- Qual é a grande novidade, Bri? - Gabi pergunta curiosa.
- Iremos nos mudar. - diz sorrindo.
- O que? - Os irmão perguntam juntos.
- Isso mesmo que ouviram! Eu recebi uma proposta para morar em Paris.
- Eu não posso me mudar, tenho um filho aqui, e faculdade.
- Danny, seu filho está sobe sua guarda pode levar ele pra onde quiser. E faculdade tem em todo lugar. - Bri dá soluções.
- Meu namorado mora aqui.
- Filha, namorado você arruma em qualquer lugar.
- Ah, vamos lá, falem devagar: Paris! E pensem enquanto falam.
- Paris. - diz Gabi pensando.
- Paris, Paris. - Danny também tenta pensar. - Eu não posso. A Daya vai pirar de vez se eu for.
- Vamos passar só um temporada, vai ser bom pra você e pro LIu, precisam de novos ares, e também já estará fazendo um intercambio.
- Pai, não sei.
- Eu não vou, quero terminar meu colegial com meus amigos.
- Você termina seu colegial e depois nos encontra lá. - Bri soluciona novamente.
- Isso, e passas as duas férias com a gente. - Eduardo termina.
- Eu não posso abandonar a banda.
- As turnês são viajando mesmo, você os encontra. - Eduardo quem soluciona agora. - Ok, você precisam pensar, tudo bem. Vamos daqui 4 meses.
- E tem mais uma coisinha. -Bri avisa e os dois a olham. - Você terão um novo irmãozinho.
- Sério? - Gabi sorri e pergunta.
- Liu, você já vai ser tio, filhão! - Danny avisa ao filho que está no carrinho.
- Parabéns! - os filhos cumprimentam os pais.
Enquanto isso na casa da Daya...
- Que foi, Tom?
- Pensando aqui na Manu.
- No que exatamente?
- Hoje tivemos um dia ótimo, mas ela me pareceu tão distante.
- Como assim?
- Acho que ela não me ama mais.
- Ela perdeu a memória, fica frio.
- É, você tem razão.
No telefone...
- Oi, linda.
- Harry.
- Que?
- Meu pais vão se mudar. E querem que eu vá junto.
- Pra onde vão?
- Paris.
- Isso é muito longe.
- Eu sei.
- Você vai?
- Eles me deram 4 meses pra pensar, mas também me deram a opção de terminar o colegial aqui e ir depois.
- Não sei o que dizer.
- Vou ter um irmãozinho.
- A Bri está grávida?
- Sim.
- Que demais.
- É...
- Amor, você vai querer ficar pra terminar o colegial.
- Acho que sim.
- Depois prestamos uma faculdade lá em Paris.
- Você e eu?
- Sim.
- Iria comigo?
- Claro, não seria nenhum sacrifício. Você, Paris, faculdade no exterior.
- É, gostei dessa ideia.
Na casa das meninas...
- Está tudo bem, Manu?
- Não.
- Que foi?
- Daves, eu não amo o Tom.
- O que?
- Hoje tivemos um dia ótimo, eu adorei.
- Não estou entendendo?
- Não o amo. Gosto da companhia, mas não sinto aquilo, sabe.
- Não. Aquilo o que?
- Vontade de vê-lo, vontade dele, do corpo dele.
- Não? Eu sinto vontade do corpo do Dougie o tempo todo.
- Como assim?
- Perdi a virgindade. - sorri, e as duas começam a dar pulinho.
- Ahaaaaa! - gritam.
- Me conta tudo!
- Não amanhã com as meninas junto, digo a Gabi.
- Não vai voltar a falar com a Daya nunca?
- Você não entende, ela está diferente, meio maluca.
- Ela perdeu a mãe.
- Por que todos dizem isso? Eu também perdi meu pai.
- Você sabia que ele ia morrer uma hora ou outra, você se despediu a cada piora dele. Ela não, ela estava grávida e pensou que teria a mãe para apoiá-la. E outra agora ela é órfã e você tem sua mãe.
- Até desmemoriada você dá os melhores conselhos. - abraça.
- São fatos, não disse nada demais. Agora pode me ajudar com o Tom?
- Acho que vai ter que ser sincera com ele.
- Esse é o piro conselho do universo! Vou chegar pra ele e dizer: Tom, eu sei que nos casamos e que eu prometi te amar até que a morte nos separe, mas a memória foi quem nos separou, não te amo mais.
- Não é de todo tão ruim.
- Como não?
- Sei lá, chora, diz que senti muito, e ele entenderá. É o Tom, claro que vai entender. Só por favor, não se declare pro Danny.
- O que?
- Não se faça de desentendida. Eu sei que está completamente apaixonada pelo Danny. Pra dizer a verdade mesmo com a memória intacta isso estava acontecendo.
- Não é tão simples. Sou casada.
- É simples, não complique, você não o ama, largue-o. - batem na porta. - Gabi?
- Oi, meninas. Posso dormir aqui hoje?
- Pode, claro, mas aconteceu alguma coisa? - Daves pergunta.
- Não. Só quero ficar com vocês.
- Bom, que bom que veio, tenho uma novidade.
- Qual? - Gabi fica receosa ao perguntar.
- Perdi a virgindade! E foi a coisa mais dá hora que já fiz na vida.
- HAHAHA, boba mesmo. - Manu ri, e Gabi também.
- Como foi?
- Sensual, sexy, quente, sem dor. Estava totalmente relaxa, ele me segurava tão firme que parecia que ia morrer de prazer. - fala relembrando os momentos e as amiga a olham rindo.
- Puxa! Que sorte! Minha primeira vez foi especial, muito legal, mas doeu um pouco, fiquei um pouco nervosa.
- A minha foi legal, mesmo eu estando com medo, foi com amor. - as duas olham Manu paralisadas. - Foi.. Ei, porque estão me olhando assim?
- Você lembrou da sua primeira vez. - Daves fala.
- Eu lembrei? Lembrei mesmo. Foi com o Tom, e agora eu vejo a cena de como tudo aconteceu.
- Se lembra de mais alguma coisa?
- Não, não lembro, Gabi.
- Já é um começo. - Daves tenta incentivar. - Mais me fala Gabi porque veio pra cá e não pra Daya?
- Queria ficar bem, me sentir bem. E ultimamente só me sinto mal ao lado dela. Eu amo ela, minha amiga de infância como você, Daves, eu jamais as abandonaria.
- Mais já me abandonou.
- E me arrependi muito, por isso não deixo a Daya de mão, tenho medo do que pode acontecer com ela.
Gabriela e Danny não contaram aos amigos que talvez fossem pra Paris. Harry era o único que sabia. Dayana foi afastando-se de Gabi aos poucos, só xingava a amiga ou esnobava, até mesmo Pierre ela afastou dela. A única pessoa que ainda a via era Danny e mesmo assim somente quando ela buscava o Liu pra dar uma volta. Nem mesmo Tom a via mais, ela chegava tarde quando ele já dormia e dormia quando ele ia pra faculdade. Começou a falta muito as aulas e quando ia dormia em todas as matérias. Eduardo e Brigite já estavam organizando tudo para a mudança e a barriga da madrasta já estava grandinha. Manu havia terminado com Tom, na verdade a decisão não foi somente dela.
- Oi, galera. - Pierre se aproxima cumprimentando os amigos. - Gente, só quero avisa ruma coisa pra vocês. - todos o olham. - Matt vai sair da clínica, parece que está pronto para continuar o tratamento em casa.
- E você o que acha? - Gabi pergunta preocupada.
- Ele está bem melhor. Não diria que cem porcento, mas está mais calma e menos obsessivo por você, Jones.
- Acho muito bom! Se ele tentar qualquer coisa contra a Gabi eu arrebento ele. - Judd fala bravo, o celular de todos tocam.
- É o Tom. - Manu fala e todos confirma coma cabeça que no celular deles também é, e ela lê. - " É o Danny, reunião urgente lá em casa depois da aula - D."
- O que será que é tão urgente? - Dougie fica intrigado.
Depois da aula...
- Todos aqui?
- Sim, Danny. - Gabi avisa.
- Cadê a Dayana?
- Ninguém a viu hoje. - Daves comunica.
- Bom, depois conto a ela. Galera, meu pais estão se mudando pra Paris daqui um mês. E eu vou ficar lá uma temporada, eu e o Liu. Não sei se irei voltar, farei um teste se quero mesmo ir. Mas, como consegui um intercambio de agora até o fim das férias de verão, vou daqui uma semana.
- E você, amiga? - Daves logo pergunta pra Gabi.
- Ficarei até o final do ano, depois irei com meus pais.
- Por que não nos contou? - Manu pergunta.
- Não queria tornar um ano de despedida.
- Danny, sentiremos sua falta. - Pierre fala.
- Vai mesmo fazer isso, man? - Tom pergunta.
- Vou sim. - Harry, Dougie e Tom abraça o amigo. - Calma, dudes! Eu continuarei a viajar nas turnês, farei parte da banda como sempre.
- Mas não é a mesma coisa de te ter aqui por perto todos os dias. - Judd fala.
Mais tarde...
- Daya, preciso falar com você.
- Danny, não estou afim.
- Vou me mudar, vou pra Paris. - ela nem presta atenção nele, mexendo em sua bolsa. - Levarei o Liu.
- Ótimo!
- Você disse ótimo?
- Sim, agora me dá licença? - fecha a porta.
- E ai como foi? - Tom se aproxima.
- Ela nem se importou. - Pierre se aproxima. - Pierre, você anda vendo a Daya?
- Ela brigou comigo, um dia me mandou embora, ficou brava porque disse que ela estava esquisita.
- Esquisita como?
- AH, Danny, não sei. Olhos vermelhos, distante de mim, distante do filho.
- Estranho mesmo. Pierre, promete que vai cuidar dela?
- Pode deixar. Apesar de fazer semanas que ela não me retorna as ligações.
- Talvez seja depressão. Cuida bem dela. Meu filho precisa da mãe dele.
- Fica tranquilo, eu ajudo ele a fica de olho também. - Tom fala.
CONTINUA...
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