domingo, 22 de setembro de 2013

Oh, Jones! parte 32

- Eu não acredito nisso! - Manuela bufa, aos ver Cecília e Tom se beijando novamente, e que beijão.
- Você devia ter contado pra ele. - Emily afirma, quando ela termina de falar os meninos vão se aproximando e se sentando.
- Vocês estão vendo o mesmo que nós? - Danny fala surpreso. - Quem diria que o Tom conquistaria a Cecília, a garota mais popular do colégio.
- Cara, agora também somos popular. - Dougie brinca, logo depois Tom se aproxima dos amigos com a boca toda marcada de batom  o batom da Cecília. - Véi, conta pra nós....
- Man's, ela beija muito bem, e combinamos de ir tomar um soverte depois da escola.
- O que falou pra ela? - Gabi pergunta.
- Ah, eu cheguei e disse: "Cecília, não adianta me odiar, pois o ódio é o sentimento mais perto do amor." Aí a beijei intensamente com todo meu amor, e ela retribui. Quando terminamos ela me olhou e disse: " Que atitude! Adoro homens com atitudes e com beijos picantes como o seu, que tal um sorvete depois da aula?" Aceitei é claro, e foi isso, nunca pensei que seria tão simples, se soubesse não teria chorado,... - olha pros amigos. - Digo ficado triste por tanto tempo. Bom, galera, vou adiantar minha tarefa para não ter que voltar cedo do meu passeio. tchau. - se afasta feliz da vida.
- É, parece que sou um ótimo psicologo. Sigam meus conselhos. - se vanglória.
- Metido. - Daya se aproxima dele falando no ouvido.
- Só às vezes, docinho. - beija a testa da menina.
- Eu gosto de homens com atitude também, e já que aconselhou seu amigo a ser é porque talvez você também seja.
- E sou. - a beija.
- Aaaah,vão pro quarto! - Gabi brinca, e então Harry cochicha com Emily.
- Que tal almoxarifado?
- Em cinco minutos te encontro lá. - pisca disfarçadamente.
- Pessoal, vou pra sala terminar o texto de literatura. - se afasta.
- Bom, eu estou com muita fome.
- Eu também, Gabi.
- Vem, vamos na cantina.
- Não tenho...
- Nem termine, eu te pago um salgado, e nem adianta dar de machista, Dougie Poynter.
- Ok. - ia saindo. - Você não vem Emily?
- Não, vou telefonar, minha mãe me ligou eu não vi, vou retornar. Bye, bye. - manda beijos no ar e se afasta do casal que se agarrava e do casal que também se afastava só que a caminho da cantina.
 Emily e Harry se agarraram um pouco no almoxarifado, Daya e Danny faziam o mesmo só que no pátio mesmo, enquanto Tom adiantava seu dever; Cecília falava muito sobre Tom para as amigas enquanto Manuela ouvia tudo. 

- Garotas, ele é tudo de bom! Loiro, olhos mel, cantor, guitarrista...
- Ceci, dessa vez você se deu bem, até porque ele é mais velho.
- Exatamente, amiga, ele é do terceiro colegial. Tem muito a me oferecer. - Manuela arregala  os olhos.
- Desculpa me intrometer, mas você quer transar como Tom?
- Não é da sua conta, queridinha. Mas, sim, eu quero muito provar aquele docinho de cocô.
- Mais você não pode!
- E por que não?
- Porque... Bom, porque....
- Fala logo, garota. - Cecília se estressa.
- Ele ... - tentar pensar rápido. - Tem problemas de ereção precoce. - pensa: Tom, me perdoe. 
- Como sabe?
- Como eu sei? Bom, é, é porque eu infelizmente tive o desprazer de ter tido a transa mais rápida da minha vida.
- Você transou com o Tom? - Cecília estranha.
- Sim, como sabe somos muito amigos e uma vez rolou.
- Bom, queridinha obrigada por me avisar.
- Então dará um fora nele?
- Não. 
- Como assim?
- Ué, farei ele passar a maior vergonha do mundo.
- Não entendi.
- Todos irão saber do seu probleminha. - ri junto com suas discípulas.

Manuela havia acabado de entrar numa fria tremenda...

- Droga, droga, droga. - olhos fechados e falando sozinha quando alguém se aproxima.
- Está tudo bem? - ela abre os olhos.
- Tom?
- Oi, você está legal?
- Ah, sim, estou.
- Certeza? Parece aflita.
- Eu aflita? Jamais. E aí como anda a vida?
- Bem, ótima, espero que agora meu amor impossível dê certo.
- Você gosta mesmo dela, né? Ela é linda também.
- Não, digo, eu a amo, mas não porque ela é bonita.
- Por que então?
- Ela é doce, determinada, inteligente, sincera, companheira, e temos uma sintonia incrível.
- Mais você só se beijaram como pode saber disso tudo?
- Oras, é tudo que vi quando conversávamos via internet. Eu sei que aqui na escola todos a veem como uma garota fútil e tudo mais, só que eu a conheci fora desse mundo chamado escola que nos faz ser inseguros e imaturos.
- Então você viu tudo isso que disse na garota da echarpe?
- Sim, espera como sabia que esse era o codinome dela?
- Aaah, aah, acho que vi você contando pros meninos, ou ouvi dizer, sei lá.
- Engraçado. - pensativo.
- O que?
- Você tem um jeitinho muito parecido como dela, mas você é melhor.
- Como assim? Estamos falando de Cecília Vadeudiz.
- Você é mais bonita, e não esconde o que é atrás de uma máscara de futilidade. Que bom que somos amigos. Te admiro. Bom, deixa eu ir. - beija seu rosto e sai a deixando totalmente pensativa.

Mais tarde na casa dos Jones...

- Ele disse isso?
- Sim. - Manu responde Emily.
- E por que não contou a ele a verdade?
- Gabi, é complicado, eu menti pra ele. Como eu diria a verdade agora?
- Dizendo, deixe de ser medrosa.
- AIn, Daya, eu sei que você tem razão, mas agora tenho um problema maior.
- Qual? - as três perguntam juntas.
- Eu ouvi a Cecília conversando com as amigas sobre o Tom, e ela está gamadinha, quer transar com ele, e eu morrendo de ciúmes menti dizendo que o Tom tinha ejaculação precoce.
- O que? - as três falam juntas novamente, mas dessa vez cuspindo a água que haviam acabado de beber.
- É, eu exagerei, eu sei.
- Manu, baby, exagerar é dizer que ele  tem o cabelo mais comprido, ou que ele tem pés grandes, não que teme jaculação precoce, ainda mais pra Cecília, a garota que gosta, se diverte estragando com a reputação de qualquer um naquela escola.
- Eu sei, Em., mas eu fiquei sem desculpas para ela não transar com ele. - sentindo-se culpada. - E agora o Tom vai mesmo me odiar pro resto da vida.
- Calma, Manu, vamos dar um jeito de reverter isso. - Gabi tenta acalmar a amiga.
- Como? Só se souberem fazer magia.
- Daves, não seja tão negativa. - Daya fala.
- Ok, ok, o que faremos?
- Já sei, Daves, temos que fazer ele transar com ela.
- O que? - Manuela definitivamente não concorda com a ideia de Gabriela.
- Desculpa, amiga, mas essa é única solução, a Cecília só via acreditar na verdade se ver e comprovar a tal verdade.
- Mais eu duvido que ela irá testar. - Daya palpita, e Manu suspira.
- Eu falarei com ela, e contarei a verdade.

As meninas seguem até a sorveteria, e antes que Cecília encontre Tom elas a param...

- Cecília, eu menti pra você, o Tom não tem ejaculação precoce.
- Você se arrependeu de me dizer a verdade e ficou com medo de todos saberem, mas queridinha é tarde de mais.
- O que? Por que?
- Minhas amigas já postaram na rede social. - Manu olha pra amigas ao seu lado.
- Na verdade, queridinha, o Tom não tem ejaculação precoce, mas nossa amiga aqui tem alguns distúrbios e mente sem porque ou razão. Os boatos são o de menos com tanto que você experimente.
- Olha só, Jones, não correrei o risco, até porque não pega bem pra minha reputação agora que já é notícia. Adeus, queridinhas. Ah, e diga pro amigo de vocês que foi bom enquanto durou. - ela se retira.
- Droga! E agora?
- Manu, amiga, só tem uma solução. -
- Que solução pode ter, Daya?
- Você vai ter que transar com ele.
- Como isso pode mudar os boatos?
- Bom, vai ter que filmar e postar nas isso nas redes sociais. - Gabi completa o pensamento de Daya.
- Mas, eu não posso, como irei me expor assim?
- Ou você se expõe e salva a reputação do Tom, ou ele irá te odiar pra sempre. E também ninguém precisa var o corpo de vocês, só precisam ver vocês na cama, os cobertores, ouvir os gemidos e perceberem que foi o tempo normal de uma transa.
- A Emily falou tudo. - Gabi concorda.
- Mais e se ele não quiser transar comigo?
- Conte pra ele quem é você, e ele irá querer. - Daya quem dá a solução. - Só que tem que ser via sms, e agora.
- Vocês vão nos filmar?
- Não exatamente, colocaremos a câmera e deixaremos gravar, e iremos embora. Agora vai. - Gabi apressa vendo que ele já não aguenta mais esperar pela Cecília.

" Gatinho, eu menti pra você, fiquei com medo que não gostasse de mim quando descobri quem era você. Não sou Cecília. "
" É, desconfiei que tinha algo errado, principalmente porque ela me deu um bolo na sorveteria e você jamais faria isso. Quem é você?"
" Não se importa por eu ter mentido e feito você beijar a Cecília, eca"
" Normalmente me importaria, mas fico muito feliz e te perdou se me disser a verdade agora"
" Sou a Manuela."
- Agora vai. Boa sorte. - Emily diz beijando a testa da amiga, que caminha até a porta da sorveteria.
- Oi.
- Oi... Então era você o tempo todo?
- Sim, me desculpe....
- Não se desculpe. Agora eu entendo porque me sentia atraído por você, e me sentia culpado por gostar de duas.
- Duas?
- Você  e a garota da echarpe. - Manu sorri.
- Eu te amo. - ele fica em choque com a declaração da menina por alguns segundos. - Te assustei, desculpa.
- Eu também te amo. - a beija intensamente, e alguns segundos depois o beijo é sessado. - É exatamente como sempre imaginei que seria.
- O que?
- Seu beijo. - segura a mão dela.
- Vamos sair daqui?
- Pra onde?
- Pra casa, a Emily foi dormir na Gabi, e podemos ficar a vontade e conversar até tarde.
- Eu não sei.
- Por quê?
- Não sei se resistirei não tentar nada contigo estando sozinhos.
- E quem disse que precisa resistir?
- Essa resposta não parece você.
- Tom, vamos deixar rolar, naturalmente, sem pressão. Se for então será, se não tenho certeza que irá me respeitar.
- Com certeza.


Atrás da moita....
- Se não fosse assustador seria muito romântico. - Emily suspira.
- Nem me fale. - Gabi diz e Daya concorda com um gesto com a cabeça.



CONTINUA...

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