,era uma mansão meio abandonada, parecia a casa de uma bruxa.
- Tenho sim. -meu coração acelerou e ela começou a tremer de medo. - batemos?
- Bate vai. - falei e ela bateu com receio na primeira vez, depois bateu mais forte, mas ninguém a tendeu. - Entramos?
- Está louca, Valentina?
- Precisamos saber mais. - eu disse a encorajando, mas estava morta de medo.
Então entramos lentamente...
CONTINUA....
- Boa noite.
- Boa noite, minha linda.
- tchau. - doeu mais em mim do que nele falar daquela forma com ele, mas todos os meus pensamento me fizeram perceber que o certo a fazer era juntar ele com a Melissa, ou pelo menos me afastar dele.
- Ei aí? - Tom se aproximou, e beijou meu rosto.
- Oi.
- Está tudo bem? - ele percebeu meu humor e perguntou.
- Não muito. A Melissa está internada.
- Nossa, o que ela tem?
- O rim dela não está muito bom.
- Sinto muito. - me abraçou, e Ben chegou na mesma hora com a cara fechada.
- Oi. - nos soltamos.
- Bom, já estava de saída. - Tom se afasta.
- O que estava falando com ele?
- Coisas.
- Coisas? Como assim?
- Ain, Benjamin, nada demais.
- Benjamin?
- É seu nome, não?
- Por que está grossa comigo?
- Grossa, eu? Não viaja.
- Eu sei o que quer.
- O que? - tremi na base.
- Se afastar de mim
- Não é isso.
- Você acha que se ficar longe de mim a Melissa via se sentir melhor não é?
- Bom,... - comecei tentando me explicar, mas ele me cortou de novo.
- Eu não vou deixar você fazer isso com a gente. Fique sabendo. - saiu bravo, pisando firme pelo corredores.
- Que vida. - Louise chega por trás e me dá o maior susto.
- Está muito ruim é?
- Menina, quer me matar?
- Desculpa.
- Tudo bem.
- O que está acontecendo?
- Preciso terminar com o Ben.
- Por quê?
- A Melissa está mal e precisa dele.
- Ai sai dessa! A Melissa precisa da sua amizade e não do seu namorado.
- Fácil falar.
- E mais fácil ainda fazer.
- Lógico que não. Eu tirei ele dela.
- Quando? Ele sempre foi seu.
- Louise, você não está ajudando.
- Que seja, eu vim te falar que recebi um telefonema estranho hoje cedo, eu atendi e ninguém falava, somente ouvia.
- Também recebi um telefonema desses uns dias atrás.
- Só que eu liguei pra companhia telefônica e descobri o endereço do lugar. Vamos comigo lá depois da escola?
- Não posso, tenho que ir no hospital.
- Você pode ir mais tarde. É importante.
- Ok, eu vou, te encontro na saída.
- Saída? Não vai no teste de líder de torcida?
- Aé! Eu vou, claro.
- Então até lá. Boa sorte.
- Obrigada, até. - Louise sumiu da minha visão, e o telefone tocou. - Alô.
- Oi, prima. Sou eu o Daniel.
- Oi primo!
- Estou ligando pra falar que pode ficar despreocupada que eu estou no hospital com a Melissa.
- O que faz aí?
- Companhia, ué! Ela precisa distrair, ficarei aqui a manhã toda e um pouco da tarde até você chegar, ou a mãe dela.
- Que bom. Fico mais tranquila.
****
- Tem certeza que é aqui? - perguntei com medo que a resposta fosse sim. A casa era sinistra,era uma mansão meio abandonada, parecia a casa de uma bruxa.
- Tenho sim. -meu coração acelerou e ela começou a tremer de medo. - batemos?
- Bate vai. - falei e ela bateu com receio na primeira vez, depois bateu mais forte, mas ninguém a tendeu. - Entramos?
- Está louca, Valentina?
- Precisamos saber mais. - eu disse a encorajando, mas estava morta de medo.
Então entramos lentamente...
CONTINUA....
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