terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Oh, Jones! parte 83.

CONTINUAÇÃO - parte final da semana do casamento Jones...

- Cadê o Dougie? Preciso entrar!
- Calma, Bri, vamos dar um jeito. - Dayana tenta acalmá-la, pois Gabi estava em menos condições.
- Eu não acredito que ele não vem!
- Amiga, calma, não chora,vai estraga a maquiagem.
- Dane-se a maquiagem, Emily, vou estragar o casamento do meu pai! - abraça a amiga.
- Já sei! Não vai estragar não! O Harry pode entrar com você, é um grande amigo do seu pai, e a Manu pode ajeitar o som sem ele. 
- Faça isso, Daves, pelo amor de Deus!- Bri implora e Emily sai em disparada até o altar.
- O que houve, Daves? - Sr. Jones pergunta aflito com a demora.
- Nada, ela já vai entrar. Harry vem comigo.
- Aonde? Preciso organizar o som pra noiva entrar.
-  A Manu dá conta, né, amiga?
- Claro, mas...
- Obrigada, vem. - puxa ele e se retira.
- O que está acontecendo, vai ver Danny.
- Esta bem, pai. 
- Não, calma os dois, confiem na Daves.
- Ok, o Tom está certo. Vamos nos preparar para entrar.


Alguns minutos depois Emily volta e se instala em seu devido lugar ao lado de Tom e Manu... Granger inicia o som, Tom e Emily cantam, o noivo acompanhado atrás por seus padrinhos Danny e Harry... Em seguida entra a noiva acompanhada de suas madrinhas Dayana e Gabriela.

- Estamos aqui reunidos para selar esse matrimonio... 

O padre inicia o casamento, cerimônia maravilhosa, os noivos se beijam muitas palmas e sorrisos, Brigite e Sr. Jones seguram-se um no outro e saem pelo tapete vermelho, atrás Danny e Dayana, por último Harry e Gabriela se olham e seguram-se nos braços, exatamente no instante que Dougie chega. Emily e Tom cantam lindamente emocionando todos os convidados...

- Harry, muito obrigada. - Bri agradece sorrindo.
- Obrigado. - Sr. Jones também agradece, e os dois segue até os convidados.
- Você salvou o casamento, muito obrigada. - Gabriela beija o rosto dele Dougie em seguida o acerta com um soco. - Dougie! Está louco? - vai até Harry. - Está tudo bem?
- Acho que sim. - levanta com a ajuda dela segurando o nariz, Dougie vai pra cima e Gabi entra na frente.
- Quer parar! Você já quase estragou o casamento do meu pai, por ter chegado no fim, me deixando sem par, minha madrasta quase pirou, e foi o Harry quem salvou a pátria, e antes que brigue, não foi ideia dele, e ele até se recusou por você! Você conversa, reclama de mim e dele, mas no fim quem dá as mancadas, quem mágoa é você! Cansei disso! Você nunca está comigo quando eu preciso, nem meu amigo mais você é, e isso não tem nada a ver como Harry, pois nós dois te respeitamos, precisa confiar na gente! E tem mais eu não vou deixar você estragar o casamento dos meus pais, então ou esfria a cabeça pela festa e depois volta sendo o namorado que eu preciso ter no momento, ou então vá embora e não volta mais, pelo menos não pra minha vida. - Dougie fica paralisando sem nem ao menos piscar, Harry também não estava muito diferente, parece que os dois ficaram surpresos com a reação dela, mas ela  mesmo reparando na cara dos dois, seguiu com sua decisão em frente, puxou o Harry deixando seu namorado sozinho e os poucos convidados que estavam por perto ficaram o olhando.
- Nossa! Você me surpreendeu ali. - ela solta um risinho e ele também.
- Me surpreendi comigo também. - ele fica olhando, ela cora envergonhada. - Que foi?
- Como você mudou, não é mais aquela menininha irmã de um dos meus melhores amigos.
- Hahaha, faz tempo isso, você que esqueceu de notar.
- É, acho que pelo fato do Danny sempre ter ciúmes de você, e dizer que mataria qualquer um de nós se te olhássemos.... Seilá, me fez te ver como uma irmãzinha.
- E o que te fez me ver como mulher? - ele fica constrangido. - Fala, estou perguntando numa boa.
- Bom, quando realmente te dei a chance de se aproximar sem sentir medo.
- Medo?
- É, primeiro medo de gostar e estragar a amizade como Danny, depois medo ficar em dúvida e perder a garota que sempre amei.
- Emily.
- Isso, então o medo me impedia de te ver com outros olhos.
- E como foi quando o medo passou.
- Percebi que aquelas velhas frases sobre enfrentar o medo eram todas muito verdadeiras. O medo foi feito para ser encarado de frente.
- Gosto muito de conversar com você, você é um ótimo amigo, mas eu não quero em pensar em relembrar tudo que já senti por você.
- Por quê?
-  Porque eu amo o Dougie, e ele anda dando muita mancada o que facilitaria muito eu voltar a gostar de você que vem sendo muito atencioso. Não quero magoar ele e nem ela.
- Que bom que concordamos. - ia se afastando. - Obrigado por me defender, nos vemos. - pisca e volta andar pela festa. Danny se aproxima.
- Está tudo legal?
- Sim, maninho. - abraça ela de lado.
- Pronto para discursar?
- Acho que sim e você?

Chega a hora dos incríveis discursos...

- Bom,... Não sou bom com discursos,... Amor, que palavra difícil de descrever e de reconhecer. Na verdade nunca entendi muito sobre o amor, porque o amor devia superar tudo, mas o amor que existia na construção da minha família não superou, minha mãe morreu, meu pai morre junto, apesar de continuar sendo pai, de cuidar, proteger... Quando a mamãe se foi, uma parte dele também se foi, por muito tempo pensei que o amor não fosse real. E que a magia que via nos olhos dele quando ele olhava para mamãe fossem ilusão.... Mas, não! Descobri que o amor é mágico sim, porém não ilusório, foi quando ele se apaixonou pela Brigite. No início, tratei bem apesar de morrer de ciúmes, de dizer pra mim mesmo que ela nunca seria minha mãe, que meu pai nunca iria ama-la como amou a minha mãe. O tempo passou e hoje eu vi os mesmo sintomas de amor que um dia fizeram meu pai feliz quando estava com a minha mãe. - se calou por um instante. - O amor é mágico, a Bri tornou-se uma segunda mãe e claro nunca ocupará o lugar da  minha querida Clarice Jones, mas ocupa bem sua função nessa família, seja bem vinda, Bri! Um brinde a magia do amor! - todos brindam, e Gabriela vai até o microfone.
- Pai, Bri, convidados! O discurso do Danny me emocionou. - seca as lágrimas. - Talvez o meu não seja assim dessa proporção, mas vamos lá! - respira fundo e começa - Quando minha mãe morreu pensei que aquela dor fosse a pior de todas, e então veio a dor da saudade, a dor da ausência dela na minha vida. Uma garotinha sem mãe não tinha nada na vida. Bri apareceu, e eu a critiquei, humilhei, gritei, fiz de tudo,... Mas, quando deixei ela entrar na família percebi a sorte que tenho, percebi que meu pai encontrou o amor novamente, e às vezes fico a pensar que a Bri seja a reencarnação da minha mãe. Elas compartilham do mesmo jeito doce, do mesmo sorriso, da mesma forma de fazer meu pai sorrir, do mesmo jeito de preocupar-se comigo e meu irmão. Desejo então toda a felicidade do mundo à vocês noivos, que o amor dessa vez não tenha um fim triste, que possam envelhecer juntinhos vendo meu sobrinho... - os amigos assustam, os pais não entendem. - digo vendo meus sobrinhos e meus filhos crescerem. Amo vocês. - todos brindam, então Tom pega o microfone.
- Pessoal, eu não sou filho, nem nada, mas gostaria de dizer algumas palavras poucas. Sr. Jones, você foi um pai pra mim,e continua sendo, agradeço muito, e hoje estou tão feliz quanto estaria se fosse o casamento dos meus pais. Felicidade ao noivos! - brindam, Tom e Emily iniciam uma canção. - A famosa dança da noiva e o pai, mas no caso do pai e da filha.
Sr. Jones segue para pista com Gabriela, em seguida Danny puxa sua madrasta pra pista também. Na sequência Dayana e Dougie, Harry e Manuela, após boa parte da música os noivos dançam juntos, Danny rouba Daya de Dougie quevai até Gabi.

- Dança comigo? - estende a mão, ela pega.
- Você...
- Não, não fala. - acaricia seu rosto. - Eu escolho ser o namorado que você precisa. Eu te amo, me desculpa! - ela sorri.
- Sem atrasos?
- Sem atrasos. - se beijam como todos os casais da pista com exceção de Harry e Manuela. 
- Para de olhar pra ela.
- O que?
- Judd, eu e o casamento inteiro reparamos como olha pra ela.
- Granger, vamos parar.
- Eu não gosto de você, mas sei que está passando por algo complicado.
- Eu também não gosto de você. Mas, saiba que não quero magoar a Emily.
- Sei disso, se não já tinha te matado. - sorri, e Harry entra em choque. - É brincadeira, não precisa fazer essa cara.
- HAHAHA muito engraçado.
- Não achou que te mataria achou?
- Claro que achei.
- Judd!
- Granger! - pisca pra ela. - HAHAHA Eu te amo.
- Ok, ok, eu também, sem melodrama.


CONTINUA...

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