sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Continuação parte 11


ANTERIORMENTE....

- Existem riscos, vamos para o hospital e somente lá teremos uma resposta mais certa.
Eu não podia acreditar no que meus olhos viam, eu não podia perde outra pessoa que eu amava.

- Calma,Valentina. - Tom me abraçou forte e eu não conseguia parar de chorar, chegava a soluçar.
- Outra tragédia! Não vou aguentar outra morte.
- Não haverá outra morte. 
- Como pode ter certeza?
Meu pai tinha sido atropelado, e estava muito ferido, corria risco de vida.
- Valentina! - Ben chegou e logo me abraçou. - Eu fiquei sabendo como ele está?
- Não sei na verdade. - O abraço dele me confortava, até respirei melhor nos braços dele.
- Vocês são a família do Mckenzie?
- Eu sou filha. - me pronunciei assim que o médico perguntou.
- Querida, o estado dele é grave, mas ele já está em uma cirurgia. Seu pai perdeu muito sangue. Não temos esperanças, sinto muito, um conselho que te dou é rezar.
- Obrigado, doutor. - Ben disse por mim, pois eu não conseguia mais falar. - Valentina, olha pra mim. - ele segurou meu rosto. - Vai dar tudo certo, seu pai é forte.
- E se ele não for forte?
- Vai ser! Mas de qualquer forma eu estarei com você.
- Jura?
- Juro, independente do que acontecer eu estarei sempre aqui pra te proteger. - beijou minha testa. - Agora confia em Deus, ok? - fiz sinal que sim com a cabeça.
- O Ben tem razão, minha linda. Vamos até a capela do hospital pedir pela vida do teu pai. - me deu a mão, e nós três fomos para a capela.
Falei tanto com Deus, pedi tanto...
- Fofa, é melhor comer algo.
- Não estou com fome, Tom.
- Nós sabemos, mas não adianta nada você desmaiar por que não comeu nada. O Tom está certo, vamos comer algo.
- Está bem. - Benjamin me convenceu, eu precisava estar firme e forte para quando meu pai acordasse, isso é, se ele acordasse.
- Prima! - Dan chegou e me abraçou forte. - Como está o tio?
- Não muito bem. - respondi simplesmente. - Alguém avisou a Melissa?
- Eu avisei, mas parece que não poderá vim hoje.
- Por quê? - Ben ficou indignado ao ouvir o que Daniel tinha me respondido.
- Bom, não sei bem, ela só disse isso no sms.
- Quando eu acho que as coisas vão melhorar tudo piora.
- Para com esse pensamento. - Ben me deu um tipo de uma bronca.
- Tem que pensar positivo, filha. - eu ouvi a voz que me dava calafrios.
- Vitória?
- Sentiu saudades? - ela sorriu.
- Nem um pouco. O que faz aqui?
- É assim que vai receber sua mãe?
- Não. É assim que vou receber a mulher que diz ser minha mãe, mas me abandonou.
- Eu não abandonei, tinha... - a interrompi.
- Chega disso. Veio ver se meu pai está morrendo pra ficar com tudo que é dele?
- Morda essa língua! Eu nunca faria isso. Na verdade eu faria, mas não vim aqui por isso.
- Veio por que então?
- Por que você precisa de mim. Você não pode dormir numa casa vazia com seu primo.
- Para com isso, não rola nada entre eu e o Daniel.
- Mais ele é lindo, e eu já tive hormônios. Poderia rolar até entre eu e ele por que não com você.
- Eca. Você e o Dan, cala a boca.
- Cadê a educação que seu pai te deu? Cala a boca pra mamãe? Que feio.
- Vai embora!
- Vou pra casa.Mais volto pela manhã.
- Que seja. - bufei, os meninos ficaram meio que sem reação eu diria. - E eu achando que não tinha como piorar.




                                                                       CONTINUA......

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