ANTERIORMENTE....
- O que eu fiz é o que eu estava sentindo, preciso viver minha vida, mas não estou sempre me preocupando contigo!
- Então não se preocupe mais, porque não sou mais sua amiga, nunca mais! - gritou e saiu. Eu comecei a chora, Ben me abraço como sempre e me confortou.,
Se minha vida já estava um transtorno imagine agora com a volta as aulas. Eu estou ferrada.
- Preparada?
- Não! - enfiei a cabeço no peitoral de Ben.
- Relaxa.
- Tom vai me odiar.
- Tom, é um cara legal, ele vai entender.
Fui falar com Tom, mas estava com um medo enorme dele também começar a me odiar.
- Oi,linda. - me deu um selinho.
- Oi.
- Está tudo bem?
- Está. Na verdade não sei se está.
- Por quê?
- Eu quero terminar. - ele parou, parecia uma estátua. - Não é que você não seja legal, ou que eu não goste de você, porque você é muito legal, e você nem imagina o quanto é difícil estar dizendo isso pra você.
- Então por que está dizendo?
- Por que eu amo outro.
- Benjamin?
- É. - abaixei a cabeça, com medo de qual seria sua reação.
- Pelo menos veio me dizer.
- É preciso ter integridade para seguir o que nos faz bem.
- Tem razão.
- Podemos ser amigos? - arrisquei perguntar.
- Podemos,mas não no momento, preciso de um tempo.
- O tempo que precisar. - ele beijou minha testa.
- Relaxa, não estou bravo com você. - como ele podia ser tão bom? Não consigo entender. Bom, ele logo me deixou sozinha e Ben se aproximou.
- E aí?
- Ele precisa de um tempo, mas seremos amigos. - sorri.
- Eu te disse! - nos beijamos, mas fomos interrompidos.
- Pensei que teria o minimo de consideração.
- Olha, Melissa, eu sei que é difícil pra você, mas não quero que continuemos brigadas.
- Bela maneira de demonstrar isso.
- Você não está ajudando.
- E nem irei ajudar.
- Melissa, para com isso. - Ben se intrometeu pela primeira vez. - Você sempre soube que eu gostava dela. - senti um soco no estomago.
- Você sempre soube? - ela abaixou a cabeça. - Você sabia? - ela não disse nada apenas me olhava fixamente.
- E daí? Eu sabia que você gostava dela, mas não sabia que ela gostava de você. Por que ela nunca contou.
- Nunca contei porque você era apaixonada por ele. E me sentia mal por sentir algo por ele! Então comecei a me sentir pior quando ele começou a namorar minha irmã, e por isso mentia pra você e pra mim mesma, e continuei dizendo que amava o Tom. Mas, a vida é muito curta para eu não seguir meu coração.
- Então apunhalou sua melhor amiga?
- Você sabe que eu nunca ficaria com você gostando dela.
- E por que não Ben? Você já havia perdido todas as chances com ela quando começou a namorar a irmã dela. - ele ficou em silêncio. - A Valéria era melhor que eu? Não precisa responder, sei o que pensa. Então quer saber? Você são perfeitos um para o outro, afinal nenhum dos dois nunca me viram como eu realmente sou, sempre me viram pequena.
Espero que sejam felizes. - ela saiu nos deixando sem palavras.
- Ela tem razão.
- Vamos pra aula. - Ben não sabia ainda o que dizer, então subimos pra aula, mas o meu dia sempre tem como piorar.
- Bom dia. Sou a nova professora de música.
- Mãe? - não acredito que a minha mãe era a nova professora de música.
- Oi, querida! Bom, nossas aulas serão sempre muito produtivas.....
- Ben, eu quero ir pra casa. - cochichei.
- Vai ficar tudo bem. - ele sorriu com aquele sorriso que me confortava sempre.
Até que aula não foi tão ruim, e finalmente chegou o intervalo...
- Eu devia estar com meu pai.
- Não mesmo. Devia estar exatamente aqui comigo.
- HAHA seu bobo. - nos beijamos rapidamente para que o espetor não brigasse conosco.
- Oi, clone!
- Oi Louise. - respondi.
- Vejo que aos poucos está se tornando a Valéria.
- É, quem sabe não está na hora de você virar minha melhor amiga. - entrei no jogo dela.
- Isso jamais.
- Louise, eu sei que minha irmã era malvada contigo, ela sempre foi muito egoísta. Senta aqui com a gente.
-Você está falando sério?
- É senta aqui. - Ben incentivou. Ela ficou nos olhando sem saber o que responder. então sentou-se.
- Talvez você não seja tão ruim assim.
- Ei, você sabe algo sobre o segredos dos meus pais?
- Você fala o motivo pelo qual sua mãe foi embora? Não sei de nada.
- Você sabe sim, me diga.
- Eu prometi segredo. Mas, posso te ajudar a descobrir, porém quero algo em troca.
- O que?
- Eu sei que sua irmã não morreu.
- Como assim?
- Eu tenho recebido alguns sms do celular dela.
- Que tipo de sms? - Ben perguntou curioso.
- Do tipo: faça a vida da minha irmã um inferno ou eu farei da sua um.
- Ow, nossa! - eu comecei a ficar assustada.
- Não aguento mais ela me mandando isso, acho que ela nos observa, ou sei lá. - Louise começou a olhar pros lados como se estivesse sendo perseguida.
- Calma, pode contar comigo, vamos encontra-la.
- Sempre soube que você era a irmã boazinha. Mais a Valéria sempre soube agir da maneira certa para controlar as pessoas.
- É. - concordei.
- Bom, eu já vou. Não é bom que nos vejam conversando amigavelmente. - ela se levantou. - Você nunca chegará aos pé da minha amiga, clone. - e saiu.
- Você acreditou nela? - perguntei.
- Não sei dizer, e você?
- Também não sei dizer.
Fui para minha casa depois da escola, chegando o almoço estava na mesa e minha mãe, meu pai e meu primo me esperavam pra comer.
- Oi. - me sentei, e começamos a comer.
- Pai, você sabe onde estão as coisas de velejar?
- Nem pensar que vai velejar.
- Querido. - achei estranho a Vitória o chamar de querido.
- Estão no sótão.
- A comida está ótima. - falei por fim.
- A tia Vitória que fez. - Dan tentou fazer uma mediação entre eu e minha mãe.
- Pelo menos alguma coisa você faz bem, além de cantar. - fui meio irônica.
- Obrigada, querida, apesar do tom irônico.
- Ironia? Isso aprendi com você. - me levantei. - A comida estava ótima. - e me retirei. Subi até o sótão e comecei a mexer nas coisas da minha irmã de velejar. Fiquei a tarde toda lá, até que no fim da tarde...
- Achei.
- O que achou? - Ben disse me assustando.
- Ai, menino! Está ai desde quando?
- Cheguei agora, mas o que achou?
- A bandeira do barco dela.
- E?
- Como podemos velejar sem a bandeira?
- Você acha que ela não foi?
- A polícia achou pedaços do barco, mas não achou nem o corpo nem a bandeira.
- Valéria está viva. - ele concluiu.
- Como ela pode fazer isso com nossos pais?
- É uma boa pergunta. mais não vamos tirar muitas conclusões, certo?
- Ok, mas você vai me ajudar a investigar?
- Ajudo.
- Quero ver os sms da Louise. Só assim saberemos se podemos confiar pelo menos um pouco nela.
- Então vamos até lá. - me levantei e fomos.
CONTINUA.....
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