sábado, 28 de dezembro de 2013

Oh, Jones! parte 94.

- Esta festa está  uma loucura.
- É, não é?! - Dougie concorda com Daves. - O que está bebendo?
- Vinho, quer?
- Já ouviu dizer que vinho é um convite pra sexo?
- Hahaha, já ouvi sim, maas não estou te convidando pra nada.
- Que pena! Já me convidou tantas vezes.
- Se arrepende de não ter aceito? - brica sorrindo sexymente.
- Talvez.
- Quanto mistério.
- HAHAHA, você demais, sabia?
- Eu? Que nada.
- Sério, você é inteligente, divertida, e amadureceu tanto e tão pouco tempo.
- A vida dá as rasteiras e a gente tem que crescer.
- É verdade.
- Mas, todas as minhas amigas passaram por muita coisa esse ano, e tivemos que amadurecer. Por sinal você também, amadurecer não é bem uma virtude minha.
- E ainda é modesta. - brinca e dá uma piscadinha. - Sério! Você se tronou uma grande amiga, obrigado.
- Mas pelo que?
- Por me ouvir chorar pela Gabi, por me ouvir chorar pelas minhas notas na escola, ou pela situação com meu pai, família.
- Que isso, amigos são pra essas coisas, afinal você também esteve sempre aqui por mim. Você e  o Harry foram demais. As meninas também, mas vocês foram demais mesmo.
- Eu e o Harry, claro. Você ainda gosta dele né?
- Eu e o Harry? Não, nada a ver. Acho que foi mesmo uma paixonite de criança.
- Como assim?
- Bom, eu amei ele por muito tempo e nunca pude amar, porque a Gabi era apaixonada por ele, e então descobri que ele também sentia o mesmo por mim. Tipo, era arriscado, prazeroso, perigoso, uma aventura. Claro que foi ótimo enquanto durou, foi perfeito, mas foi paixão. Sem contar que ele é um gato, rolava uma mega atração.
- Era sexo!
- Não! Nunca fomos tão longe, eu não me sentia pronta!
- Nossa, saidinha do jeito que é, pensei...
- Pensou o que? Que eu era facinha?
- Não, eu diria experiente.
- HAHAHA, e você é experiente, bonzão?
- Ah, não posso me gabar muito, mas tenho sim.
- Com a minha amiga que não foi, com quem foi?
- É a Gabi ainda não estava pronta, acho que eu não era o cara certo pra ela.
- É, quem sabe seja o cara certo de outra.
- Outra? Talvez. Você vai embora mesmo?
- Vou.
- Quando volta?
- Não sei, talvez eu não volte.
- O que?
- Vou contar só pra você. Não sei se eu volto, eu disse para as meninas que voltaria pra me formar com elas, não dei expectativa de quando, mas na verdade eu não sei se volto.
- Por que quer ir?
- Bom, eu perdi meu pai, perdi meu namorado e vou morar com a minha mãe, tentar uma relação. E não tem nada aqui que me prenda.
- E se tivesse? E se o Harry pedisse pra voltar?
- Bom, o Harry não faria isso, mesmo que fizesse eu não ficaria, ele não me prende aqui.
- Nem suas amigas?
- Ah, elas tem as próprias vidas, e também não deixaremos de ser amigas. Acho que só um novo amor me prenderia aqui.
- E será que já topou com ele por aqui?
- Talvez.
- Eu queria muito que ficasse.
- Nossa amizade é ótima, e continuará mesmo eu estando longe.
- É, superamos eu não estando aqui, apesar que você via pra beeeem longe.
- Também não é assim, não vou sumir, morrer, podemos nos visitar nas férias, ou feriados.
- Promete que não vai sumir?
- Prometo. - cruza os dedos. - Palavra de escoteira.
- Já foi escoteira?
- Já! - sorri, se aproximam, se olham.
- Vem, Dougie, vamos nos divertir. - Tom o puxa e se afastam.

CONTINUA...

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