segunda-feira, 15 de abril de 2013

Continuação parte 35 Valéria.

Eu não podia contar pra ela. Mas, não conseguia tirar da cabeça o que me acontecerá um pouco antes de chegar em casa.

....

- Amiga, nos vemos a noite. - Louise beijou meu rosto e foi andando pra longe.
- Até. - comecei a caminhar pra dentro de casa, quando me lembrei que suas chaves ficaram na minha bolsa, parei meus passos e retornei-os. E quando estava quase alcançando ela... Vi ela abraçar o Dante. Eles se conheciam? Mais de onde? Os segui, e os vi entrar na casa onde fiquei por tanto tempo quando fui sequestrada.

.....

- Valéria.
- Oi?
- No que está pensando.
- Nada.
- Fala pra mim, eu te conheço.
- Vi a Louise e o Dante se abraçando, e entrando na casa do crime. - não podia deixar de contar.
- O que? Mais eles se conhecem?
- Então, não sei. - paramos em frente a casa. - Temos mesmo que entrar?
- Aham. - Não é a toa que o nome da minha irmã era Valentina, enquanto eu morria de medo, ela estava firme e forte. Entramos. Andamos pé ante pé  dentro do local no precavendo contra os supostos inimigos. - Olha.
- Que?
- A mochila do Dante.
- Isso faz cada vez menos sentido. - eu disse por fim, não entendendo a ligação, e o celular da minha irmã tocou interrompendo meus pensamentos.
- Alô. Oi, Ben. Ah, desculpa, eu me esqueci. Não tem outra sessão? Vai pra casa, daqui a pouco passo lá. Me desculpa mesmo. Beijos. - desligou.
- O que esqueceu?
- Que eu e ele íamos ao cinema.
- Vai vê-lo.
-  Mais temos que investigar.
- Eu faço isso. Vai.
- Tem certeza?
- Aham.
- Está bem. - beijou meu rosto. - Cuidado, hem! E qualquer coisa me liga.
- Ok. - ela saiu, e eu comecei a fuçar nas coisas, até que fui surpreendida .. Uma mão cobriu minha boca, e a outra segurou meu corpo, eu senti um calafrio pelo meu corpo todo, e tive medo.
Sequestrada de novo? Não! 
No  próximo segundo as mãos me soltaram, virei-me pra pessoa.
- Você?
                                CONTINUA...........

Continuação 36 Valentina.

- Alô. - eu já estava pronta para meu cineminha quando meu celular tocou. - Alô.  era alguém brincando comigo, só podia, não respondia. - Olha se você não falar comigo eu vou desligar. - já ia desligando quando ouvi.
- A Valentina vai descobrir todo seu plano! - era a voz do Tom.
- Sis. - Valéria chegou por trás de mim.
- Que susto menina! - dei um pulo pra trás, e a ligação caiu.
- Está assustadinha é? - brincou.
- É sério! Me ligaram e eu ouvi o Tom falando que eu ia descobrir todo o plano.
- Plano de quem?
- Não sei. - o celular tocou, mas agora era um sms.
" Voltem até a cena do crime, quem sabe encontram respostas. - A."
- Legal! Agora além da "V" temos a "A". - Valéria bufou.
- Isso tudo está ficando cada vez pior. 
- O que faremos?
- Vamos até lá.
- Onde?
- Valéria, pelo amor de Deus, ... Na casa em que você estava presa.
- Aaah. Desculpa, é que estou meio preocupada com outra coisa.
- Que coisa?
- Nada. - ela me respondeu com a voz fraca, parecia estar triste.


CONTINUA>>>>

domingo, 14 de abril de 2013

Continuação parte 35 Valentina.

Falei tudo que eu sabia, quer dizer, não falei sobre as mensagens, não sei tive medo, mas acho que fiz certo, por que assim que saí da delegacia recebi um sms.
" Acho bom continuar assim, de boca fechada, ou alguém pode se machucar! - V."
- Oi, amor! Tudo bem com você? - Ben chegou por trás me beijando.
- Claro. O que faz por aqui?
- Fui visitar a Melissa e ela me disse que estaria aqui, vim saber como foi, se está tudo bem...
- Ah, acho que foi tranquilo. - ele estendeu a mão pra mim.
- Você parece aflita ainda.
- Estou preocupada. Você acha que a minha irmã seria capaz de sumir por tanto tempo de propósito?
- Não sei, acho que não. Eu vejo ela feliz por estar de volta, não consigo imaginar ela longe da escola e de você por livre vontade.
- Também penso assim. - ele me abraçou forte de lado.
- Relaxa, eu estou ao seu lado pra tudo.
- Eu te amo. - as palavras saíram de dentro do peito como se não pudessem mais ficar guardadas.
- Eu também te amo, minha linda. - ele acariciou meu rosto e sorriu pra mim surpreso com aquela declaração sorrateira. Ele me levou até em casa e combinou de voltar a noite para me buscar, iriamos ao cinema, mas...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Continuação parte 34 versão valentina.

Que nervoso! Eu estava muito ansiosa  toda aquela gente vendo eu pagar o maior mico, ou quem sabe minha maior vitória.

- Prontas? - Louise perguntou a todas, que confirmaram com a cabeça. - Primeiro todas juntas,depois em grupos e por fim sozinhas.
- Lembrando que o teste não vai dizer que é ruim, somente irá selecionar as que se encaixam no grupo de lideres de torcida do colégio. - Valéria falou.
- Então comecem. - colocaram a música, e tínhamos que seguir a coreografia que a Louise e minha irmã estavam fazendo.
Os resultados sairiam no dia seguinte, enquanto isso era esperar.
- E aí, vamos comer algo todos juntos? - Ben sugeriu a nós cinco( Tom, Louise, Valéria, Dante e eu).
- Ixi, amor, eu preciso ver a Melissa.
- E a Louise e eu precisamos selecionar e as melhores. - Valéria disse logo após eu.
- Que tal irem vocês. Os meninos.
- Acho um ótima ideia, sis. - minha irmã logo gostou da minha sugestão, e eles foram.
Seguindo para o hospital, recebi uma mensagem.
"Sua querida Sis esconde algo de você - V."
Fiquei meio encucada, o que será que a Valéria estaria escondendo de mim, e antes de chegar ao hospital recebi uma ligação.
- Senhorita Mckenzie?
- Sim, ela mesma.
- Precisamos do seu depoimento.
- Quando?
- Hoje mesmo se possível.
- Está bem, passo aí as 18 horas.
- Combinado, aguardamos-a. - desliguei o telefone e entre no quarto de Melissa.
- O que foi,menina?
- Ah, nada.
- Nada?
- Tenho que depôr mais tarde.
- Por causa do acidente?
- É. Mas, não sei o que querem de mim.
- Foram falar com o Dan hoje de manhã.
-  E aí?
- Bom, parece que estão desconfiados que sua irmã planejou o próprio sequestro.
- Que loucura! Por que ela faria isso?
- Não sei, mas sequestros geralmente tem pedido de dinheiro em troca da pessoa, ou sei lá acabam maltratando a pessoa. E a Valéria voltou super bem.
- AH, não acho que ela planejaria o próprio sequestro.
- Acho que seria loucura demais.
- E bota loucura nisso. Ela ficou desaparecida por 8 meses.
- Então. Mais me conta como foi que você e o Benjamin voltaram?
- Não gosta mais dele?
- Ah, amiga, acho que que já faz um tempo que não gosto, mas nem percebi. Fiquei tão preocupada em ficar com ele, que nem notei que já não gostava dele.
- E quando percebeu isso?
- Quando ele veio me visitar no hospital. Tipo, eu gosto dele, mas como amigo. 
- Que bom, me sinto mais aliviada.
- Mais agora me conta. 

Ficamos conversando por um tempo, até que tive que ir depôr. Sentei numa cadeira dura da delegacia, esperei, e esperei mais...


CONTINUA....

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Continuação parte 33 versão Valéria

- Olá, pessoal, de novo! Então como ia dizendo no começo do dia meu nome é... Dante.
- Você veio de onde? - Minha irmã perguntou.
- Sou da cidade vizinha.
- Cara, você é do time de futebol, ou dos nerds? - Tom foi logo perguntando, foi meio ríspido até.
- Gosto de futebol, mas prefiro fazer amizade com os nerds, pois eles  tem mais essência, porém, entretanto, sou do grupo dos músicos. - as meninas suspiravam e os meninos bufavam  e eu mais a Louise só riamos.
A aula terminou, e quando estávamos saindo, Dante me puxou.
- Ei!
- Oi. - sorri.
- Você pode me ajudar?
- Depende. - claro que eu podia.
- Preciso me aproximar do Ben.
- Então se torne amigo dele, não é difícil.
- Ele não deve gostar de mim.
- Por quê?
- Porque nenhum dos garotos vai coma minha cara.
- Eu nem imagino porque! - ri sozinha e ele ficou me olhando. - Desculpa.
- Que seja! Pode me ajudar ou não?
- Você é grosseiro hem!
- Todo mundo tem um defeito. - sorriu e piscou os olhos.
- Você se acha muito bonito, não é?
- Eu não acho, mas as meninas sim.
- Tudo isso só por causa do seu par de olhos azuis, se não você estaria perdido. -  não mesmo ele continuaria lindo.
- Então eu não faço seu tipo?
- Não. - faz o tipo de qualquer uma.
- Interessante.- falou pensativo. - Gostei de você.
- Quem não gosta?!
- Parece que temos muito em comum. - ele riu.
- Bom, estou indo pro meu treino, E hoje é dia de escolher a equipe, minha irmã vai competir, e seu irmão com certeza irá assistir, por que não vem ver também?!
- Não fale alto... - olhou pros lados. - Sobre ele ser meu irmão.
- Ok, não precisa se apavorar. - comecei a andar.
- Ei! Onde vai?
- Pro treino... Darffff, eu disse.
- Ah.
- Você não vem? - falei sem parar de andar e ele logo veio atrás.
Entramos no ginásio e não teve uma alma viva naquele lugar que não parou sua conversa pra nos olhar.
- Essa Valéria não perde tempo. - umas garotas cochichavam quando passávamos.
- O que ela tem que eu não tenho? - outra garota falou um pouco alto de mais porque não só nós ouvimos como quase todos.
- Bom, você quer mesmo saber? - Dante a questionou na frente de todos, e eu o olhei pasma.
- Dante, deixe ela em paz. - o puxei, por um momento fiquei com dó da garotinha nerd de óculos.
Nos sentamos, e finalmente todos voltaram a conversar.
- Oi, Dante. - Valentina o cumprimentou assim que nos sentamos.
- Olá.
- Essa é minha irmã Valentina e esse é o namorado dela Benjamin. - fui logo apresentando, e eles se cumprimentaram.
- Você joga futebol, Ben?
- Iii, veí, nem jogo, prefiro um basquete.
- Maneiro. 
- Mais acabei de fazer uma cirurgia pra ajudar uma amiga, então nunca mais basquete profissional.
- Por que doou então?
- Ela iria morrer.
- Corajoso e muito nobre da sua parte.
- É, mas não quero reconhecimentos não.
- Esse é meu namorado, um cara de coração enorme. - Valentina beijou Ben no rosto.
- Pronta, sis? - perguntei mudando o rumo do assunto.
- Não sei, espero que sim. - ela se levantou. - Me desejem sorte. - desejamos todos e ela já foi descendo até a quadra onde vai competir.
- Bom, garotos, vou lá fazer minha parte. 
- Vai lá jurada. - Ben disse e eu desci bem de vagar tentando ouvir a conversa dos dois.
- Você está saindo com a Val?
- Não, digo, sim... Quer dizer, mais ou menos.
- Ela é muito gente boa. 
- Dá pra ver.
Quem sabe não entra pra família.

CONTINUA....