- Amiga, o que o Tom queria?
- Em., ele queria conversar sobre nós, mas eu não quero. Não existe mais nós. - olha pra baixo.
- Tem certeza disso? - levando o rosto da amiga.
- Não... - os olhos enchem de lágrimas. - Eu amo ele e você sabe, mas ele me maltratou muito, eu lutei, corri atrás, mandei cartas pra ele todos os dias das férias, fiz tudo que eu podia, mas não posso mais me machucar, eu não consigo. Eu já penso que é tudo culpa minha, como da outra vez que me apaixonei, então não posso mais correr o risco. - as lágrimas escorrem.
- Ei, você aguenta! Você é a pessoa mais forte que eu conheço, nada te derruba. Tudo que você já passou se fosse eu, ou uma das meninas pode ter certeza que não teríamos esse mesmo sorriso seu, que nunca some, nem mesmo nas piores situações. - abraça a amiga.
- Daves, você é a melhor coisa que me aconteceu.
- Digo o mesmo. - as outras suas amigas se aproximam.
- Que chororo é esse? - Gabi fala e abraça junto.
- Manu, eu sei que é difícil, mas sabe que estamos todas aqui. - abraça também.
- Vocês, são demais, de verdade, acho que nunca tive amigas como vocês.
- Somos mais que amigas, somos irmãs, Manu. Cada uma de nós é um peça essencial nesse grupo. - Daya fala, e logo ouvem uma música tocar, era os músicos da escola, os caras das trompetas.
- Que isso? - Daves pergunta, Dougie e Harry gritam.
- Olha o Tom!
Tom começa a cantar junto com os cara das trompetas... Canta uma música linda para ela, a Manuela... Parece um louco subindo as arquibancadas com um microfone na mão, ele começa a correr no fim da música, pois seguranças correm atrás dele.
http://www.youtube.com/watch?v=rq48ml1uhn8
- Manuela Granger, conversa comigo, por favor! Te espero nos jardins da escola no intervalo. - continua a correr e enganar os seguranças. todos riem, inclusive os amigos.
- Bora, ajudar ele? - Harry pergunta.
- Bora! - Dougie e Harry corre em direção do amigo e abrem as portas do ginásio, mas não adiantava fugir, estavam todos de detenção.
- Eu preciso falar com ele. - os olhar de Granger brilhavam como as estrelas.
- Precisa. - as três amigas falam e suspiram.
Mais tarde poucos minutos antes do intervalo nos jardins da escola...
- Não acredito que vocês estão todos de detenção e eu não. - Danny faz bico, e os amigos caem na gargalhada.
- É, caro, Jones, você não é o mesmo!
- Cala a boca, Judd. - ri logo em seguida. - É parece que não sou o mesmo.
- Cara, relaxa. Você está seguindo os passos legais, porque seu pai está aqui agora.
- Valeu, Tom. - tocam.
- Será que ela vem?
- Claro, man! - Dougie ajuda.
- Ela me mandou inúmeras cartas, e minha vó não me entregou nenhuma delas. Ela me procurou, minha vó não a deixou entrar, eu podia ter viajado com ela nas férias. - Danny bate em seu ombro.
- Mas agora já foi, não adianta chorar o leite derramado, agora é seguir em frente e lutar pelo que quer.
- O Jones tem razão, você precisa dizer tudo que sente, e se ela não voltar com você ... - Dougie para de falar pensativo.
- Tente de novo e de novo, porque sabemos que ela também te ama, então vale a pena lutar. - Harry termina a frase.
- Véi! Amo vocês! - abraça os três.
- Sem essa, Tom! - Judd ri abraçando de volta.
- Hum, gostosão! - Dougie beija o rosto de Tom e todos riem.
- Seus idiotas! - faz bico e depois pula em cima dos amigos.
- Putz! vai matar a gente, Jones. - Tom fala e todos caem na gargalhada e nem percebem a presença de uma linda garota.
- Tom. - eles param na hora e olham pra ela.
- Manu.
- Eu estou aqui. - olha dentro dos olhos dele, os meninos saem andando em câmera lenta fazendo os dois apaixonados rirem.
- Quer caminhar ou sentar?
- Deitar. - ele sorri ao ouvir suas palavras.
- Tudo bem. - ele deita e ela o acompanha.
- Você cantou pra aquela música linda?
- Sim. - os dois olham para o céu. - Precisava chamar sua atenção.
- Por que precisava?
- Lembra quando se declarou pra mim?
- Sim.
- Foi o dia mais perfeito da minha vida. Ai tantas coisas aconteceram...
- É...
- Eu não recebi nenhuma das suas cartas porque minha vó as escondeu. Só ontem as encontrei.
- E por que ela fez isso?
- Pensou que por você ter me machucado não merecia mais nem mesmo falar comigo.
- Talvez ela estivesse certa.
- Talvez ela achou que estava fazendo o certo, mas não estava. - se olham.
- Não?
- Não. Manu, você se foi e eu me senti perdido. Não levantava da cama, os meninos ficaram muito preocupados, Harry adiou sua viagem por minha causa.
- Me desculpa.
- Eu só não entendo porque fugiu.
- Tive medo. Você, ou melhor sua vó disse que você não queria me ver nunca mais, e eu acreditei. Não aguentaria te encontrar todos os dias e não falar contigo, mas também não sabia o que dizer....
- Igual quando mentiu pra mim sobre quem era?
- Sim, mas foi pior, porque depois daquele dia perfeito eu acreditei que merecia ser feliz, e que tudo que passei antes de você poderia ser apagado.
- O que passou?
- Tom, eu fui estrupada pelo meu namorado, na verdade quase fui, mas atirei uma pedra nele antes o fazendo desmaiar. Ele foi para o hospital, a cidade era pequena, todos sabiam. Me olhavam de um jeito... Um jeito que nãos ei nem como explicar. - Tom a puxou pros seus braços.
- Sinto muito.
- Tudo bem.
- Por isso me perguntou aquelas coisas na nossa primeira vez?
- Sim. Eu juro que não fui eu quem colocou no baile para todos verem.
- Eu sei. Desculpa por ter falado com você daquele jeito.
- Não aguentava mais tentar e você sempre me maltratando e ficando com todas aquelas garotas.
- Desculpa. - olha nos olhos,e o silêncio predomina. - Quer ficar comigo?
- Sério?
- Aham. Quer? Vou entender se não... - ela o interrompe com um selinho. - Isso é um sim?
- Com certeza. - se beijam.
Enquanto isso do outro lado dos jardins, os amigos os observavam.
- A Detenção valeu a pena. - Judd fala sorrindo.
- Finalmente estão juntos. - Daves quem fala agora.
- É parece que estamos todos apaixonados e felizes agora. - abraça Daya.
- Pois é, maninho. - abraça Dougie. A coordenadora se aproxima.
- Sr. Poynter.
- Senhora Mogoli. - ele responde.
- O senhor está com muitas faltas, liguei para sua casa e me disseram que está passando por algumas questões, gostaria de conversar.
- Não tenho nada para conversar.
- Por que está faltando tanto?
- Porque estou trabalhando para me sustentar, e chego muito tarde, mas prometo que não irá acontecer mais.
- Espero mesmo, porque se não talvez o senhor repita o ano. - ia saindo quando virou-se. - Se precisar conversar, estou na minha sala. - sai.
- Promete que vai trabalhar menos?
- Gabi, eu preciso ajudar nas despesas da casa do Harry.
- Cara, fica tranquilo.
- Não quero abusar dos seus pais. - ele olha para o lado. - O que ela está fazendo aqui?
- Quem? - Danny pergunta ao virar-se e ver Lizzie.
CONTINUA.......
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