- Oi. - Lizzie se aproxima de Danny.
- Oi.
- Como está?
- Nada bem. Perdi minha futura esposa, e acho que pra sempre, mas o pior é que se não fosse pelo plano da Cecília seria pela realidade, acho que não sou o cara certo pra ela, mas sou o pai do filho dela. Meu pai me expulsou de casa. Minha irmã me odeia supostamente. E o seu irmão provavelmente irá me matar amanhã pela manhã.
- É, a noite foi difícil.
- E como foi. Nunca pensei que tudo ficaria pior quando finalmente a escola tivesse acabado. Pensei que seria outro Danny Jones, mas acho que meu passado me condena.
- Se te serve de consolo, estou aqui por você.
- Agradeço, mas acho que ser seu amigo não vai me ajudar muito. Melhor nos afastarmos. E desculpa pela reputação que te causei.
- Não se desculpe, agora sou popular. E apesar do ódio da Dayana e do seu grupinho acho que ficarei bem. - beija seu rosto. - Já você está pior que eu, boa sorte. - ela vai se afastando quando resolve perguntar. - Onde vai passar a noite?
-Acho que no único lugar que tenho uma aliada agora.
Algumas horas antes...
- Olívia, você não pode nos expor assim.
- Eu posso sim. - entrega um drinque pra ele, uma bebida forte a qual ela também bebe, mas na dele havia uma substância chamada "boa noite Cinderela".
- A Dayana pode perder o bebê ao saber dessa notícia.
- Tudo bem você tem certa razão, mas a Cecília deu prazo pra Manu de até o fim do ano, não queremos ser responsáveis pela morte de um bebê.
- A Manu e Tom são perfeito juntos, porque fazer isso?
- A Cecília é apaixonada pelo Tom e odeia a Manu. E eu sou amiga dela.
- Por tudo que já vivemos, tenta fazer algo.
- Tudo que vivemos? Você transava comigo só. Eu te amei e você só me usava, acha que não notei que quis terminar? Por isso aparecia a cada dia com uma lingerie diferente. E quando terminou não teve um pingo de compaixão pelos meus sentimentos.
- Me desculpe. Eu não sabia que gostava de mim, achei que era somente prazer e status.
- Eu te amei, e ainda amo. Quero você de volta.
- Vou te rum filho.
- Eu adoraria ser madrasta.
- Você não pode estar falando sério. - começa a tropeçar. - Não estou me sentindo muito... - mal termina sua fala e cai no sofá.
- Me ajuda aqui. - Cecília entra abraçada de lado com a Lizzie.
- Drogou ela?
- Claro. Como ela é pesada. - deita a menina ao lado de Danny, abrem os botões da camisa e o zíper da calça dele.
- E agora?
- Vamos dar o toque final. - joga um pouco de gel de cabelo na calça dele e um pouco na perna de Lizzie que se encontrava com o vestido levantado e a calcinha no pé.
No salão...
- Já estou ficando preocupada. - Olívia passa.
- Oi, gravidinha.
- O que quer, cobra venenosa?
- Nada. Só fiquei curiosa de vê-la sozinha enquanto seu futuro noivo acompanhado de uma novinha ali na sala da diretora.
- Como é que é? - Daya não gosta do que ouve e os amigos tentam acalmá-la.
- Amiga, não ouve ela. - Gabi fala tentando puxar Dayana pra longe de Olívia.
- Acho que ele já está fazendo uma despedida de solteiro. Ouvi vozes abafadas, quem sabe gemidos também.
- Cala a boca . - Araújo se exalta .
- Como sou muito curiosa, espiei um pouco. Beijos molhados, acho que não eram só os beijos que eram molhados. - Dayana parte pra cima de Olívia, mas Dougie a segura.
- Não dê ouvidos a ela. - Olívia se afasta.
- E se ela estiver falando a verdade?
- Amiga, meu irmão te ama. - Gabi fala, mas Dayana segue até a sala da diretora acompanhada de Gabi, Manu, Tom, Harry, quando ela abre a porta.
- Danny?! - foi a única coisa que Dayana conseguiu dizer depois começou a chorar.
- Docinho... - abre os olhos e boceja vendo sua amada, e depois olha ao lado e percebe a grande enrascada em que se encontra.
- O que houve? - Lizzie também acorda sem entender, e em seguida envergonha-se sobe a calcinha, abaixa o vestido.
- Não é nada... - Antes que Danny continue tentando se explicar Dayana desmaia e é segurada por Tom. - Daya!
- Não se aproxime! - Gabi intervem. - Por favor levem ela pro hospital eu preciso dizer umas coisas pro meu irmão. - os amigos saem com Dayana. - Eu não acredito que fez isso com a minha melhor amiga.
- Mas...
- Eu acreditei que a amava. Como pode trair alguém que carrega um filho seu? Você me dá nojo! Nojo! - ia saindo quando se vira. - Não apareça no hospital, não ouse! Te mantenho informado mesmo não merecendo. - sai.
- Danny...
- Você sabe o que aconteceu aqui?
- A última coisa que me lembro foi de beber um drinque com a Cecília. - Sr. Jones entra na sala.
- Dá licença.
- Sim senhor. - Lizzie se retira.
- Sua irmã me contou. Como pode?
- Pai, eu não fiz nada.
- E ainda quer mentir pra mim? Você é pai, e eu que acreditei que poderia ser um bom pai, mas um bom pai também é um bom marido, e isso você não é. Espero que encontre um lugar pra viver, porque lá em casa você não entra mais. Isso já é demais!
- Pai, você precisa acreditar em mim.
- Acreditar em você? Acho que foi isso que fiz e um pouco depois apareceu com a Dayana estando grávida e então quando começo a confiar novamente você a trai. Desisto de você. - se retira, e Lizzie retorna.
- Oi. - Lizzie se aproxima de Danny.
Por fim, Danny acaba pedindo abrigo...
- Oi, eu sei que não vai querer me dar um teto, mas precisamos conversar.
- É precisamos, a Cecília me ameaçou. - Manu concorda.
Enquanto isso no hospital...
- Eu não acredito no que o Danny fez.
- Dougie, ele sempre foi safadão.
- Mas, Emily, ele ama a Daya.
- Acho que terei que discordar dessa vez.
- Talvez esteja certa.
CONTINUA....
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