ANTERIORMENTE....
- Senhor da glória!
- Que foi, doida?
- Ele chegou.
- Aeee.
- Sem brincadeiras. Vou abrir a porta, e prepare-se para me ouvir. Abri a porta.
- E então?
- Daniel?
- Oi, guria! - ouvi ele dizer, mas não ouvi ela respondendo.
- Responde ele, Mel, vai!
- Mel? Você está linda! - continuei ouvindo ele, mas nada dela.
- Melissa Daves responda ele agora mesmo, vamos! - ela precisava sair do transe agora mesmo, mas o que eu podia fazer.
- Você de volta da na cidade, que legal! Nossa estou surpresa! - Amém ela começou a falar.
- Voltei, meu tio está precisando de uma forcinha, e a Valentina também.
- É realmente. ah... falando em Valentina, esqueci de desligar o telefone com ela, espera um pouquinho.
- Claro. Vou esperar lá no carro.
- Não demoro. - ele provavelmente saiu e ela voltou a falar comigo. - Aaaaaaaaaaaaaah!
- Não grita louca! - ri sozinha.
- Ele voltou, não é possível!
- Calma, respira! Vamos contar de novo.
- Não! Já estou calma. Obrigada, amiga.
- Não fiz nada. Ele voltou então disse que você estava sem par e rapidinho ele se ofereceu.
- Ele é muito gato!! Por que não tenho primos assim. - suspirou.
- Por que você não é gata como eu, e ele puxou pra mim.
- HAHAHA engraçadinha. Bom, vou lá, não vou deixar ele esperando.
- É, cuida bem do meu primo.
- Se quiser até trago pra casa.
- Besta, vai logo. - então a campainha toca. - O Tom chegou.
- Respira. Vai dar tudo certo.
- Eu espero mesmo, não quero gaguejar , ou sei lá tropeçar.
- Isso é o de menos, mas o que de ruim pode acontecer?
- Eu vomitar de nervoso.
- Para de graça! Relaxa, pelo amor de Deus!
- Você sabe que vomito quando me sinto muito pressionada.
- É infelizmente eu sei, você já vomito duas vezes no meu sapato. E em uma delas no meu sapato novo de camurça.
- Desculpe.
- Atende a porta logo, beijo.
- Beijo. - desliguei, me olhei no espelho que fica ao lado da porta e então abri-a. - Ben? O que faz aqui?
- Vim lhe desejar boa sorte.
- Mais já desejou.
- Nossa você está linda. Muito mesmo. - fiquei tímida.
- Obrigada, mas você é suspeito.
- Por quê?
- Oras, porque você era apaixonado pela minha irmã gêmea.
- Você pode ser muito parecida com a Valéria, mas vocês duas tem detalhes de beleza diferentes, e pode ter certeza faz a maior diferença.
- Sei. Que papo é esse? Somos iguaizinhas. Até meu pai confundia a gente quando queríamos.
- A forma de olhar é um detalhe muito importante, e o sorriso também.
- Meu sorriso é diferente do dela?
- Sim. Muito diferente por sinal.
- Achei que fosse diferente apenas quando eu usava aparelho e ela não. - ele riu do que disse.
- Só passei pra te dar uma força, sei que deve estar muito nervosa. E também sei o que acontece quando está nervosa.
- Eu vomito. - começamos a rir. - Obrigada.
- Pelo que?
- Por se preocupar.
- Magina. Melhores amigos servem pra isso. Bom, agora que está calma e não vai vomitar no sapato do Tom, eu já vou indo tenho que buscar meu par.
- Louise. - fiz careta e ele riu. - Qual é? Ela nunca foi legal por que aceitou ir com ela?
- Por que não tinha par.
- E a Mel?
- A Mel gosta de mim, não é legal eu levar ela como meu par. Eu não quero machuca-la.
- Mais por que não dá uma chance pra ela?
- Por que estou muito confuso já.
- Confuso - Tom se aproxima.
- Oi, galera! - beijou me rosto, quase derreti. - Vamos, gatinha?
- Vamos.
- Depois continuamos nossa conversa. Até na festa. - Ben disse já se afastando de nós dois.
- Qual é a dele?
- Como assim?
- Ah, parece que gosta de você.
- Não, impressão sua. Ele namorava minha irmã lembra?
- É, e como me lembro. Mais sempre pareceu que ele era afim de você.
- Jura?
- Aham. A Valéria inclusive morria de ciúmes de você.
- Sério? Não sabia.
- Bom, vamos mudar de assunto, hoje eu quero te conhecer melhor.
- Por quê?
- Porque você parece ser alguém bem legal.
- Olha, obrigada, mas se você está saindo comigo porque pensa que sou como a minha irmã, desculpe, sou muito diferente dela, e não posso ser ela.
- Bem direta, em! Tranquilo. Não estou te usando como válvula de escape pra curar minha paixonite pela sua irmã.
- Que bom. - nossa além de lindo, ele era sincero e pelo jeito muito gente boa.
Seguimos pra festa, era um baile de carnaval, portanto estamos todos fantasiados, eu estava vestida de anjo, Tom de diabo, eu diria que até que combinou de uma maneira sarcástica. Minha melhor amiga vestiu-se de Cleópatra, ficou bem interessante, meu melhor amigo era um anjo como eu, a querida Louise era uma diabinha, diria que combinava bem com o perfil dela, o Daniel era um soldado, bem criativo.
- E ai como está indo com o Tom?
- Amiga, ele é um fofo!
- Que bom, então hoje é nossa noite de sorte.
- Certeza. - Louise se aproximou.
- Olá, clone.
- O que quer?
- Dizer que se depender de mim você não vai roubar a vida da minha amiga.
- Claro,né, porque isso você já está fazendo. - eu vi em sua face que o ódio estava dentro dela, por um segundo até me bateu um medo.
- Ela não gostava de você.
- Não acredito em você.
- Ela me falava tudo. Te detestava, dizia que você sempre disputava tudo com ela, inclusive a atenção do namorado dela.
- Mentira. - será que minha irmã pensava isso mesmo.
- Cala a sua boca, Louise! Deixa minha amiga em paz.
- Que lindo! A nerd defendendo a amiga clone.
- Escuta só, eu não vou falar de novo. Deixa a Valentina em paz.
- Uiii! Que medo.
- Vai rindo. Quando você morrer igual a Valéria não irá mais rir. - acho que Louise assustou tanto quanto eu, olhamos-a assustadas com os olhos arregalados. - Está assustada? Deveria mesmo, pois fui em quem deu um jeitinho na sua amiga. Agora vaza. - Louise saiu meio pasma, e eu fiquei em choque.
- Para de me olhar com essa cara. Eu não matei sua irmã.
- Que história é essa de dar um jeitinho na minha irmã?
- Ain, Valentina, estava falando de quando armei pra sua irmã e pintei o cabelo dela de azul.
- Nossa é verdade, eu me lembro.
- Só falei daquele jeito pra assustar ela, quem sabe ela não para de enche o saco.
- Valeu. - abracei-a - Você é a melhor amiga do mundo.
- Sempre soube. - rimos. - Agora volta pro sue gato que eu vou voltar pro meu.
- Mel.
- Que foi?
- Você gosta mesmo do Ben?
- Gosto. Por quê?
- Nada. Perguntei por perguntar.
- Você é tão estranha as vezes. - se afastou rindo. Caminhei até onde tinha deixado Tom, e quando me aproximei dele...
- Voltou.
- Voltei sim. E ai se divertiu muito sem mim?
- A verdade? - fiz que sim com a cabeça. - Nem um pouco.
- Viu o Ben por aí?
- Vi ele indo lá pra fora com a Louise. Será que eles vão começar a namorar?
- O que? Por que começariam?
- Ah, natural, não é. Ele sofrendo a perda da namorada, ela a perda da amiga, estão se aproximando, aí você sabe né.
- Não sei dizer. - ela não podia namorar ele.
- Você está legal?
- Sim.
- Tem certeza? Não parece. Você gosta do Ben?
- Nãoo, claro que não. Ele era meu cunhado.
- E daí? Ninguém escolhe quem ama.
- Vamos dançar um pouco?
- Claro.
Tentei me divertir, eu juro. Mas, ... O que a Louise me disse não sai da minha cabeça, será que minha irmã não gostava de mim? Será que ela era fútil e não gostava de ninguém que não fosse popular como a Melissa sempre me disse? Não, ela deve ter inventado isso pra pegar no meu pé. Ou não.
- Adorei a noite. Obrigada.
- Também adorei. Pensando melhor você é uma pessoa muito mais interessante que sua irmã. - Tom me deixou surpresa.
- Você acha?
- Bom, na verdade você é mais o tipo de garota que eu gosto. - o que eu devo falar agora? Ai, Valentina diga algo, vamos. Vou dizer, mas o que?
CONTINUA....
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