quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Oh, Jones! parte 12

- Véi, você demorou!
- Danny, eu estava falando com a garota da echarpe.
- Hummm... Fala aí descobriu como ela é?
- Cabelos pretos e olhos azuis. - Tom suspirou.
- está mesmo apaixonado, em?! - ri.
- É, acho que sim. - suspira novamente olhando pro nada.
- Acha?! - ri sozinho enquanto o amigo continua em seus pensamentos.
- Man's, o ensaio foi demais! - Dougie se aproxima.
- Foi, iremos passar nesse concurso com certeza!
- Falo e disse, Jones! - eles tocaram.
- Hum ... Que torta gostosa!
- Minha irmã que fez, Fletcher.
- Cara, nossa menininha está cada dia mais moça! - e a porta bate.
- Danny! Cheguei. - a menina entra na cozinha e percebe que seu irmão não está só. - Oi.
- Pequena, como foi o passeio?
- Ótimo, maninho. - vai arrumando as coisas na cozinha, tipo copo fora do lugar, entre outras coisas. - Vocês precisam fazer tanta bagunça?
- Sua torta está ótima! - Tom tenta desconversar.
- Obrigada. Bom, qualquer coisa estarei lá em cima. - ia saindo quando volta. - Ah, Poynter que tal começarmos o trabalho amanhã a noite?
- Fechado. - a menina mandou um beijo no ar e Dougie ficou hipnotizado.
- Cara, qualé? Para de babar na minha irmã assim.
- Não tem como. - de repente Gabriela volta a cozinha.
- Quem está babando em quem?
- Ninn- guém. - Poynter gagueja.
- Que seja! Bom, a Olívia está lá na sa... - Olíva entra na cozinha. - aqui, apesar de eu ter pedido pra ficar na sala.
- Sem grosserias, cunha. - piscou.
- No máximo seria sua cunhada, não cunha! Aí! - se estressa.
- Agora sei porque está com rugas, muito estresse.
- Não tenho rugas! Vou pro meu quarto. - sai e Poynter vai atrás dela.
- Amorzinho,para de implicar com a minha irmã. - abraça Olívia de frente.
- Ela me provoca, bebezinho. - tocam os lábios.
- Tenha paciência, ela é minha família. 
- Tem razão, desculpa. - começam a se beijar.
- Bom, acho que chegou minha hora. - Tom vai pra sala e pega o notebook.
" Oi, garota da echarpe"
" Oi, gatinho cantor"
" Acabo de presenciar algo intimo demais!"
" Como assim?"
" meu amigo e a namorada se agarrando"
" Eca! kkkk"
" Isso! Eca! rsrsrs... mas, me diga ocmo você é, mais dicas.."
" sou magra,normal, cabelos lisos, uso óculos... agora você"
"  uso óculos às vezes, vivo cantarolando! rsrsrs... magrelo, não muito alto"
" Acho que já te vi em kkkk"
" Eu tenho certeza que nunca te vi"
" Por quê?
" Porque eu saberia se tivesse visto. Pessoas especiais são inconfundíveis!"
" Galantiador... kkkk"
" Sempre! rsrsr..."

Enquanto isso no quarto da Jones....

- Ei!
- Oi. - a menina olhou pra Poynter.
- Tudo bem?
- Ah, tudo, é só que ela me estressa!
- Ela estressa qualquer um. Não ligue pro que ela fala.
- Não ligo. Senta aí. - ele se senta. - E então gostando do fato de ser da minha turma?
- Opa, adorando!
- Jura? Sou tão legal assim! - riem.
- Não exagera! - ela taca uma almofada nele.
- Bom, você é bom com música, mas e eu sou boa no que?
- OI?
- Estou falando do trabalho da aula extra.
- Aaah, claro! Bom, você não sabe no que é boa?
- Não.
- É boa em ser bonita? - sorri bem grande a fazendo rir.
- Não, bobo! Sério, no que sou boa?
- Hum... Você  é boa em encenar.
- É, sou. Então, que tal fazermos uma teatrinho mudo com  seu som de fundo?
- Ótimo! Vamos criar a história!
- Que tal uma garota que ama muito a família e chora muito ao ver a mãe morrer?
- Que trágico!
- E real. - o silêncio predomina.
- Isso aconteceu com você, não é?
- Mais ou menos.
- Quer falar sobre? - se aproximam.
- Eu tinha 10 anos, minha mãe estava cada dia pior, sem vida, mas mesmo assim vivia sorrindo pra mim... Então, em um dia fui até sua cama como fazia todos os dias lhe dar bom dia. - lágrimas começam a escorrer, ele a abraça. - Ela estava tossindo, começou a ficar roxa, não respirava, gritei meu pai ele não ouviu, eu não conseguia gritar na verdade. Danny acordou e foi dar bom dia pra mamãe como sempre fazia também, ele me viu desesperada tentando gritar e minha mãe morrendo sem ar... Danny gritou meu pai, que veio correndo enrolado na toalha pegou a bombinha dela, ela começou a respirar um pouco, mas ainda não muito bem. corremos para o hospital, chegando lá...
- O que houve? - ele olha nos olhos dela.
- Os médicos correram com ela... E cada vez mais ela respirava menos...Ficamos ali na sala de espera, nós três, esperando notícias, e algum tempo depois o médico voltou dizendo: " Seu pulmão direito estava muito danificado, e seu corpo muito fraco por causa da doença. Precisamos interná-la. tememos que ela venha a falecer."
- Que ruim!
- Danny chorou por horas sentado naquela cadeira cadeira fria. Meu pai não chorava,mas parecia uma estátua...
- E você?
- Eu? Fui até a capela e rezei por horas e horas, pedia pela vida da minha mãe.
- Você é mesmo muito forte. - secou uma de suas lágrimas.
- Obrigada.
- Não agradeça, não foi um elogio, foi apenas a verdade.
- Acho que nunca consegui falar sobre isso com ninguém, nem mesmo com meu irmão ou a Daya.
- Sinto-me lisonjeado. - ela sorriu pra ele.

Aquele momento os aproximou de uma maneira inexplicável  e Dougie sabia que ela confiaria nele pra sempre, e se sentiu muito bem com isso. Enquanto ele sentia-se bem por ter conseguido a confiança da garota que ama, lá na cozinha...

- Precisamos terminar.
- O que? - Olívia não entendia.
- Linda, nós não nos amamos.
- Eu te amo sim!
- Não, não ama.Somos apenas sexo.
- O que? Não somos não.
- Olívia, não complique o que não é complicado. É melhor terminarmos e sermos apenas amigos.
- Mais por quê?
- Preciso dar foco a minha banda, não tenho tempo pra uma namorada séria, ainda mais quando não existe amor verdadeiro. desculpa a sinceridade, mas sou assim, sincero. Eu gosto muito de você, mas não é amor.
- Você vai se arrepender! Ah, se vai! - ela sai batendo os pés.
- Olívia... - ele vai atrás dela até a sala.
- Vou fazer da sua vida um inferno! - abre a porta e dá de frente com  Dayana. - A culpa é sua, sua horrorosa!
- O que? - Olívia sai como um furacão. - O que ela quis dizer?
- Não sei. Não se importe ela estava furiosa porque terminei com ela.
- Terminou? Por quê?
- Ebaaaaa! - Tom começa a pular comemorando, fazendo os outros dois rirem.
- Bom, os meninos é um dos motivos, tudo pela banda. 
- Hum... E seu amor por ela?
- Não existiu.
- Daya, era apenas sexo. - Tom se intromete.
- Vocês homens! A Gabi está aí?
- Lá em cima, mas acho que está fazendo trabalho como Dougie.
- Bom, eu volto depois, avisa que vim aqui?
- Sim.

Dayana sentiu o coração acelerar ao saber que o amor da sua vida agora estava disponível, e do outro lado da rua Emily recebia um telefonema que tirava sua paz ...

- Alô.
- Oi, lindinha.
- Judd?
- Ele mesmo.
- O que quer?
- Marcar nosso encontro.
- Não iremos nos encontrar já disse.
- Mais teremos,ou prefere tirar zero?
- Ah, esse encontro.
- É.
- Tanto faz estou sempre livre.
- Bom, que tal depois da aula amanhã?
- Tudo bem.
- Te vejo no gramado da escola então.
- Ok. E se gracinha viu?
- Como quiser.
- Certo, bye.
- Até mais. - desligam, e sua colega de quarto fala come la.
- Quem era?
- O Harry.
-   Não sei quem é.
- Manuela, um dia te apresento.
- Por que fica tão nervosa quando fala nele, ou ele te liga? Gosta dele?
- Eu? Jamais! É que minha amiga é apaixonada por ele, mas ele fica me cantando.
- Hummm... Ei, você conhece um garoto que vive cantarolando e é loiro, usa óculos?
- Cara, por que isso agora?
- Ah, o cara que estou falando na internet, ele estuda na escola, e não sei quem é...
- Bom, existem muitos tipos assim no colégio.
- Mais ele  tem algo especial.
- Tipo o que?
- Ainda não sei,mas quando o ver saberei.
- iii, está apaixonada em?!
- Nem imagina, Davis.
- Que bom. Você merece depois de tudo que passou.
- Ei, dê uma chance pro tal do Harry.
- Não posso.
- Então gosta dele?
- O que? Não.
- Admite.
- Ok, eu sou, mas isso é segredo,por favor.
- Seu segredo está seguro comigo. - pisca.

No dia seguinte sol ensolarado, as aulas fluíam bem, e finalmente chegará o intervalo...

- Meninas, essa é a Manuela. Ela é nova, mas é velha.
- Como assim? - Gabi pergunta.
- Ela se mudou daqui alguns anos atrás, e agora está de volta.
- Prazer, Manuela. - Daya e Gabriela cumprimentam.
- Ela mora comigo na casa dos fundos da minha irmã.
- Legal morarem juntas. - Araújo diz por fim, e em seguida os meninos chegam.
- Meninos, essa é a Manuela. Manu, esses são Danny, Dougie, Harry  e Tom. - Manuela os cumprimento e vice-versa, mas por um momento seu coração acelera ao olhar para Tom, ela não entendeu bem porque.
- Cara, que menina linda. - Tom cochichou com Judd.
- Ué, e a garota da echarpe?
- Não posso mais achar ninguém bonita?
- Ok, não está mais aqui quem falou.
- Devia ter comentando como Danny.
- Ei! Foi mals, cara, só estava brincando.
- Que seja. - Tom olhava pra amiga nova fixamente. - Ei, você é minha dupla na aula extra não é?
- Tom?
- Sim.
- É sou sua dupla.
- Legal. Bom, vou pra aula, tchau pra vocês. - se retira.


Manuela e Tom ficaram pensativos sobre o que sentiram durante todas as aulas...

-Tom, em que mundo está?
- Ah, Danny, não sei, aquela amiga da Daves.
- O que tem ela?
- Não sei, mas me intrigou.
- Como assim?
- Quando descobrir te conto.Vamos almoçar juntos?
- Não posso, fiquei de almoçar com a Araújo, e conversar sobr eo trabalho.
- Ok, boa sorte. - Dougie se aproxima.
- Que tal almoço com os amigos?
- Que tal almoço em casal, meu amor. - Tom brinca.
- Ain, assim eu gamo. - riem.
- Vocês não tomam jeito! - Danny diz e ri junto.


O gramado parecia mais verde na concepção de Daves....
- Que demora. Nossa que grama verde.
- O que?
- A grama está mais verde.
- Sério, você precisa relaxar, ou ele terá certeza que está afim dele.
- Não diga isso, Manu.
- Só digo a verdade. - Harry vem se aproximando. - Ele está vindo, respira e não olha. - Em. respira fundo.
- Oi, meninas.
- Oi e tchau, estou de saída. - Manu fala e sai rapidinho.
- Vamos começar. - se senta ao lado dela.
- Ok. No que é bom?
- Bateria e você?
- Moda. Está vendo não temos ligação, não sei como a professora acha que isso dará certo.
- Claro que temos!
- Como assim?
- Você monta dois look, desfila enquanto eu toco bateria, tipo um som pro desfile, e  um look monta pra mim.
- Não é má ideia.
- Ótimo. - sorri.
- Então já vou. - ia se levantar quando ele a segura próximo a ele.
- Você precisa conhecer um pouco do que eu visto para ter ideia do novo look.
- Já tenho ideia.
-  Vamos me desenhe.
- Não.
- Estamos apenas fazendo um trabalho juntos.
- Está bem, mas se você se mexer eu vou embora.
- Trato feito. - ela pega seu caderno e começa a desenhar a roupa do menino.



        CONTINUA...



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