Gabriela foi para casa, e ficou sentada no sofá pensando em Dougie, mas se sentia confusa, não entendi porque estava tão chateada de vê-lo com outra, afinal ela gostava de Harry. Então Danny chegou em casa e ela o encheu de questões...
- Onde você estava? Por que não me avisou sobre nada? Como ele está?
- Nossa! Calma! Eu estava na sorveteria com a Daya. Não te avisei porque esqueci e não cruzei contigo, então ia te ligar, mas a Manu disse que você ia na casa dele. Ele não está muito bem não.
- Humm...
- Você está bem?
- Estou.
- Tem certeza? Eu te conheço e essa cara não é só por estar preocupada como Dougie.
- Claro que é. - a campainha toca, e ela vai abrir. - Dougie!
- Oi. - sorri, e ela logo o abraça.
- Estava preocupada com você.
- Estou legal. Obrigado por se preocupar.
- Entra, men! - Danny palpita.
- Beleza?! - Dougie cumprimenta o amigo.
- Cara, eu estou de saída, mas volto logo, fica aí com a Gabi.
- Ok, mas aonde vai?
- Vou resolver umas papelada para tocarmos nos bailes. Já volto. Faz companhia pra ele, mana. - vai saindo.
- Ok. - a porta se fecha.
- Pensei que ia me levar a matéria.
- É eu ia, na verdade eu fui... - ele a olhou tentando entender.
- Foi?
- É que vi você com uma garota e não quis interromper.
- Garota?
- É, uma loira, bonita.
- Ah, é a Lizzie.
- Estão namorando?
- O quê? Credo, é minha irmã. - começa a rir.
- Não acredito, ela já está grande desse jeito?
- Aham. Ela acabou de voltar da Inglaterra.
- Ela não estava estudando lá?
- Sim, meu pai estava pagando, mas agora com a situação da casa minha mãe não quis mais aceitar que ele pagasse escola pra ela.
- Eu não entendo porque ele não gosta de você.
- Ah, Gabi, é que... - ele para de falar e lágrimas enchem seus olhos azuis. - Melhor você não saber.
- Eu quero saber. - ela se aproxima dele.
- Não quero que tenha dó de mim.
- Eu não terei. - segura as mãos dele. - Eu quero esta contigo pra tudo.
- Meu pai casou-se com minha mãe porque ela estava grávida de mim, mas ele culpa ela por isso, diz que minha fez de propósito por causa que queria o dinheiro dele. Mas, com o tempo ele aprendeu a gosta da minha mãe, e então tiveram a Lizzie, porém, logo que ela nasceu e ele recebeu uma ligação de um ex-namorado da minha mãe dizendo que não sou filho dele, que minha mãe enganou ele, e que ainda engana, e que eu sei de tudo isso desde sempre. Foi por isso que meus pais se separaram, e então ele vei tirar satisfação comigo, e discutimos feio, nos ofendemos, desde então ele diz que não sou nada dele. Minha mãe jura de pé junto que sou filho dele, e ele me condena por acreditar. Ele quer um exame de DNA, no entanto minha mãe se recusa acha que ele tem que acreditar nela. Ela ainda o ama e vice-versa, mas um infeliz estragou tudo com uma simples carta e algumas fotos.
- Nossa!
- É... E eu perdi meu pai, eu sinto muita falta dele, mas o que dói é saber que ele ainda vive e não me quer como filho. Fazíamos muitas coisas juntos, sinto muita saudade de tudo que tínhamos. Minha mãe se culpa, pois brigamos por causa dela... - chora.
- Não fica assim. - o abraça, ele solta-se e a olha nos olhos.
- Agora está com dó de mim, com pena.
- Não, claro que não.
- Esse seu olhar...
- Não continue, não acredita em mim?
- Não é isso...
- Acredita ou não?
- Acredito. - sorri - Obrigado.
- Pelo que?
- Por ser você, não consigo me abrir assim com qualquer um, apenas com os caras.
- Estarei sempre aqui.
- Você é demais sabia?
- Ah, para. - sorri, e ele se aproxima beijando-a.
- Desculpa. - ele se afasta. - Desculpa, eu estava ... - Danny entra interrompendo.
- Voltei!
- Bom, já que voltou, vou até a casa da Daya. - sai.
- Atrapalhei algo?
- Ah, cara, eu contei pra ela sobre tudo da minha família, e ela sendo uma fofa comigo, não resisti, a beijei, e no momento que chegou estava pedindo desculpas. Será que estraguei tudo?
- Não, acho que não. Relaxa. Bora jogar vídeo-game?
- Bora.
Enquanto isso na casa da árvore de Harry...
- É tão bom passar o dia com você.
- Também acho, Harry. - ela deita em seu peito.
- Um droga não poder te beija na hora que eu quiser.
- Nem me fale, mas tenha paciência, logo iremos fazer tudo que quisermos na hora que quisermos.
- É, tem razão, você sempre tem. - a beija.
- Agora, vamos terminar o trabalho. - levanta.
- Aaaaah, jura?
- Aham. - ri da cara que ele fez.
- Com esse sorriso não tem como dizer não.
- Bobo. - pega a calça - Experimenta. - joga pra ele que vai provar e volta. - Ficou ótimo.
- Talvez tenha que ajustar uma coisa.
- O que?
-Acho que está um pouco apertado. - ela se aproxima.
- Onde?
- Aqui. - pega as mão dela e põe em sua bunda.
- Você não presta.
- Você também não. - morde os lábios e vira para ela, começa a beijar seu pescoço. - que pescoço mais cheiroso.
- Para com isso, se não eu não resisto.
- Eu quero que não resista. - segura seus cabelos com um pouco de força, e continua a beija o pescoço, morde a orelha.
- Eu sou virgem. - ele para e a olha.
- Sério?
- Eu sei que eu finjo ser a experiente, que saiu com os caras mais velhos, mas nunca me entreguei pra ninguém, estava esperando alguém especial e um momento certo.
- Se eu for o alguém especial, não se preocupe esperamos seu momento certo.
- Jura?
- Claro, mas só se me dizer que sou o alguém especial. - faz charme.
- Bobo! Claro que você é o alguém especial. - se beijam.
Mais tarde as meninas combinaram de irem a lanchonete comer juntas e conversarem...
- O que fizeram de bom hoje? - Manu pergunta.
- Ah, eu tomei sorvete com o Danny, foi mágico, ele é um fofo, e parece está interessado. Só de pensar que um dia achei que nunca teria uma chance.
- Que legal! - Emily fala. - Você está radiante!
- E você também, o que fez hoje? - Daya pergunta reparando no sorriso no rosto da amiga.
- Ah, eu? Nada de mais, fui até a casa do Harry terminar o trabalho, mas ainda não deu, a calça acabou ficando apertada, mas amanhã fazemos a última prova.
- E você, Gabi? - Manu percebe que a amiga estava pensativa.
- Eu? Ah, fiquei em casa, depois fui um pouco na Daya, e você?
- Fiquei conversando com o Tom na internet.
- Contou pra ele?
- Ah, Gabi, não é fácil assim.
- É sim, tome coragem, menina!
- Gabi, ela está certa, vamos dar mais tempo.
- Iii, Emily, logo você que é tão despojada e corajosa defendendo o medo dela de enfrentar a verdade.
- Ah, algumas situações nos fazem pensar melhor.
CONTINUA....
Nenhum comentário:
Postar um comentário