sábado, 1 de junho de 2013

Versão Valéria, parte 42 continuação...

ANTERIORMENTE...
Presa entre quatro paredes. Sozinha. Chorando. Com o coração partido, despedaçado. De mãos atadas. Traída pela pessoa que eu menos esperava. Aquela noite, a noite do concurso foi uma das piores noites da minha vida.

- Sua água, Valéria. - Ben me entregou o copo de água.
- O que faz aqui?
- Vim te ver, saber como estão as coisas.
- Não consigo me perdoar. Deixei que ela partisse. - desabei a chorar.
- Não consigo acreditar que ela morreu, parece que há qualquer momento ela irá aparecer aqui e nos  dizer algumas palavras bobas.

Não consegui, salva-la. Ela se foi! E ele continuava vivo. O cara quis vingança e conseguiu alcança-la.



- Maninha. - Valentina sentou-se do outro lado. 
- Ela morreu. - deixei as lágrimas caírem. - Eu devia ter dado mais atenção pra ela, ela se sentia sozinha.
- Você não podia fazer nada. - minha irmã tentava me confortar.

A morte é algo triste, e sem volta. Sei que ela tentou me prejudicar, mas ela tinha seus problemas, e morreu no meu lugar. Ela fez algumas coisas feias no caminho, porém cuidou de mim, e morreu por mim.

Que descanse em paz!


2 meses depois....

- Val, vou no cinema como Ben.
- Vai lá, bom filme.
- Não quer vir?
- Não,prefiro ficar aqui na varanda vendo o movimento.
- Por quê?
- Vai você e o Ben, a Melissa e o Tom. O que vou fazer lá?
- O Dante não te procurou?
- Não. - abaixei a cabeça. - O que um policial formado iria querer comigo, uma estudante do terceiro colegial...
- Iria querer viver uma história talvez. - olhei pra cima e vi ele ali bem na minha frente; Valentina saiu de fininho.
- Pensei em te ligar, e falar sobre cada noite que não dormir, por cada vez que fiquei assim. - lágrimas desceram pela minha face. - Mas, eu não podia ficar me lamentando com você.
- E então desligaria o telefone e eu não saberia mais nada sobre você e nem você sobre mim.
- É! você mentiu pra mim.
- Não podia te contar a verdade. Precisava te proteger.
- Claro, era seu serviço.
- Também.
- Como assim também?
-Na metade do caminho me apaixonei por você, e não podia deixar nada de ruim acontecer contigo! - levantei e caminhei até ele.
- Jura?
- Lembra dos seus sonhos? - fiz que sim com a cabeça. - Eles também são meus. - nos aproximamos e nos beijamos.



CONTINUA...



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