segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Continuação parte 19
ANTERIORMENTE....
- Relaxa, mozzi.
- Relaxa? Ela, ainnnn. - não conseguia nem dizer nada de tanta raiva.
- Espera se eu não consegui o papel de ´príncipe quem conseguiu?
- Sei lá, deve ser um nerd babão. - Ben foi se certificar.
- Tom Rios. - ele emburrou. - Eu não acredito nisso! Sua mãe quis nos separar.
Nem preciso dizer que o Benjamin veio o caminho inteiro pensando que minha mãe odiava ele e que nunca iria gostar dele, ou preciso?
- Ben, já te disse, minha mãe é profissional, ela não faria isso.
- Profissional, sei.
- Benjamin Scott! - o reprendi, até porque ele já começou a me irritar com aquele papo.
- Que?
- Chega disso. - ele percebeu que eu não aguentava mais o assunto.
- Me desculpa, mozzi. - me abraçou e começou a beijar minah bochecha.
- Tudo bem, agora para com esses pensamentos bobos, ok?
- Claro. - entramos em casa e meu pai estava na sala.
- Oi, pai.
- Oi, filha. - ele me respondeu sem nos olhar.
- Tudo bem, Sr. Mckenzie? - meu pai virou assustado.
- Ben? Estou Bem, Ben, digo... Não digo nada. - ri por dentro, afinal já era constrangedor o bastante para que eu começasse a rir ali no meio da sala no primeiro encontro dos dois depois que Scott tornou-se meu namorado.
- Oi, meninada. - minha mãe chegou cumprimentando todos.
- Mãe, o Ben quer reclamar algo com você! - nossa, acho que se ele pudesse me matava ali mesmo.
- Você me chamou de mãe? - ela sorriu como uma tola
- è o que você é, não?
- Não, digo sim, mas... Que seja! O que quer, Benjamin?
- Eu? É... Na verdade não é reclamação, só gostaria de saber por que não sou o príncipe.
- AH é isso? Imaginei mesmo! Bom, porque, sem querer ofender, mas Tom Rios tem o perfil de príncipe e sabe balé.
- Mas, eu... - ela o interrompeu.
- E também, você nem leram o roteiro ainda para estarem reclamando.
- Parem de conversa fiada. Mulher, me ajuda tomar um sol.
Meus pais saíram da sala.
- Te falei que ela queria nos separar.
- Ben, não viaja. - segui para cozinha deixando-o sozinho na sala.
- Campainha, Valentina. - voltei para atender após o grito do meu namorado.
- Tom?
- Oi, Valentina.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não, vim te chamar pra nadar na cachoeira. - não sabia bem o que responder, pois Ben estava sentadinho no sofá ouvindo tudo.
- Ah, valeu pelo convite. Ben! Você quer ir?
- Vamos. - ele disse levantando a cabeça da poltrona.
Ótimo passeio na cachoeira com o meu ex e meu atual, nossa, foi uma beleza!
Continua....
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
continuação - parte 18
ANTERIORMENTE....
- Daqui um mês começa os testes pra líder de torcida.
- Não é pra mim. - falei sem graça.
- Se não é pra vocês depois desse show não sei mais pra quem é. - saiu e eu sorri sozinha.
Acordei nessa manhã preocupada com o resultado dos testes, e penso eu que Melissa acordou também como eu.
- Bom dia, minha linda. - Ben me deu um selinho suave.
- Bom dia, mozzi. Tudo bem?
- Melhor agora. Vamos ver os resultados. - fiz que sim com a cabeça e fomos até onde estava uma pequena multidão se é que isso existe rsrs.. Melissa chegou logo atrás de nós.
- Eu sabia! - sorri pra ela. - Sou a nova Cinderela.
- Grande coisa. Sua mãe é sua puxa-saco.
- Minha mãe é profissional. - falei um pouco agressiva.
- Não vou discutir. - passou o dedo indicador na lista. - Sou a namorada do melhor amigo do príncipe nem sabia que isso existia na história.
- Quem é a Cinderela do Ben agora hem?
- Ninguém. Ele não é o príncipe. - fez cara de deboche e Ben checou a lista.
- Eu sou o melhor amigo do príncipe. - Melissa começou a rir.
- Sempre soube que um dia seriamos namorados. - e saiu me deixando furiosa.
- Relaxa, mozzi.
- Relaxa? Ela, ainnnn. - não conseguia nem dizer nada de tanta raiva.
- Espera se eu não consegui o papel de ´príncipe quem conseguiu?
- Sei lá, deve ser um nerd babão. - Ben foi se certificar.
- Tom Rios. - ele emburrou. - Eu não acredito nisso! Sua mãe quis nos separar.
- Por que ela faria isso?
- Sei lá, não gosta de nós dois juntos por causa da Valéria.
- Ela me diria. Além do mais ela está apoiando a gente ao contrário do meu pai.
- É.... Mais ainda estou chateado.
- Olá. - Louise se aproximou. - E aí conseguiram os papéis que queriam?
- Eu sim, já ele.
- Aaah que legal, eu sou a fada madrinha! - pulou de felicidade.
CONTINUA....
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
continuação parte 17
- O que ela quer? - esbravejei.
- Te infernizar.
- Quer saber, eu serei a sua Cinderela.
- Sério? - ele sorriu.
- Sem piadinhas. - ele riu e me beijou.
Os testes haviam começado.
- Oie. - Tom sentou-se ao meu lado.
- Oi, você aqui?
- Sim, por que a surpresa?
- Você é jogador de futebol não ator de teatro. - ri depois que falei.
- Posso ser os dois.
- uuuh, e vai fazer teste pra que papel?
- Príncipe é lógico, o que mais seria interessante nessa peça?
- Ah, não sei a peça ainda n ão foi escrita pela minha mãe.
- É,... Mais o príncipe é mais garantido. - Vitória sobe no palco.
- Galera, boa tarde! Bom, eu estou reescrevendo a história da Cinderela de uma maneira mais moderna e intensa e preciso da ajuda de vocês todos, quem souber escrever, por favor fale comigo no fim dos testes. Enquanto isso mostrem seus talentos.
- Como assim professora? - perguntei.
- Mostrem o que sabem fazer. Se for cantar, cante, se for dançar, dance, se for contar piadas conte.
- E como isso vai testar a gente? - Melissa questionou.
- Através do que estiverem fazendo vou reconhecendo o perfil de cada um de vocês. Pode começa por você, Melissa Daves. - Mel ficou muito nervosa, ela não havia preparado nada, e se ainda fossemos amigas eu poderia afirmar que ela diria pra mim; " No que eu sou boa? ", mas se bem a conheço ela irá se lembrar de algo.
- Olá. - sorriu fraco. - Bom, eu vou fazer a única coisa que me passa pela cabeça fazer. Professora, uma música lenta de balé, você toca?
- Claro. - minha mãe sorriu e começou a tocar, Melissa demorou um pouco pra iniciar a dança acho que por medo, mas quando deu o primeiro passo... Dançou como ninguém, ela sempre foi boa nisso. Acabado a dança foi a minha vez. subi no palco apavorada, sou muito tímida, e não tinha ideia do que faria.
- E então, Valentina Mckenzie, o que fará? - olhei assustada, ou melhor estava mais pra apavorada, e foi então que olhei pra platéia em busca de algo e vi uma garota lá no fundo vestida de líder de torcida, ela parecia eu... Não devia ser minha imaginação.
- Eu e ela faremos juntas, professora, desculpa o atraso. - Louise apareceu correndo.
- O que faz aqui? - cochichei.
- Vim te ajudar, coloca isso logo. - cochichou e me deu uma sacola com roupas de líder de torcida.
- Eu não sei fazer isso.
- Sei que sabe, vai! - demorei uns minutinhos, e todos esperaram. - Pronta? - fiz que sim com a cabeça. - Faz o que eu fizer.
( imaginem essa cena ouvindo isso http://www.youtube.com/watch?
v=yPtcmKj4ul8&list=PLE2953C1FD38FF6BF)
Entramos no palco com pompons pra cima, nos viramos de costas e começamos a rebolar.demos várias voltas mexendo o quadril, depois começou a verdadeira coreografia, pernas pra lá pra cá, virada de braços, pulos, estrelas, passinhos, tudo que uma líder de torcida tem direito. Nossa, se eu não passasse no teste pelo menos tinha realizado meu sonho de ser líder ao menos uma vez na vida. Mais sem querer me gabar eu mandei super bem, consegui acompanhar a Louise fácil, e no fim da apresentação, um silêncio medonho na sala, até que Ben começou as palmas, e todos o acompanharam enquanto eu sorria pra ele. Eu e Louise nos abraçamos em comemoração!
- Obrigada, meninas. Próxima.
Os testes foram rolando e tinha mutia gente interessante, enfim chegou a vez de Ben.
- Oi, galera, o que eu faço de melhor é andar a cavalo, mas como não foi possível, vou contar algumas piadas.
Ele era bom, rimos muito!
- Tom Rios também sabe dançar. - ele começou com uns passos de balé o que surpreendeu todo mundo, e depois conforme a música o hip hop e o clássico se misturaram.
Grandes revelações esses testes.
- Bom, finalmente chegamos ao fim dos testes! E já escolhi a maioria dos personagens, porém os principais não consegui chegar em um acordo, portanto a resposta estará amanhã cedo no corredor da sala de vocês.Tchau-tchau. - ela sai.
- Odeio suspense!
- Relaxa, Daves. - Louise falou.
- Aliais me diz uma coisa por que ajudou a Valentina?
- Por que agora somos amigas. - ela me abrçou de lado.
- O que?
- É, isso mesmo que ouviu, afinal nós duas perdemos nossas melhores amiga. Não é Valentina?
- Que? Digo, é... É.
- Pela primeira vez na vida concordo com você, Louise James.
- É? Também nossa amizade combina muito.
- Não é com isso que concordo.
- Com o que então?
- Concordo que a Valentina é o clone da Valéria. - se retirou.
- Por que fez isso? - perguntei meio desconfiada.
- Queria te ajudar.
- Obrigada, eu acho.
- Magina. Bom, já vou, até logo. - já ia saindo quando se virou pra mim. - Daqui um mês começa os testes pra líder de torcida.
- Não é pra mim. - falei sem graça.
- Se não é pra vocês depois desse show não sei mais pra quem é. - saiu e eu sorri sozinha.
CONTINUA....
sábado, 16 de fevereiro de 2013
continuação parte 16
ANTERIORMENTE...
- Filha, existem muitas coisas que você não sabe sobre a sua família.
- Como assim?
- Vem comigo. - entramos e seguimos até o sótão. O que será que eu ainda não sabia sobre minha família.
- Seu pai recebeu uma carta anonima um pouco antes de eu partir.
- E o que dizia a carta?
- Que eu traia ele , mas não qualquer traição, lá dizia que eu saia com outra mulher.
- E saía?
- Não, nem com homem muito menos mulher. Eu amo seu pai, mas ele não acredito, pois tinha algumas fotos comprometedoras.
- Que tipo de fotos?
- Eu uma moça me abraçando, pegando na minha mão.
- Que moça?
- Uma colega de palco. Ela me paquerava sim, mas nunca tive nada com ela. Se não acreditar em mim tudo bem vou entender. - abaixou a cabeça e eu vi uma lágrima escorrer. - Sabe, é difícil você amar sua família e umas fotos mentirosas estragarem tudo. - peguei sua mão.
- Mãe, continua, eu estou aqui pra te entender.
- Bom, seu pai começou a desconfiar da minha música. E então começamos a brigar muito, e um dia ele não aguentou e pediu para que eu fosse embora...Eu não quis ir, mas ele me ameaçou disse que contaria a você sua irmã que eu era lésbica. Eu não podia confundir a cabeça de vocês, então achei melhor ir embora. Senti muita falta de todos aqui. Fiz por vocês, não pela música.
- E como minha irmã sabia?
- A Valéria foi até a capital me ver, ela tinha encontrado as tais fotos, e a carta. Ela não acreditou em mim, porém disse que tudo bem se eu fosse lésbica, que o importante era que eu parasse de magoa ela e você com a distancia. Só que não tive coragem de te contar.
- Por que ela não me contou?
- Não sei. Valéria foi atrás da moça. - olhei esperando que ela continuasse. - A moça confirmou tudo e disse que eramos apaixonadas.
- Por que ela fez isso?
- Porque eu não a quis. - ficamos em silêncio por um tempo. - Sua irmã me contou que estava namorando o Ben, e que não o amava, mas que ele não era pra você.
- Ela disse isso?
- Ela queria ser como você, te amava muito, disse também que eu devia voltar porque você sentia muita minha falta.E quando perguntei se ela também não sentia, ela me respondeu que sim, mas que você sofria mais e que ela não aguentava te ver chorar todas as vezes que voltava da Melissa depois de um jantar em família.
- Não consigo entender.
- O que?
- Se queria me proteger porque me afastou do cara que eu gosto? E por que... - não pude continuar, não era eu quem chorava a falta da minha mãe, era a Valéria.
- Não sei dizer. Talvez ela não soubesse demonstrar tanto o que sentia por você. - recebi um sms: " Agora sabe a verdade sobre a Dona Vitória." - Quem é?
- É Melissa. - menti.
- Olha. - minha mãe pegou um caderninho na mão. - Parece um diário... - quando ia abrir peguei de sua mão.
- É meu. - achei logo que era o meu pelo "V" na capa.
- Bom, agora já sabe. Espero que me perdoe por ter ido embora, mas agora não vou a lugar nenhum, tenho que enfrentar os problemas.
- Que bom que está aqui pra ficar. O papai e eu precisamos de você. - ia saindo quando virei. - Você ainda o ama?
- Da mesma forma de sempre.
- Lute por ele. Tenho certeza que ele também não te esqueceu.
Saí do porão e logo abri o diário.
" Querido diário, é assim que se começa, não é? Bom, já que a valentina tem um também sou capaz de ter. Hoje o dia não foi legal, meu pai não presta atenção em mim, somente na Valentina, o que será que ela tem que eu não, notas boas? Grande coisa! Não, não é isso, a verdade é que ela é como minha mãe, e acho que ele tem medo que ela se torne lésbica como a Dona Vitória. Talvez seja por isso que presta tanta atenção nela. Ben é outro que só tem olhos pra minha clone! Que raiva dela! Todos gostam dela sem que ela faça nada, e por que de mim não? Sou muito melhor que ela. Bom, a única que me ajuda a passar por esses dias ruins é a Louise, porém ela é muito certinha, vive me criticando por que falo mal da Valentina. às vezes tenho vontade de sumir só pra saber quem sentiria minha falta de verdade, e talvez assim minha irmã começaria a se sentir como eu..."
O celular começou a tocar.
- Alô. Alô? Quem ta aí? - odeio trotes. Desligaram na minha cara sem dizer nada. Então voltou a tocar. - Alô. Olha quem é que está brincando comigo?
- Menina na porta em sua cadeira de rodas ficava...
- Valéria? - desligaram novamente, e fiquei tensa, mas tocou novamente. - Alô.
- Valentina?
- Louise?
- Oi, estou te ligando pra saber como está.
- Bem, por quê?
- É que fiquei me sentindo mal por ter te contado tudo que sua irmã falava de você.
- Relaxa, você fez o que devia fazer.
- A Valéria sabia muito sobre mim e sobre você. Isso me dá medo.Você acha que ela está viva?
- Não sei. E você?
- Não sei também, queria que sim.
- Mesmo com as chantagens?
- Sim. Sinto falta dela, sei que ela era meio malvada, mas era minha amiga. E eu me sinto muito sozinha. Como ela mesmo dizia sem ela não sou nada.
- Ei, não fale assim.
- Fala isso por que tem a Melissa.
- Não tenho mais.
- Não são amigas?
- Não mais.
- Por quê?
- Benjamin.
- Ah, sinto muito.
- Tudo bem.
- Que estranho.
- O que?
- Nós conversando.
- É.
-Você é muito boa de coração, já lhe disse tantas coisas horríveis e você querendo me fazer sentir bem.
- No fundo você é boa também.
- Obrigada... Bom, boa noite.
- Boa noite. - desligamos.
No dia seguinte...
- Sua mãe então não abandonou vocês?
- Não.
- Isso é bom, linda.
- É, mas seria melhor se meu pai acreditasse nela.
- É só conseguirmos provar.
- Como?
- Não sei, procurando a tal moça, talvez.
- É, talvez isso ajude.
- Falou com a Melissa?
- Não.
- Bom dia, galera! Hoje tenho uma novidade pra classe. - a professora, minha mãe entrou falando.
- Novidade? - mel perguntou.
- Sim. Vamos apresentar uma peça. Todos vão trabalhar nela, alguns nos bastidores outros como atores.
- Adoro teatro, qual a história? - Melissa se animou.
- Pensei em escolhermos juntos, tenho algumas sugestões. Conto de fadas, literatura inglesa, ou literatura brasileira, o que preferem?
- Qual história pra cada aspecto? - perguntei.
- Cinderela, Romeu e Julieta, ou Dom casmurro. Qual prefere, valentina?
- Romeu e Julieta.
- Prefiro Cinderela professora. - Mel disse me olhando com um sorriso no rosto por estar descordando de mim.
- Bom, vocês podem votar, no fim do horário iremos fazer os teste para os personagens principais.
Minha mãe falou sobre teatro, sobre musica, sobre instrumentos, e no fim da aula depois de todos votarem na pauta ela deu o veredito sobre que peça seria.
- Cinderela. Até o fim do período. - saiu.
- Eu serei o príncipe. - Ben falou.
- O príncipe mais gato de todos.
- Vai ser minha Cinderela?
- Não, gosto mais dos bastidores.
- Serei sua Cinderela, Benjamin. - Melissa falou audaciosa. - Até o fim do período, gato. - saiu.
- O que ela quer? - esbravejei.
- Te infernizar.
- Quer saber, eu serei a sua Cinderela.
- Sério? - ele sorriu.
- Sem piadinhas. - ele riu e me beijou.
CONTINUA.....
- Filha, existem muitas coisas que você não sabe sobre a sua família.
- Como assim?
- Vem comigo. - entramos e seguimos até o sótão. O que será que eu ainda não sabia sobre minha família.
- Seu pai recebeu uma carta anonima um pouco antes de eu partir.
- E o que dizia a carta?
- Que eu traia ele , mas não qualquer traição, lá dizia que eu saia com outra mulher.
- E saía?
- Não, nem com homem muito menos mulher. Eu amo seu pai, mas ele não acredito, pois tinha algumas fotos comprometedoras.
- Que tipo de fotos?
- Eu uma moça me abraçando, pegando na minha mão.
- Que moça?
- Uma colega de palco. Ela me paquerava sim, mas nunca tive nada com ela. Se não acreditar em mim tudo bem vou entender. - abaixou a cabeça e eu vi uma lágrima escorrer. - Sabe, é difícil você amar sua família e umas fotos mentirosas estragarem tudo. - peguei sua mão.
- Mãe, continua, eu estou aqui pra te entender.
- Bom, seu pai começou a desconfiar da minha música. E então começamos a brigar muito, e um dia ele não aguentou e pediu para que eu fosse embora...Eu não quis ir, mas ele me ameaçou disse que contaria a você sua irmã que eu era lésbica. Eu não podia confundir a cabeça de vocês, então achei melhor ir embora. Senti muita falta de todos aqui. Fiz por vocês, não pela música.
- E como minha irmã sabia?
- A Valéria foi até a capital me ver, ela tinha encontrado as tais fotos, e a carta. Ela não acreditou em mim, porém disse que tudo bem se eu fosse lésbica, que o importante era que eu parasse de magoa ela e você com a distancia. Só que não tive coragem de te contar.
- Por que ela não me contou?
- Não sei. Valéria foi atrás da moça. - olhei esperando que ela continuasse. - A moça confirmou tudo e disse que eramos apaixonadas.
- Por que ela fez isso?
- Porque eu não a quis. - ficamos em silêncio por um tempo. - Sua irmã me contou que estava namorando o Ben, e que não o amava, mas que ele não era pra você.
- Ela disse isso?
- Ela queria ser como você, te amava muito, disse também que eu devia voltar porque você sentia muita minha falta.E quando perguntei se ela também não sentia, ela me respondeu que sim, mas que você sofria mais e que ela não aguentava te ver chorar todas as vezes que voltava da Melissa depois de um jantar em família.
- Não consigo entender.
- O que?
- Se queria me proteger porque me afastou do cara que eu gosto? E por que... - não pude continuar, não era eu quem chorava a falta da minha mãe, era a Valéria.
- Não sei dizer. Talvez ela não soubesse demonstrar tanto o que sentia por você. - recebi um sms: " Agora sabe a verdade sobre a Dona Vitória." - Quem é?
- É Melissa. - menti.
- Olha. - minha mãe pegou um caderninho na mão. - Parece um diário... - quando ia abrir peguei de sua mão.
- É meu. - achei logo que era o meu pelo "V" na capa.
- Bom, agora já sabe. Espero que me perdoe por ter ido embora, mas agora não vou a lugar nenhum, tenho que enfrentar os problemas.
- Que bom que está aqui pra ficar. O papai e eu precisamos de você. - ia saindo quando virei. - Você ainda o ama?
- Da mesma forma de sempre.
- Lute por ele. Tenho certeza que ele também não te esqueceu.
Saí do porão e logo abri o diário.
" Querido diário, é assim que se começa, não é? Bom, já que a valentina tem um também sou capaz de ter. Hoje o dia não foi legal, meu pai não presta atenção em mim, somente na Valentina, o que será que ela tem que eu não, notas boas? Grande coisa! Não, não é isso, a verdade é que ela é como minha mãe, e acho que ele tem medo que ela se torne lésbica como a Dona Vitória. Talvez seja por isso que presta tanta atenção nela. Ben é outro que só tem olhos pra minha clone! Que raiva dela! Todos gostam dela sem que ela faça nada, e por que de mim não? Sou muito melhor que ela. Bom, a única que me ajuda a passar por esses dias ruins é a Louise, porém ela é muito certinha, vive me criticando por que falo mal da Valentina. às vezes tenho vontade de sumir só pra saber quem sentiria minha falta de verdade, e talvez assim minha irmã começaria a se sentir como eu..."
O celular começou a tocar.
- Alô. Alô? Quem ta aí? - odeio trotes. Desligaram na minha cara sem dizer nada. Então voltou a tocar. - Alô. Olha quem é que está brincando comigo?
- Menina na porta em sua cadeira de rodas ficava...
- Valéria? - desligaram novamente, e fiquei tensa, mas tocou novamente. - Alô.
- Valentina?
- Louise?
- Oi, estou te ligando pra saber como está.
- Bem, por quê?
- É que fiquei me sentindo mal por ter te contado tudo que sua irmã falava de você.
- Relaxa, você fez o que devia fazer.
- A Valéria sabia muito sobre mim e sobre você. Isso me dá medo.Você acha que ela está viva?
- Não sei. E você?
- Não sei também, queria que sim.
- Mesmo com as chantagens?
- Sim. Sinto falta dela, sei que ela era meio malvada, mas era minha amiga. E eu me sinto muito sozinha. Como ela mesmo dizia sem ela não sou nada.
- Ei, não fale assim.
- Fala isso por que tem a Melissa.
- Não tenho mais.
- Não são amigas?
- Não mais.
- Por quê?
- Benjamin.
- Ah, sinto muito.
- Tudo bem.
- Que estranho.
- O que?
- Nós conversando.
- É.
-Você é muito boa de coração, já lhe disse tantas coisas horríveis e você querendo me fazer sentir bem.
- No fundo você é boa também.
- Obrigada... Bom, boa noite.
- Boa noite. - desligamos.
No dia seguinte...
- Sua mãe então não abandonou vocês?
- Não.
- Isso é bom, linda.
- É, mas seria melhor se meu pai acreditasse nela.
- É só conseguirmos provar.
- Como?
- Não sei, procurando a tal moça, talvez.
- É, talvez isso ajude.
- Falou com a Melissa?
- Não.
- Bom dia, galera! Hoje tenho uma novidade pra classe. - a professora, minha mãe entrou falando.
- Novidade? - mel perguntou.
- Sim. Vamos apresentar uma peça. Todos vão trabalhar nela, alguns nos bastidores outros como atores.
- Adoro teatro, qual a história? - Melissa se animou.
- Pensei em escolhermos juntos, tenho algumas sugestões. Conto de fadas, literatura inglesa, ou literatura brasileira, o que preferem?
- Qual história pra cada aspecto? - perguntei.
- Cinderela, Romeu e Julieta, ou Dom casmurro. Qual prefere, valentina?
- Romeu e Julieta.
- Prefiro Cinderela professora. - Mel disse me olhando com um sorriso no rosto por estar descordando de mim.
- Bom, vocês podem votar, no fim do horário iremos fazer os teste para os personagens principais.
Minha mãe falou sobre teatro, sobre musica, sobre instrumentos, e no fim da aula depois de todos votarem na pauta ela deu o veredito sobre que peça seria.
- Cinderela. Até o fim do período. - saiu.
- Eu serei o príncipe. - Ben falou.
- O príncipe mais gato de todos.
- Vai ser minha Cinderela?
- Não, gosto mais dos bastidores.
- Serei sua Cinderela, Benjamin. - Melissa falou audaciosa. - Até o fim do período, gato. - saiu.
- O que ela quer? - esbravejei.
- Te infernizar.
- Quer saber, eu serei a sua Cinderela.
- Sério? - ele sorriu.
- Sem piadinhas. - ele riu e me beijou.
CONTINUA.....
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Continuação parte 15
ANTERIORMENTE.....
- Você acha que ela não foi?
- A polícia achou pedaços do barco, mas não achou nem o corpo nem a bandeira.
- Valéria está viva. - ele concluiu.
Bati na porta, que logo se abriu.
- Valentina? - Louise ficou surpresa e meio tensa ao me ver.
- Oi, eu quero ver os sms.
- Os sms? É que meu celular está lá em cima.
- Está no seu bolso. - Ben disse antes que ela começasse a subir as escadas, e eu sorri pra ela.
- Aé! Que cabeça a minha. Entrem. - entramos e nos sentamos na sala, ela deixou o celular na minha mãe e foi até o banheiro ao lado.
- O que diz? - Ben perguntou, e eu li.
- "Louise, faça da vida da Valentina um inferno, ou eu farei da sua um"; "Sei de muitas coisas da sua vida, não arrisque não me obedecer"; " Tom saberá da sua paixonite por ele, e dos cadernos lotados com coisas que guarda dele, se ele irá achar estranho, tenha certeza, portanto faça o que eu mando". - ela voltou.
- Você é apaixonada pelo Tom? - perguntei surpresa.
- Eu não apaguei essa?! Droga! Olha esqueça, ta?
- Relaxa, não irei contar nada à ele.
- Obrigada. - sentiu-se aliviada.
- Quando recebeu essas mensagens?
- Bom a primeira logo quando as buscas deram sua irmã como morta. A segunda foi um pouco antes de eu começar a pegar no seu pé. E a terceira foi ontem um pouco depois de eu ver vocês se beijando.
- E você conhece o número?
- Não. Mais as mensagens sempre chegam em momentos que você começa a ficar bem.
- Por que minha irmã ia querer me ver mal?
- Desculpa dizer isso, mas ela sempre implicou contigo. A galera popular falava pra ela te levar nas festas, e ela sempre dizia: "Ela é nerd, vocês não vão gostar dela", ou " Ela é um clone meu, que só parece por fora mesmo!"
- Ela dizia isso?
- Sim. Ela também, ain, eu não devia te contar essas coisas, ela é minha melhor amiga.
- Louise, me conte tudo. Você precisa da minha ajuda.
- Está bem. Ela nunca foi... - olhei-a em sinal que continuasse. - Nunca foi apaixonada pelo Ben, mas... Você não podia ter um namorado antes dela. Claro que como tempo ela começou a gostar dele. - Ben só nos olhava calado.
- Mais eu era afim do Tom.
- AH para! Qualquer um via que bastava o Benjamin se declarar pra vocês ficarem juntos.
- Mais como pode, eu e e ela nos divertíamos tanto juntas. - não aguentei e uma lágrima escorreu, mas limpei rapidamente.
- Ela te ama, mas não consegue aceitar que você seja melhor que ela, pois você já era a queridinha do seu pai.
- Meu pai sempre nos tratou igual.
- Ela dizia que você era como a mãe de vocês, e que isso fazia com que seu pai gostasse mais de você.
- Eu parecida com a Vitória?
- Olha, ela passava horas falando de vocês duas e em como vocês são perfeitas e não deixaram nenhuma perfeição pra ela.
Tudo aquilo que descobri me deixou confusa, não entendi por que ela tinha raiva de mim, e me achava melhor que ela, pois ela sempre teve mais amigos que eu, sempre se vestiu melhor e chamava atenção dos garotos, era líder de torcida algo que sempre foi meu sonho ser, pois a mamãe era, digo a Vitória. Ela era popular tinha o cara mais gato aos seus pé, que é o Tom, sua melhor amiga é a garota mais rica da cidade, ela velejava melhor que eu, e sempre foi a princesinha do papai. Isso não fazia sentido.
- Como está?
- Meio perplexa.
- Oooh, minha linda, eu imagino, porque também estou um pouco.
- Por que ela queria ser como eu se podia ser ela?
- Você é uma pessoa apaixonante, e talvez ela sempre teve medo de todos gostarem mais de você do que dela.
- Sou apaixonante?
- Eu não disse nada. - comecei a rir. - Você é demais. - beijei seu rosto. - Obrigada por ser tão fofo comigo.
- Eu aceito pagamento em forma de beijo. - brincou.
- Ah é? Então vem cá. - nos beijamos, minha mãe abriu a porta nos pegando na escadinha da entrada.
- Valentina?
- Olá, senhora Mckenzie. - Ben a cumprimentou.
- Rápido, hem, garoto!
- Vitória! - eu a repreendi.
- É uma história muito complicada, senhora.
- Ótimo! Adoro histórias complicadas. - sorriu forçadamente.
- Ben, me desculpa por ela. - lhe dei um selinho. - Nos vemos amanhã.
- Tem certeza que não quer que eu fique?
- Tenho. Eu explico pra ela.
- Tudo bem, então. Até mais, senhora Mckenzie. - ele se retirou.
- Explique. - me olhava de cara feia.
- Não estou afim agora.
- Valentina, eu sei que não está muito feliz com a minha volta, mas não é certo namorar o namorada da sua irmã que acabou de morrer. - comecei a gritar não sei por que.
- Primeiro, a Valéria mentiu pra namorar ele, e nem foi porque ela gostava dele, mas sim porque não queria que ele me namorasse. Segunda, ela não morreu e quer fazer da minha vida um inferno e terceiro você parece que também quer fazer da minha vida um inferno! - eu me descontrolei, tinha muita coisa na minha cabeça. depois da gritaria eu iniciei um choro qe não tinha fim, minha mãe se assustou e veio me abraçar, eu recusei à princípio, mas ela forçou e eu acabei deixando..
- Filha, se acalma, eu estou aqui com você, sei que estive por muito tempo longe, mas agora juro que não vou a lugar algum.
- Jura?
- Juro, querida! Eu quero te ajudar a superar tudo isso que vem te acontecendo.
- Você acredita em mim?
- Que sua irmã mentiu pra namorar o cara que você gosta? - fiz que sim com a cabeça. - Claro que acredito, sua irmã sempre quis ser como você, mas...
- Mas?
- Filha, existem muitas coisas que você não sabe sobre a sua família.
- Como assim?
- Vem comigo. - entramos e seguimos até o sótão. O que será que eu ainda não sabia sobre minha família.
CONTINUA.....
- Você acha que ela não foi?
- A polícia achou pedaços do barco, mas não achou nem o corpo nem a bandeira.
- Valéria está viva. - ele concluiu.
Bati na porta, que logo se abriu.
- Valentina? - Louise ficou surpresa e meio tensa ao me ver.
- Oi, eu quero ver os sms.
- Os sms? É que meu celular está lá em cima.
- Está no seu bolso. - Ben disse antes que ela começasse a subir as escadas, e eu sorri pra ela.
- Aé! Que cabeça a minha. Entrem. - entramos e nos sentamos na sala, ela deixou o celular na minha mãe e foi até o banheiro ao lado.
- O que diz? - Ben perguntou, e eu li.
- "Louise, faça da vida da Valentina um inferno, ou eu farei da sua um"; "Sei de muitas coisas da sua vida, não arrisque não me obedecer"; " Tom saberá da sua paixonite por ele, e dos cadernos lotados com coisas que guarda dele, se ele irá achar estranho, tenha certeza, portanto faça o que eu mando". - ela voltou.
- Você é apaixonada pelo Tom? - perguntei surpresa.
- Eu não apaguei essa?! Droga! Olha esqueça, ta?
- Relaxa, não irei contar nada à ele.
- Obrigada. - sentiu-se aliviada.
- Quando recebeu essas mensagens?
- Bom a primeira logo quando as buscas deram sua irmã como morta. A segunda foi um pouco antes de eu começar a pegar no seu pé. E a terceira foi ontem um pouco depois de eu ver vocês se beijando.
- E você conhece o número?
- Não. Mais as mensagens sempre chegam em momentos que você começa a ficar bem.
- Por que minha irmã ia querer me ver mal?
- Desculpa dizer isso, mas ela sempre implicou contigo. A galera popular falava pra ela te levar nas festas, e ela sempre dizia: "Ela é nerd, vocês não vão gostar dela", ou " Ela é um clone meu, que só parece por fora mesmo!"
- Ela dizia isso?
- Sim. Ela também, ain, eu não devia te contar essas coisas, ela é minha melhor amiga.
- Louise, me conte tudo. Você precisa da minha ajuda.
- Está bem. Ela nunca foi... - olhei-a em sinal que continuasse. - Nunca foi apaixonada pelo Ben, mas... Você não podia ter um namorado antes dela. Claro que como tempo ela começou a gostar dele. - Ben só nos olhava calado.
- Mais eu era afim do Tom.
- AH para! Qualquer um via que bastava o Benjamin se declarar pra vocês ficarem juntos.
- Mais como pode, eu e e ela nos divertíamos tanto juntas. - não aguentei e uma lágrima escorreu, mas limpei rapidamente.
- Ela te ama, mas não consegue aceitar que você seja melhor que ela, pois você já era a queridinha do seu pai.
- Meu pai sempre nos tratou igual.
- Ela dizia que você era como a mãe de vocês, e que isso fazia com que seu pai gostasse mais de você.
- Eu parecida com a Vitória?
- Olha, ela passava horas falando de vocês duas e em como vocês são perfeitas e não deixaram nenhuma perfeição pra ela.
Tudo aquilo que descobri me deixou confusa, não entendi por que ela tinha raiva de mim, e me achava melhor que ela, pois ela sempre teve mais amigos que eu, sempre se vestiu melhor e chamava atenção dos garotos, era líder de torcida algo que sempre foi meu sonho ser, pois a mamãe era, digo a Vitória. Ela era popular tinha o cara mais gato aos seus pé, que é o Tom, sua melhor amiga é a garota mais rica da cidade, ela velejava melhor que eu, e sempre foi a princesinha do papai. Isso não fazia sentido.
- Como está?
- Meio perplexa.
- Oooh, minha linda, eu imagino, porque também estou um pouco.
- Por que ela queria ser como eu se podia ser ela?
- Você é uma pessoa apaixonante, e talvez ela sempre teve medo de todos gostarem mais de você do que dela.
- Sou apaixonante?
- Eu não disse nada. - comecei a rir. - Você é demais. - beijei seu rosto. - Obrigada por ser tão fofo comigo.
- Eu aceito pagamento em forma de beijo. - brincou.
- Ah é? Então vem cá. - nos beijamos, minha mãe abriu a porta nos pegando na escadinha da entrada.
- Valentina?
- Olá, senhora Mckenzie. - Ben a cumprimentou.
- Rápido, hem, garoto!
- Vitória! - eu a repreendi.
- É uma história muito complicada, senhora.
- Ótimo! Adoro histórias complicadas. - sorriu forçadamente.
- Ben, me desculpa por ela. - lhe dei um selinho. - Nos vemos amanhã.
- Tem certeza que não quer que eu fique?
- Tenho. Eu explico pra ela.
- Tudo bem, então. Até mais, senhora Mckenzie. - ele se retirou.
- Explique. - me olhava de cara feia.
- Não estou afim agora.
- Valentina, eu sei que não está muito feliz com a minha volta, mas não é certo namorar o namorada da sua irmã que acabou de morrer. - comecei a gritar não sei por que.
- Primeiro, a Valéria mentiu pra namorar ele, e nem foi porque ela gostava dele, mas sim porque não queria que ele me namorasse. Segunda, ela não morreu e quer fazer da minha vida um inferno e terceiro você parece que também quer fazer da minha vida um inferno! - eu me descontrolei, tinha muita coisa na minha cabeça. depois da gritaria eu iniciei um choro qe não tinha fim, minha mãe se assustou e veio me abraçar, eu recusei à princípio, mas ela forçou e eu acabei deixando..
- Filha, se acalma, eu estou aqui com você, sei que estive por muito tempo longe, mas agora juro que não vou a lugar algum.
- Jura?
- Juro, querida! Eu quero te ajudar a superar tudo isso que vem te acontecendo.
- Você acredita em mim?
- Que sua irmã mentiu pra namorar o cara que você gosta? - fiz que sim com a cabeça. - Claro que acredito, sua irmã sempre quis ser como você, mas...
- Mas?
- Filha, existem muitas coisas que você não sabe sobre a sua família.
- Como assim?
- Vem comigo. - entramos e seguimos até o sótão. O que será que eu ainda não sabia sobre minha família.
CONTINUA.....
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
CONTINUAÇÃO PARTE 14
ANTERIORMENTE....
- O que eu fiz é o que eu estava sentindo, preciso viver minha vida, mas não estou sempre me preocupando contigo!
- Então não se preocupe mais, porque não sou mais sua amiga, nunca mais! - gritou e saiu. Eu comecei a chora, Ben me abraço como sempre e me confortou.,
Se minha vida já estava um transtorno imagine agora com a volta as aulas. Eu estou ferrada.
- Preparada?
- Não! - enfiei a cabeço no peitoral de Ben.
- Relaxa.
- Tom vai me odiar.
- Tom, é um cara legal, ele vai entender.
Fui falar com Tom, mas estava com um medo enorme dele também começar a me odiar.
- Oi,linda. - me deu um selinho.
- Oi.
- Está tudo bem?
- Está. Na verdade não sei se está.
- Por quê?
- Eu quero terminar. - ele parou, parecia uma estátua. - Não é que você não seja legal, ou que eu não goste de você, porque você é muito legal, e você nem imagina o quanto é difícil estar dizendo isso pra você.
- Então por que está dizendo?
- Por que eu amo outro.
- Benjamin?
- É. - abaixei a cabeça, com medo de qual seria sua reação.
- Pelo menos veio me dizer.
- É preciso ter integridade para seguir o que nos faz bem.
- Tem razão.
- Podemos ser amigos? - arrisquei perguntar.
- Podemos,mas não no momento, preciso de um tempo.
- O tempo que precisar. - ele beijou minha testa.
- Relaxa, não estou bravo com você. - como ele podia ser tão bom? Não consigo entender. Bom, ele logo me deixou sozinha e Ben se aproximou.
- E aí?
- Ele precisa de um tempo, mas seremos amigos. - sorri.
- Eu te disse! - nos beijamos, mas fomos interrompidos.
- Pensei que teria o minimo de consideração.
- Olha, Melissa, eu sei que é difícil pra você, mas não quero que continuemos brigadas.
- Bela maneira de demonstrar isso.
- Você não está ajudando.
- E nem irei ajudar.
- Melissa, para com isso. - Ben se intrometeu pela primeira vez. - Você sempre soube que eu gostava dela. - senti um soco no estomago.
- Você sempre soube? - ela abaixou a cabeça. - Você sabia? - ela não disse nada apenas me olhava fixamente.
- E daí? Eu sabia que você gostava dela, mas não sabia que ela gostava de você. Por que ela nunca contou.
- Nunca contei porque você era apaixonada por ele. E me sentia mal por sentir algo por ele! Então comecei a me sentir pior quando ele começou a namorar minha irmã, e por isso mentia pra você e pra mim mesma, e continuei dizendo que amava o Tom. Mas, a vida é muito curta para eu não seguir meu coração.
- Então apunhalou sua melhor amiga?
- Você sabe que eu nunca ficaria com você gostando dela.
- E por que não Ben? Você já havia perdido todas as chances com ela quando começou a namorar a irmã dela. - ele ficou em silêncio. - A Valéria era melhor que eu? Não precisa responder, sei o que pensa. Então quer saber? Você são perfeitos um para o outro, afinal nenhum dos dois nunca me viram como eu realmente sou, sempre me viram pequena.
Espero que sejam felizes. - ela saiu nos deixando sem palavras.
- Ela tem razão.
- Vamos pra aula. - Ben não sabia ainda o que dizer, então subimos pra aula, mas o meu dia sempre tem como piorar.
- Bom dia. Sou a nova professora de música.
- Mãe? - não acredito que a minha mãe era a nova professora de música.
- Oi, querida! Bom, nossas aulas serão sempre muito produtivas.....
- Ben, eu quero ir pra casa. - cochichei.
- Vai ficar tudo bem. - ele sorriu com aquele sorriso que me confortava sempre.
Até que aula não foi tão ruim, e finalmente chegou o intervalo...
- Eu devia estar com meu pai.
- Não mesmo. Devia estar exatamente aqui comigo.
- HAHA seu bobo. - nos beijamos rapidamente para que o espetor não brigasse conosco.
- Oi, clone!
- Oi Louise. - respondi.
- Vejo que aos poucos está se tornando a Valéria.
- É, quem sabe não está na hora de você virar minha melhor amiga. - entrei no jogo dela.
- Isso jamais.
- Louise, eu sei que minha irmã era malvada contigo, ela sempre foi muito egoísta. Senta aqui com a gente.
-Você está falando sério?
- É senta aqui. - Ben incentivou. Ela ficou nos olhando sem saber o que responder. então sentou-se.
- Talvez você não seja tão ruim assim.
- Ei, você sabe algo sobre o segredos dos meus pais?
- Você fala o motivo pelo qual sua mãe foi embora? Não sei de nada.
- Você sabe sim, me diga.
- Eu prometi segredo. Mas, posso te ajudar a descobrir, porém quero algo em troca.
- O que?
- Eu sei que sua irmã não morreu.
- Como assim?
- Eu tenho recebido alguns sms do celular dela.
- Que tipo de sms? - Ben perguntou curioso.
- Do tipo: faça a vida da minha irmã um inferno ou eu farei da sua um.
- Ow, nossa! - eu comecei a ficar assustada.
- Não aguento mais ela me mandando isso, acho que ela nos observa, ou sei lá. - Louise começou a olhar pros lados como se estivesse sendo perseguida.
- Calma, pode contar comigo, vamos encontra-la.
- Sempre soube que você era a irmã boazinha. Mais a Valéria sempre soube agir da maneira certa para controlar as pessoas.
- É. - concordei.
- Bom, eu já vou. Não é bom que nos vejam conversando amigavelmente. - ela se levantou. - Você nunca chegará aos pé da minha amiga, clone. - e saiu.
- Você acreditou nela? - perguntei.
- Não sei dizer, e você?
- Também não sei dizer.
Fui para minha casa depois da escola, chegando o almoço estava na mesa e minha mãe, meu pai e meu primo me esperavam pra comer.
- Oi. - me sentei, e começamos a comer.
- Pai, você sabe onde estão as coisas de velejar?
- Nem pensar que vai velejar.
- Querido. - achei estranho a Vitória o chamar de querido.
- Estão no sótão.
- A comida está ótima. - falei por fim.
- A tia Vitória que fez. - Dan tentou fazer uma mediação entre eu e minha mãe.
- Pelo menos alguma coisa você faz bem, além de cantar. - fui meio irônica.
- Obrigada, querida, apesar do tom irônico.
- Ironia? Isso aprendi com você. - me levantei. - A comida estava ótima. - e me retirei. Subi até o sótão e comecei a mexer nas coisas da minha irmã de velejar. Fiquei a tarde toda lá, até que no fim da tarde...
- Achei.
- O que achou? - Ben disse me assustando.
- Ai, menino! Está ai desde quando?
- Cheguei agora, mas o que achou?
- A bandeira do barco dela.
- E?
- Como podemos velejar sem a bandeira?
- Você acha que ela não foi?
- A polícia achou pedaços do barco, mas não achou nem o corpo nem a bandeira.
- Valéria está viva. - ele concluiu.
- Como ela pode fazer isso com nossos pais?
- É uma boa pergunta. mais não vamos tirar muitas conclusões, certo?
- Ok, mas você vai me ajudar a investigar?
- Ajudo.
- Quero ver os sms da Louise. Só assim saberemos se podemos confiar pelo menos um pouco nela.
- Então vamos até lá. - me levantei e fomos.
CONTINUA.....
- O que eu fiz é o que eu estava sentindo, preciso viver minha vida, mas não estou sempre me preocupando contigo!
- Então não se preocupe mais, porque não sou mais sua amiga, nunca mais! - gritou e saiu. Eu comecei a chora, Ben me abraço como sempre e me confortou.,
Se minha vida já estava um transtorno imagine agora com a volta as aulas. Eu estou ferrada.
- Preparada?
- Não! - enfiei a cabeço no peitoral de Ben.
- Relaxa.
- Tom vai me odiar.
- Tom, é um cara legal, ele vai entender.
Fui falar com Tom, mas estava com um medo enorme dele também começar a me odiar.
- Oi,linda. - me deu um selinho.
- Oi.
- Está tudo bem?
- Está. Na verdade não sei se está.
- Por quê?
- Eu quero terminar. - ele parou, parecia uma estátua. - Não é que você não seja legal, ou que eu não goste de você, porque você é muito legal, e você nem imagina o quanto é difícil estar dizendo isso pra você.
- Então por que está dizendo?
- Por que eu amo outro.
- Benjamin?
- É. - abaixei a cabeça, com medo de qual seria sua reação.
- Pelo menos veio me dizer.
- É preciso ter integridade para seguir o que nos faz bem.
- Tem razão.
- Podemos ser amigos? - arrisquei perguntar.
- Podemos,mas não no momento, preciso de um tempo.
- O tempo que precisar. - ele beijou minha testa.
- Relaxa, não estou bravo com você. - como ele podia ser tão bom? Não consigo entender. Bom, ele logo me deixou sozinha e Ben se aproximou.
- E aí?
- Ele precisa de um tempo, mas seremos amigos. - sorri.
- Eu te disse! - nos beijamos, mas fomos interrompidos.
- Pensei que teria o minimo de consideração.
- Olha, Melissa, eu sei que é difícil pra você, mas não quero que continuemos brigadas.
- Bela maneira de demonstrar isso.
- Você não está ajudando.
- E nem irei ajudar.
- Melissa, para com isso. - Ben se intrometeu pela primeira vez. - Você sempre soube que eu gostava dela. - senti um soco no estomago.
- Você sempre soube? - ela abaixou a cabeça. - Você sabia? - ela não disse nada apenas me olhava fixamente.
- E daí? Eu sabia que você gostava dela, mas não sabia que ela gostava de você. Por que ela nunca contou.
- Nunca contei porque você era apaixonada por ele. E me sentia mal por sentir algo por ele! Então comecei a me sentir pior quando ele começou a namorar minha irmã, e por isso mentia pra você e pra mim mesma, e continuei dizendo que amava o Tom. Mas, a vida é muito curta para eu não seguir meu coração.
- Então apunhalou sua melhor amiga?
- Você sabe que eu nunca ficaria com você gostando dela.
- E por que não Ben? Você já havia perdido todas as chances com ela quando começou a namorar a irmã dela. - ele ficou em silêncio. - A Valéria era melhor que eu? Não precisa responder, sei o que pensa. Então quer saber? Você são perfeitos um para o outro, afinal nenhum dos dois nunca me viram como eu realmente sou, sempre me viram pequena.
Espero que sejam felizes. - ela saiu nos deixando sem palavras.
- Ela tem razão.
- Vamos pra aula. - Ben não sabia ainda o que dizer, então subimos pra aula, mas o meu dia sempre tem como piorar.
- Bom dia. Sou a nova professora de música.
- Mãe? - não acredito que a minha mãe era a nova professora de música.
- Oi, querida! Bom, nossas aulas serão sempre muito produtivas.....
- Ben, eu quero ir pra casa. - cochichei.
- Vai ficar tudo bem. - ele sorriu com aquele sorriso que me confortava sempre.
Até que aula não foi tão ruim, e finalmente chegou o intervalo...
- Eu devia estar com meu pai.
- Não mesmo. Devia estar exatamente aqui comigo.
- HAHA seu bobo. - nos beijamos rapidamente para que o espetor não brigasse conosco.
- Oi, clone!
- Oi Louise. - respondi.
- Vejo que aos poucos está se tornando a Valéria.
- É, quem sabe não está na hora de você virar minha melhor amiga. - entrei no jogo dela.
- Isso jamais.
- Louise, eu sei que minha irmã era malvada contigo, ela sempre foi muito egoísta. Senta aqui com a gente.
-Você está falando sério?
- É senta aqui. - Ben incentivou. Ela ficou nos olhando sem saber o que responder. então sentou-se.
- Talvez você não seja tão ruim assim.
- Ei, você sabe algo sobre o segredos dos meus pais?
- Você fala o motivo pelo qual sua mãe foi embora? Não sei de nada.
- Você sabe sim, me diga.
- Eu prometi segredo. Mas, posso te ajudar a descobrir, porém quero algo em troca.
- O que?
- Eu sei que sua irmã não morreu.
- Como assim?
- Eu tenho recebido alguns sms do celular dela.
- Que tipo de sms? - Ben perguntou curioso.
- Do tipo: faça a vida da minha irmã um inferno ou eu farei da sua um.
- Ow, nossa! - eu comecei a ficar assustada.
- Não aguento mais ela me mandando isso, acho que ela nos observa, ou sei lá. - Louise começou a olhar pros lados como se estivesse sendo perseguida.
- Calma, pode contar comigo, vamos encontra-la.
- Sempre soube que você era a irmã boazinha. Mais a Valéria sempre soube agir da maneira certa para controlar as pessoas.
- É. - concordei.
- Bom, eu já vou. Não é bom que nos vejam conversando amigavelmente. - ela se levantou. - Você nunca chegará aos pé da minha amiga, clone. - e saiu.
- Você acreditou nela? - perguntei.
- Não sei dizer, e você?
- Também não sei dizer.
Fui para minha casa depois da escola, chegando o almoço estava na mesa e minha mãe, meu pai e meu primo me esperavam pra comer.
- Oi. - me sentei, e começamos a comer.
- Pai, você sabe onde estão as coisas de velejar?
- Nem pensar que vai velejar.
- Querido. - achei estranho a Vitória o chamar de querido.
- Estão no sótão.
- A comida está ótima. - falei por fim.
- A tia Vitória que fez. - Dan tentou fazer uma mediação entre eu e minha mãe.
- Pelo menos alguma coisa você faz bem, além de cantar. - fui meio irônica.
- Obrigada, querida, apesar do tom irônico.
- Ironia? Isso aprendi com você. - me levantei. - A comida estava ótima. - e me retirei. Subi até o sótão e comecei a mexer nas coisas da minha irmã de velejar. Fiquei a tarde toda lá, até que no fim da tarde...
- Achei.
- O que achou? - Ben disse me assustando.
- Ai, menino! Está ai desde quando?
- Cheguei agora, mas o que achou?
- A bandeira do barco dela.
- E?
- Como podemos velejar sem a bandeira?
- Você acha que ela não foi?
- A polícia achou pedaços do barco, mas não achou nem o corpo nem a bandeira.
- Valéria está viva. - ele concluiu.
- Como ela pode fazer isso com nossos pais?
- É uma boa pergunta. mais não vamos tirar muitas conclusões, certo?
- Ok, mas você vai me ajudar a investigar?
- Ajudo.
- Quero ver os sms da Louise. Só assim saberemos se podemos confiar pelo menos um pouco nela.
- Então vamos até lá. - me levantei e fomos.
CONTINUA.....
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Continuação parte 13
ANTERIORMENTE...
- Pai! - o abracei.
- Não tão forte, querida. - ele brincou.- Senti sua falta.- Eu também, meu amor.
- Olha quem acordou! - Ben abriu a porta e disse entusiasmado ao ver meu pai acordado.
- E aí, Ben? Beleza? - meu pai cumprimentou-o. Os dois era bastante íntimos não por que ele já havia namorado minha irmã, mas por causa da nossas amizade.
- Que bom que acordou, Sr. Mckenzie.
- Obrigado, rapaz.
- Papai, ... É...
- Desembucha, menina.
- A mamãe está de volta.
- O que?
- Isso mesmo que ouviu.
- Quero ve-la.
- Estou aqui. - ouvi a voz da Vitória surgir atrás da porta. - Nos deixem à sós, queridos!
Os deixamos sozinhos, quer dizer mais ou menos sozinhos, pois ficamos ouvindo na porta.
- Por que voltou?
- Por você.
- Por causa od acidente?
- Não, por que estava com muitas saudades de você e das meninas.
- Você sumiu por seis anos.
- Eu senti muita falta de vocês, acredite! Mais mandar cartas era complicado, e telefonar então.
- Sei, muito complicado ficar perto de quem amamos.
- Por favor, entenda. Você quis que eu fosse.
- Você tinha que ir.
- Eu sei que estraguei tudo no nosso casamento e que por isso achou melhor que eu me afastasse e fosse seguir meu sonho.
- Eu pedi que se afastasse de mim, não delas.
- Não conseguia continuar próxima delas depois de tudo que fiz.
- São suas filhas, vão sempre te amar seja o erro que for.
- Eu não acredito muito nisso. - eu ouvia seus soluços de choro. - Não te peço que me desculpe,mas peço que me deixe ficar, afinal você vai precisar ser cuidado, e quero muito me aproximar da Valentina, recompensar o tempo perdido.
- Você conhece nossa Valentina, não sei se ela vai permitir isso.
- Eu sei,mas tenho que tentar. Quem sabe um dia ela me perdoe.
- Por mim tem todo o direito de tentar.
- E quanto a nós, tem algo que eu possa fazer pra consertar?
- Sinceramente não sei, o que fez doeu muito.
O que será que minha mãe tinha feito, fiquei muitíssimo curiosa.
- Pena a Valéria não estar mais entre nós. - vixi ai que começou o choro mesmo.
- Ela pode te ouvir lá do céu.
- Pelo menos ela já tinha descoberto tudo e conseguiu me perdoar, eu li em suas cartas.
Então minha irmã sabia, é... Parece que minha maninha tinha muito segredos que não compartilhava comigo.
- Bom, eu já vou, Linda. - Tom se despediu, e Ben me puxou um pouco depois para irmos ao terraço.
- Você ouviu,né?
- Ouvi. O que será que sua mãe está escondendo?
- Queria muito saber, ou melhor tenho que descobrir.
- Eu te ajudo então.
- Você é o melhor de todos, me desculpa por ter te magoado alguma vez.
- Tudo bem. - beijou minha testa. - Eu gosto de cuidar de você.
- E eu gosto de ser cuidada por ti. - ele se aproximou.
- Que bom, então sempre cuidarei.
- Eu sei que disse que tínhamos que nos afastar, mas não sei mais se é o certo a fazer. - ele ficou muito perto.
- O certo é seguir teu coração.
- É tem razão. - ficamos por um triz. - E o seu coração o que quer?
- Um beijo teu. E ele quer isso insensatamente. - nos beijamos, nossa, eu sempre me sentia numa nuvem ao beijar ele. Mas, quando eu acho que o sol nascerá novamente ele recua.
- Valentina? Benjamin? - era Melissa vendo nós dois nos beijando.
- Eu não acredito.
- Olha, a gente pode explicar. - tentei falar.
- Explicar o que? Eu vi! - ela gritou.
- Nos amamos, Melissa, não queríamos te magoar.
- M\ais magoaram e muito!. Não falem comigo. - foi saindo.
- Espera!
- Eu te odeio Valentina Mckenzie.
- Não fala assim comigo, se isso está acontecendo a culpa é sua.
- Minha? Ah, claro eu que pedi pra minha melhor amiga beijar o cara que eu amo?
- Não pediu em palavras, mas sim em atitudes. Você sumiu, não veio me ver, nem ao menos telefonou. O que estava pensando? Eu precisei de você, e você não estava!
- Eu tive meus... - a interrompi.
- Antes você parava qualquer coisa pra me ajudar, e seu emprego não é algo que toma muito seu tempo, por que não veio? Por quê?
- Eu...
- Simplesmente não pode. Eu prefiro evitar essa resposta.
- Não jogue a culpa em mim por ter ficado com o Ben!
- O que eu fiz é o que eu estava sentindo, preciso viver minha vida, mas não estou sempre me preocupando contigo!
- Então não se preocupe mais, porque não sou mais sua amiga, nunca mais! - gritou e saiu. Eu comecei a chora, Ben me abraço como sempre e me confortou.,
Se minha vida já estava um transtorno imagine agora com a volta as aulas. Eu estou ferrada.
CONTINUA...
- Pai! - o abracei.
- Não tão forte, querida. - ele brincou.- Senti sua falta.- Eu também, meu amor.
- Olha quem acordou! - Ben abriu a porta e disse entusiasmado ao ver meu pai acordado.
- E aí, Ben? Beleza? - meu pai cumprimentou-o. Os dois era bastante íntimos não por que ele já havia namorado minha irmã, mas por causa da nossas amizade.
- Que bom que acordou, Sr. Mckenzie.
- Obrigado, rapaz.
- Papai, ... É...
- Desembucha, menina.
- A mamãe está de volta.
- O que?
- Isso mesmo que ouviu.
- Quero ve-la.
- Estou aqui. - ouvi a voz da Vitória surgir atrás da porta. - Nos deixem à sós, queridos!
Os deixamos sozinhos, quer dizer mais ou menos sozinhos, pois ficamos ouvindo na porta.
- Por que voltou?
- Por você.
- Por causa od acidente?
- Não, por que estava com muitas saudades de você e das meninas.
- Você sumiu por seis anos.
- Eu senti muita falta de vocês, acredite! Mais mandar cartas era complicado, e telefonar então.
- Sei, muito complicado ficar perto de quem amamos.
- Por favor, entenda. Você quis que eu fosse.
- Você tinha que ir.
- Eu sei que estraguei tudo no nosso casamento e que por isso achou melhor que eu me afastasse e fosse seguir meu sonho.
- Eu pedi que se afastasse de mim, não delas.
- Não conseguia continuar próxima delas depois de tudo que fiz.
- São suas filhas, vão sempre te amar seja o erro que for.
- Eu não acredito muito nisso. - eu ouvia seus soluços de choro. - Não te peço que me desculpe,mas peço que me deixe ficar, afinal você vai precisar ser cuidado, e quero muito me aproximar da Valentina, recompensar o tempo perdido.
- Você conhece nossa Valentina, não sei se ela vai permitir isso.
- Eu sei,mas tenho que tentar. Quem sabe um dia ela me perdoe.
- Por mim tem todo o direito de tentar.
- E quanto a nós, tem algo que eu possa fazer pra consertar?
- Sinceramente não sei, o que fez doeu muito.
O que será que minha mãe tinha feito, fiquei muitíssimo curiosa.
- Pena a Valéria não estar mais entre nós. - vixi ai que começou o choro mesmo.
- Ela pode te ouvir lá do céu.
- Pelo menos ela já tinha descoberto tudo e conseguiu me perdoar, eu li em suas cartas.
Então minha irmã sabia, é... Parece que minha maninha tinha muito segredos que não compartilhava comigo.
- Bom, eu já vou, Linda. - Tom se despediu, e Ben me puxou um pouco depois para irmos ao terraço.
- Você ouviu,né?
- Ouvi. O que será que sua mãe está escondendo?
- Queria muito saber, ou melhor tenho que descobrir.
- Eu te ajudo então.
- Você é o melhor de todos, me desculpa por ter te magoado alguma vez.
- Tudo bem. - beijou minha testa. - Eu gosto de cuidar de você.
- E eu gosto de ser cuidada por ti. - ele se aproximou.
- Que bom, então sempre cuidarei.
- Eu sei que disse que tínhamos que nos afastar, mas não sei mais se é o certo a fazer. - ele ficou muito perto.
- O certo é seguir teu coração.
- É tem razão. - ficamos por um triz. - E o seu coração o que quer?
- Um beijo teu. E ele quer isso insensatamente. - nos beijamos, nossa, eu sempre me sentia numa nuvem ao beijar ele. Mas, quando eu acho que o sol nascerá novamente ele recua.
- Valentina? Benjamin? - era Melissa vendo nós dois nos beijando.
- Eu não acredito.
- Olha, a gente pode explicar. - tentei falar.
- Explicar o que? Eu vi! - ela gritou.
- Nos amamos, Melissa, não queríamos te magoar.
- M\ais magoaram e muito!. Não falem comigo. - foi saindo.
- Espera!
- Eu te odeio Valentina Mckenzie.
- Não fala assim comigo, se isso está acontecendo a culpa é sua.
- Minha? Ah, claro eu que pedi pra minha melhor amiga beijar o cara que eu amo?
- Não pediu em palavras, mas sim em atitudes. Você sumiu, não veio me ver, nem ao menos telefonou. O que estava pensando? Eu precisei de você, e você não estava!
- Eu tive meus... - a interrompi.
- Antes você parava qualquer coisa pra me ajudar, e seu emprego não é algo que toma muito seu tempo, por que não veio? Por quê?
- Eu...
- Simplesmente não pode. Eu prefiro evitar essa resposta.
- Não jogue a culpa em mim por ter ficado com o Ben!
- O que eu fiz é o que eu estava sentindo, preciso viver minha vida, mas não estou sempre me preocupando contigo!
- Então não se preocupe mais, porque não sou mais sua amiga, nunca mais! - gritou e saiu. Eu comecei a chora, Ben me abraço como sempre e me confortou.,
Se minha vida já estava um transtorno imagine agora com a volta as aulas. Eu estou ferrada.
CONTINUA...
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