quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Oh, Jones! parte 89.

- Entendeu?
- Sim, você explica muito bem.
- Obrigado. - Lizzie fica olhando fixamente pra ele. - às vezes penso em lecionar também.
- Seria um ótimo professor, eu garanto. - sorri, e ele solta um risinho maroto.
- Valeu, mas é difícil escolher uma profissão.
- Também você é bom em tantas coisas, fica difícil mesmo.
- Que isso! Mas, e você é boa em que?
- Não sou boa em nada.
- Claro que é, todos são bons em algo.
- Se você diz.
- Você só ainda não descobriu em que.
- A Dayana tem sorte em te namorar.
- EU que tenho sorte dela ter se apaixonado por mim. Eu era muito galanteador, ficava com todas que me davam moral.
- Também, você é o Danny Jones!
- E o que tem isso? - não entende.
- Vai me dizer que não sabe? - ele continua a olhando sem entender. - Qualquer um no colégio gostaria de ficar com um Jones, as meninas com você e os meninos com sua irmã, vocês são lindos, educados, habilidosos em tudo que fazem, são populares, ricos, inteligentes, fora que seus pais fizeram história nesse colégio. Quem não conhece ou nunca ouvi a história de Clarice e Eduardo Jones não vive nessa cidade.
- Nossa! Eu juro que não tinha ideia. - ela passa a mão em seu rosto acariciando. 
- Eu pensava que era tudo lenda sobre você e sua irmã, mas é a mais pura verdade. Impossível não se apaixonar. Então é a Dayana quem tem sorte pode ter certeza. - beija seu rosto em seguida. - Obrigada pela aula. - junta os materiais. - Até a próxima aula. - sai e ele fica meio que paralisando começando a sacar as atitudes da menina, e então Gabi entra na sala.
- Que cara é essa, Danny?
- Acho que a Lizzie me paquerou.
- O que?
- Isso mesmo que ouviu.
- HAHAHA, não acredito! Ela que dizia que as amigas eram tudo doida por se apaixonar por você, um cara mais velho.
- Ahã?
- Ele se rendeu aos seus encantos.
- Se a Daya desconfiar disso.
- Relaxa. A Lizzie é só uma garota de 13 anos com um amor platônico.
- As mais ingênuas acabam sendo as mais perigosas. Vai por mim.
- Será? A Lizzie não!
- Espero que tenha razão. Você sabia que somos os mais desejados no colégio?
- Sabia, quem não sabe!
- EU.
- Você é desligado. - ri da cara dele,e se senta ao lado.
- Então todos no colégio querem namorar com a gente?
- Menos ostentação, maninho, mas  é tipo isso! Você então! Ainda mais agora que tocou por seis meses nos bailes da escola, que está prestes a fazer uma turnê, e que é quase um formando rumo a universidade.
- E pai de um filho aos 17 anos.
- Bom, as mulheres adoram caras com bebês fofos. - brinca e ele e ri.
- Cala a boca. - taca a almofada.
- Se anima, você está no último ano!
- Queridos, vocês vão jantar em casa hoje? - Bri pergunta ao descer as escadas.
- Eu vou ver a Emily.
- Eu vou, Bri.
- Manda um beijo pra Em., Gabi.
- Pode deixar.
- O que quer pro jantar, Danny boy?
- Lasanha quatro queijos! - sorri maroto.
- Eu já vou antes que eu resolva ficar pra jantar. Beijos. - Gabi se retira.
- Bri, você conhece a história dos meus pais?
- Conheço. Eu não era amiga da sua mãe, mas todos conheciam Clarice Buarque e Eduardo Jones.
- Você estudou com eles?
- Na verdade eu era muito nova, quando eles estavam no último não eu estava no primeiro ano do ensino médio. Eu era apaixonada pelo seu pai já. Era totalmente platônico, até porque nunca teria uma chance. E mesmo fascinada pelo Edu admirava muito Clarice, ela era demais. E eu fui crescendo, e o amor platônico passou.
- Até que ...?
- Até que fui contratada pela empresas Jone's para advogar por eles.
- Você se apaixonou novamente a primeira vista?
- Não, na verdade eu lembrei no amor platônico, sorri por horas quando cheguei em casa, mas trabalhei por anos com seu pai, você e sua irmã eram pequenininhos, nunca rolou nada, até que numa noite eu estava bebendo com um pretendente no barzinho de frente com a empresa e seu pai foi beber como sempre fazia no dia da morte de Clarice pra afogar as saudades dela. Então o cara foi grosso comigo porque eu não quis ir para a casa dele, ele gritava, todos olhavam, e seu pai se levantou e disse: " Se gritar com ela novamente te parto a cara!"
- E aí?
- O cara gritou e seu pai deu um soco nele. Virou a maior briga, o dono do bar expulsou o meu pretendente, e seu pai pagou uma bebida pra mim. Conversarmos das 11 horas da noite até as
 5 da manhã. Ele me levou em casa, e me chamou pra sair com ele. Saímos umas 3 vezes e só então demos o primeiro beijo.
- Nossa . Tudo começou no aniversário de namoro dos meus pais.
- É. Sua mãe se foi no aniversário de namoro, e nós começamos no mesmo dia.
- Você com certeza é destino da nossa família, só pode.
- Nem tudo é destino, tem coisas que é merecimento.
- Qual é o assunto do dia? - Sr.Jones entra brincando.
- Como nos conhecemos.
- Foi uma noite maravilhosa. - Eduardo pisca pra amada.
- Iiii depois vocês flertam, vamos jantar.


Enquanto isso na casa da Daves....

- Emily? - Gabi entra vendo a porta aberta. - Em.? - Vai chamando baixinho quando se depara com a amiga no colo de Dougie. - Olá. Atrapalho?
- Amiga! - Emily pula do colo do amigo e abraça Gabi. - Que bom que veio!
- Como você está?
- Melhor, ganhei do Dougie no vídeo-game.
- Eu deixei.
- AAAh, mete essa não. Quer jogar?
- Claro, cadê a Manu?
- No banho. Senta aí. - se sentam no sofá.
- Bom, eu vou já.
- Não. Fica mais. Eu já volto, esperem aqui. - Emily sai em disparada pro quarto deixando-se à sós.
- Ela quis nos deixar sozinhos. - Dougie comenta.
- É. - Gabi fixa seu olhar no chão e murmuria uma resposta.
- Eu sei que acha que te deixei porque me apaixonei por outra, mas não é. 
- Você e a Emily estão tão próximos, talvez tenha acontecido. Tudo bem.
- Ela é uma boa amiga. 
- Eu também fui.
- Não, nunca foi somente uma boa amiga, e ainda não é só isso.
- Ainda me ama?
- Não gosto de mentir. Então não me pergunte, por favor.
- Por que magoar tanto assim nós dois?
- Você não me ama, você gosta, mas ama o Harry. 
- Se eu o amasse estaria com ele.
- Você tem medo. Medo de me machucar, de machucar a Daves, e de machucar a si mesma.
- Como sabe?
- Você sorri diferente quando está com ele. - Emily e Manu entram na sala. - Bom, meninas, eu já vou, preciso ir acampar com meu pai e minha irmã. Até mais. - ia saindo, mas se vira. - Gabi. - ela olha em seus olhos. - Feche os olhos e tente lembrar-se do momento mais feliz e liberto que já viveu. - sai.
- O que ele quis dizer com isso? - Manu pergunta.
- Que eu amo o Harry e não ele.
- Eu também acho. - Em, concorda.
- Daves, não fala besteira.
- Do que tem medo? De me magoar? De magoar o Dougie ou você mesma?
- Quanto foi que o Poynter te pagou pra  rezar o mesmo discurso?
- Oiii. - Dayana entra. - Fui absolvida do castigo.
- Repouso! - Gabi repreende.
- Ou isso. - Daya ri depois de falar. - Ultimamente só vejo o Danny e minha mãe.
- E meu sobrinho como está?
- Rejeitando tudo que eu como. - ¬¬'
- HAHAHA, vejo que a gravidez te trouxe bom humor.
- Daves, linda, meu baby se recusa a ser obediente e como não posso socá-lo, eu faço piada.
- Quem quer pipoca doce? - Manu oferece.
- Humm, eu e meu baby queremos.
- E aí, Manu, você e o Tom se resolveram com a vó megera?
- Olha, Jones, nunca imaginei que seria tão difícil. Não vejo a hora do Tom ser dono da própria vida. Ela proíbe ele de me ligar, de vir aqui, de eu ir lá, e dele sair somente comigo.
- Que marcação, mas como ela sabe que ele vai ligar pra você?
- O celular dele fica ao lado da mesinha de cabeceira dela, Daya.
- Nossa! Mais rlx, os 18 estão chegando. - Gabi tenta animar.
- Vocês me fazem tão bem, meninas. - Daves diz abraçando todas.
- Ownnnnnn - as três dizem.
- Gabi's, eu estou bem com relação ao Judd, somos apenas bons amigos, viu? Manubis, o amor vence tudo, e o seu vencerá qualquer coisa, venceu tanta já. Dayazita, seu baby , você e seu maridinho ficaram bem, tem muita gente que ama você ao lado.
- Nossa, que papo de quem vai e não voltará. - Manu palpita.
- Vou pra Paris.  As aulas acabam daqui algumas semanas e eu vou partir. - todas a olham. - Não sei se volto logo. Minha mãe quer finalmente ser minha mãe. Não posso recusar.
- Amiga, diz que vai voltar?
- Gabi's, eu vou voltar, jamais  deixaria de terminar o terceiro com vocês. - se abraçam.
- Precisamos te aproveitar muitooooo! - Daya fala.


CONTINUA...

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